sábado, 11 de julho de 2015

# Entrevistas # Filipe Keil

«Sinto que foi a música me escolheu e não o contrário.»

Tiago Batista é o nome que se esconde atrás do projeto musical Filipe Keil. Foi aos 15 anos que Tiago se mostrou a Portugal através da sua participação na primeira edição do Festival da Canção Júnior. Mais tarde, em 2013, apresentou-se, pela primeira vez, como Filipe Keil no programa da sic, Factor X, onde integrou o grupo Yeah!Land! que conseguiu chegar às galas em direto.
Esta semana o blogue Viagens pelo Mundo teve a oportunidade de colocar algumas questões ao jovem, de forma a perceber um pouco mais sobre o seu percurso musical e este seu interesse pela área da música.



Com que idade percebeste que era a música o trajeto que querias seguir no futuro?
Tinha quatro ou cinco anos quando comecei a tocar as primeiras melodias no piano da minha sala porque ia aprendendo de ouvido a tocá-las. Tinha uma enorme curiosidade sobre os sons e a construção musical. Ficava cativado ao ouvir certas músicas e passava horas a imaginar novas melodias e letras. Como consequência da minha infância resolvi desenvolver este gosto. Fui amadurecendo até hoje sempre com esse objetivo porque sinto que foi a música me escolheu e não o contrário.

O que é que te levou a participar no Festival da Canção Júnior, em 2006?
Vi o anúncio na televisão e achei logo que era a altura certa para me aventurar num concurso que promovesse jovens artistas. Tinha uma enorme vontade de partilhar as minhas ideias.

Apesar de não teres ganho, com certeza aprendeste imenso. Qual foi a maior lição que a tua participação no Festival RTP te deu?
Aprendi imenso em relação ao mundo do espectáculo, da performance e da televisão. Conheci algumas pessoas que ainda hoje guardo com muita estima. A maior lição que tirei foi a importância de conhecer outros artistas, outras histórias e viver novas experiências. 

Essa não foi a tua única participação num programa televisivo. Há dois anos atrás tiveste a oportunidade de voltar ao ecrã no programa Factor X, na SIC. O que guardas dessa experiência?
Foi uma experiência incrível onde aprendi imenso. Conheci pessoas incríveis, não só concorrentes como elementos da produção. Foi uma aventura intensa porque foram três meses de trabalho árduo que me deu uma boa base para continuar o meu caminho.

Quando entraste para o programa afirmaste-te como “Filipe Keil”. De onde surgiu o nome e porquê “Filipe Keil” e não “Tiago Batista” ?
A mudança de nome surgiu pouco antes do Factor X com o lançamento do single Kind of Funny. O meu objetivo foi dar uma imagem mais pop às minhas ideias com este novo apelido. Na altura andava a namorar este nome e "adotei-o" tendo em conta referências como a Maria Keil ou o Alfredo Keil. 

Esperavas chegar às galas num grupo? Quais consideras ser os benefícios e as desvantagens de participar em grupo e não a solo?
Quando entrei no programa queria seguir a solo mas depois, com a proposta do Paulo Ventura, achei uma excelente oportunidade poder experimentar um outro formato artístico. Há sempre vantagens e desvantagens mas partilhar esta experiência com mais quatro artistas foi, sem dúvida, o maior desafio e também o maior benefício.

Após o fim do programa foram poucas as vezes que ouvimos falar dos Yeah!Land! Seguiram todos rumos diferentes? Ou ainda mantêm contacto uns com os outros?
Ainda mantemos contacto, um pouco mais reduzido. A nossa distância geográfica não ajuda muito mas considero que o nosso grupo ficou em stand-by. Se surgirem novas propostas o grupo tem todas as condições para continuar. 

Um dos membros do grupo, Paulo Sousa, está neste momento a participar num outro programa da SIC. Como vês a prestação dele?
Acho que é sem dúvida o programa certo para o Paulo. Eu considero que tem todas as condições para sair vencedor do programa. Evoluiu imenso desde o Factor X e eu estou orgulhoso dele.

Como achas que a música é vista em Portugal? É um facto que é difícil viver só da música no nosso país. É um objetivo teu tornar a tua música internacional?
O público Português é muito exigente, talvez seja esse o maior desafio. Felizmente a música Portuguesa está a ter maior impacto porque os Portugueses ouvem cada vez mais o produto nacional. É um mercado reduzido e esse é o factor que devemos ter em conta. Eu adorava levar a minha música o mais longe possível mas a minha ideia centra-se na criação de uma boa comunidade Keil com as pessoas que me apoiam e gostam do meu trabalho. Adorava incentivar os Portugueses à criatividade e à valorização da diferença, havendo um lugar para todos. Tudo o resto é sempre bem-vindo.

Que mensagem quiseste transmitir com o teu primeiro single Contigo?
Achei que fazia sentido como primeiro single lançar um tema em jeito de homenagem. É sem dúvida graças às pessoas que eu conheci e que me influenciaram que eu aprendi a ser o que sou hoje e é também graças às pessoas que estão ao meu lado que eu sigo sempre com vontade de continuar o meu trabalho.

Fala-nos um pouco do teu EP. O que é que ele nos traz de novo? O que é que nos diz sobre ti?
Este primeiro EP foi uma base. Uma primeira intenção, um ponto de partida para o que vem a seguir. As músicas do EP KEIL fazem parte da minha evolução musical e por isso considero que sejam completamente genuínas pois são resultado de experiências que vivi. É um conjunto de influências que partilhei com Liberdade que resultaram num EP mais melancólico e saudosista, seguindo influências eletrónicas.

Para aqueles que só te conheceram recentemente e que querem seguir mais de perto o teu trabalho, tens novidades que nos possas contar?
Estou a trabalhar em novas ideias com o Gustavo Almeida (Liberdade). Temos uma química musical muito intensa e interessante e eu adoro trabalhar com ele. Para já ainda é cedo revelar mas estamos a pensar explorar novos caminhos. Vou dando sempre as novidades nas minhas páginas oficiais. Sigam-me pois tenho novidades para breve. ;)

Por fim, carateriza o Filipe Keil numa música?
Uma música minha seria sem dúvida o tema Kind of Funny porque foi com este tema que surgi como Filipe Keil. Uma música de outro autor seria o clássico Somewhere Over The Rainbow porque representa a minha infância e o lado do sonho que tento preservar e transportar em tudo o que faço. 
Filipe Keil termina esta entrevista deixando uma mensagem a todos nós «Sigam sempre os vossos sonhos e nunca se esqueçam quem são.»


Para terminar, vou deixar aqui alguns links de locais onde podem seguir e acompanhar o trabalho do Filipe Keil assim como alguns vídeos e músicas suas. Valorizem mais este talento português e acolham o trabalho dele (que por sinal, é muito bom!)


Página Oficial: Filipe Keil
Youtube: Filipe Keil
Instagram: Filipe Keil
Blog: Filipe Keil


6 comentários:

  1. Adorei o post, vou olha algum vídeo sim. Estou seguindo aqui, beijoooooooos
    Blog Apenas Diles /
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  2. Isso sempre acontece comigo. As vezes parece que o compositor te conhece.
    Beijos, adorei o post!
    http://dizaithais.blogspot.com.br/

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  3. amei o post, e ea entrevista, sem contar que ele é lindo rsrs
    beijos http://www.blogdaxavier.com.br/

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  4. Ahahah bolas, já viste a quantidade de coincidências?! Vens a Lamego regularmente e és de super perto. O mundo é mesmo pequenino :D
    Da próxima vez já sabes... Não te esqueças :D

    Já que cá estou... Vou tentar aproveitar ao máximo :D

    Mais uma vez adorei a entrevista. É impressionante aquela sensação que temos quando estamos a ouvir uma musica e pensamos "ok, ele escreveu isto a pensar em mim e nos meus dilemas!"

    O post de hoje é especial... E dedicado a todos vocês :D
    InstagramFacebook Oficial PageMiguel Gouveia / Blog Pieces Of Me :D

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  5. Adorei a entrevista. Mais um excelente artista, que tem tudo para chegar longe!

    r: Muito obrigada *.*

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Até logo, Diamond!

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