domingo, 30 de outubro de 2016

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Amadurecer é viver

quinta-feira, outubro 27, 2016 1 Comments
A vida dá-nos muitas coisas boas, mesmo que às vezes seja difícil ver isso. Uma dessas coisas é termos a oportunidade de amadurecer à medida que os anos passam. Mas o que será, de facto, o amadurecimento? Como será que amadurecemos?
Quando eu era pequena, tudo o que mais queria era tornar-me adulta. Achava o mundo dos adultos fascinante. Adorava toda aquela independência e maturidade. Consoante os anos foram passando fui percebendo que a maturidade é fruto do amadurecimento. À medida que vamos crescendo vamos, consequentemente, amadurecendo. E esse amadurecer nasce das experiências que vivemos ao longo da nossa vida. Cada experiência nova contribui para o nosso crescimento enquanto seres humanos e traz novas aprendizagens. Aprendizagens essas que nos fazem amadurecer a cada dia que passa.
Hoje, já entrei no mundo dos adultos. Cresci e, consequentemente, amadureci. Amadureci e continuo a fazê-lo todos os dias. Como? Como toda a gente. Aprendi a retirar uma lição de vida em cada coisa menos boa que me aconteceu. Sim, porque uma das coisas que aprendi foi que o maior crescimento provém das fases menos boas da nossa vida. Atrevo-me mesmo a dizer que essas são as mais importantes de todas. Os sucessos são importantes, claro, mas os fracassos são essenciais. Porque é graças a eles que aprendemos a levantar-nos. E é esse levantar depois da queda que nos faz seres mais maduros. São os fracassos que nos obrigam a crescer e a saber lidar com as coisas sozinhos. E é assim que conquistamos a liberdade, independência e felicidade. Afinal, só somos verdadeiramente independentes quando atingimos um determinado grau de maturidade.

Posto isto, considero o amadurecimento uma forma do destino nos dar a oportunidade de provarmos a nossa humanidade perante a grandeza da vida. O amadurecimento aparece quando não deixamos que a vida nos controle por completo mas aprendemos a agir em conformidade com ela. Somos seres humanos amadurecidos quando nos relacionamos com a vida. Quando ela nos dá e nós damos em volta. Só assim é possível viver. Só assim é possível ser realmente feliz.



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domingo, 23 de outubro de 2016

Música da Semana #58

domingo, outubro 23, 2016 6 Comments


Já há algum tempo que acompanho as Little Mix e adoro o trabalho delas! Acho que são artistas super completas e formam um grupo fantástico! Esta Hair é uma das músicas atuais delas que mais gosto. Estou completamente viciada e esta semana ainda não consegui não dar "play". 


Já conheciam a música?
O que acham? :)


quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Opinião: «Ice Age: Collision Course»

quarta-feira, outubro 19, 2016 15 Comments
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Ice Age: Collision Course ou A Idade do Gelo: O Big Bang é um filme de animação infantil em 3D norte-americano, produzido pela 20th Century Fox em 2016.


Vi este filme há algumas semanas e adorei. Confesso que sou uma apaixonada por filmes de animação e que esse gosto tem vindo a aumentar ao longo dos anos (não tivesse eu uma criança dentro de mim).
É um filme super engraçado e que ao mesmo tempo não deixa de lado a vertente emocional. Sou da opinião de que os filmes de animação são aqueles que mais mensagens nos passam e que nos sabem contar histórias de vida de uma forma diferente mas que não deixa de ser tocante. Este é um desses filmes. O seu lado mais cómico não nos impede de reparar na forma como nos mostra o poder da amizade, da família e do amor. E é isso que mais me toca: a capacidade de nos mostrar realidades tão diferentes em forma de animação e com personagens que são animais. 
Para além disto, o visual colorido, o diálogo e as referências para os mais adultos colam-nos completamente ao ecrã. É aquele tipo de filmes feito a pensar não só nos filhos mas também nos pais. 
Acerca da história, não vos vou dizer nada. Prefiro que sejam vocês a ver e a descobrir. Recomendo vivamente uma sessão de cinema aí em casa com os mais pequeninos (caso existam). Prometo que gargalhadas e emoção não vão faltar! :)

Já viram o filme, internautas?
O que acharam?


domingo, 16 de outubro de 2016

Música da Semana #57

domingo, outubro 16, 2016 3 Comments



Apesar de tudo o que se diz sobre ele, eu acho o Justin Bieber um artista no verdadeiro sentido da palavra. Podemos ou não concordar com a sua forma de ser ou estilo de vida mas que ele sabe cantar, sabe. E esta Company é uma das provas disso. Na minha opinião, é das melhores músicas dele e o videoclip está muito bem conseguido! Confesso que o Justin me tem surpreendido bastante a nível musical. Cada vez gosto mais do trabalho dele.

sábado, 15 de outubro de 2016

quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Os rufias de argolas nas orelhas

quinta-feira, outubro 13, 2016 2 Comments
Tenho 21 anos e vivo no século XXI. Como tal, tenho amigos homens que aderiram ao uso de argolas nas orelhas, tatuagens e afins. Uma coisa normal para mim, mas anormal para outros.
A verdade é que cada vez mais acho que vivemos numa sociedade em que toda a gente diz “cada um é livre de fazer o que quer” ou “cada um é como é” e, no final de contas, as coisas são tudo menos como se diz. Isto porque é fácil dizer “a vida é dele” mas é difícil não julgar. E se antes eu achava –na minha ingenuidade- que, finalmente, as pessoas começavam a aceitar que a aparência não define personalidade, agora vejo que não. Infelizmente ainda há muita gente que acha que a aparência influencia a personalidade. Afinal, é impossível que um homem que usa argolas ou esteja todo tatuado seja um santinho. A esses já ouvi chamar de tudo. São os rufias, os que arranjam inúmeros problemas, os que estão sempre metidos em confusões e que de santos não têm nada. E quando perguntamos às pessoas que pensam isso deles o porquê de os apelidarem assim, não têm argumentos. Talvez porque eles não existam. Talvez porque a única lei pela qual se regem os seus comentários são as “argolinhas” que denunciam que aquele ser é um marginal. Mesmo que não o seja. Um único objeto que em nada devia influenciar uma opinão. Um pequeno objeto que é tantas vezes alvo de preconceito. E depois falamos de igualdade. Queremos igualdade entre homens e mulheres porque todos nascemos para termos os mesmos direitos. Mas depois julgamos um homem por querer usar um brinco ou uma argola. Ele é o marginal. E na mulher? É uma coisa perfeitamente normal. Ele faz a depilação e passa creme na pele? É gay. E a mulher? Coisa normal. Pois, mas o que falta entender é que o “normal” é uma coisa relativa. E quando vejo um amigo meu ser insultado por usar argolas e ter “aspeto de marginal” só consigo pensar que a aparência dele é normal. Porque é, de facto, normal a partir do momento em que cada um é livre de vestir o que quiser e fazer o que quiser do seu corpo. Mas, pelos vistos, para outras pessoas isso é anormal. E não só é anormal como é algo alvo de reprovação. Talvez seja por isso que há tantas injustiças. Porque, para tanta gente, os verdadeiros marginais (mesmo que o sejam) nunca vão ser aqueles que se vestem de acordo com a ocasião, têm o corpo como veio ao mundo e usam o cabelo perfeito. Os marginais vão ser aqueles que usam argolas nas orelhas, gastam dinheiro a fazer inúmeras tatuagens e usam roupas rasgadas e largas, mesmo que no final do dia sejam esses as melhores pessoas do mundo.

E chamam a isto igualdade? Não deveria ser chamado preconceito? A igualdade só vai existir quando deixarmos de avaliar as pessoas pela aparência que possuem ou pelos gostos que têm. A igualdade é sermos todos respeitados por aquilo que somos independentemente do estilo de vida que temos. Todos temos direito a sermos nós próprios mas, acima de tudo, todos temos o direito de não sermos julgados por sermos o que somos. A verdadeira essência da liberdade é essa: sermos o que queremos ser.

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segunda-feira, 10 de outubro de 2016

As tecnologias na educação

segunda-feira, outubro 10, 2016 3 Comments
Falemos de tecnologia. Essa coisa que está sempre a evoluir e que entrou na nossa vida para ficar. Essa coisa que entrou na vida dos mais pequenos e a mudou tendo em conta o passado. Falar de tecnologia não é fácil já que esta é composta por inúmeras vantagens e desvantagens.
A verdade é que as tecnologias móveis chegaram e conquistaram o mundo dos mais pequenos. Atualmente, é muito fácil usar as tecnologias no que diz respeito ao ensino. Muitos são os professores que olham para estes dispositivos como inimigos da aprendizagem já que acreditam que estes evitam o contacto com o papel, os livros e que são uma fonte de distração. Mas não será possível incorporar estes dispositivos móveis no ensino de forma positiva? Acredito que sim. Claro que há inúmeras desvantagens mas isso não impede que os jovens possam aprender utilizando a tecnologia. Em primeiro lugar, porque existem inúmeras app’s que podem ajudar a desenvolver a aprendizagem. E em segundo lugar, porque estes dispositivos contêm imensas informações úteis para esse desenvolvimento. Claro que o contacto com o papel, com os livros e com tudo aquilo que antecede a tecnologia é o mais importante. Mas uma coisa não impede a outra e acredito que o ideal será uma junção entre ambos. Afinal, utilizar a tecnologia não é recusar tudo o resto. Trata-se apenas de alargar os horizontes e aceder mais rapidamente e instantaneamente a um maior conjunto de informações úteis ao nosso estudo. E não creio que isso seja negativo, muito pelo contrário. Esses dispositivos móveis acabam por trazer mais facilidade e rapidez a quem os utiliza e, desta forma, não vejo qualquer problema em incorporá-los no ensino. Ensinar consiste em incutir uma série de conhecimentos em alguém usando, para isso, os melhores métodos de forma a que as aprendizagens sejam devidamente apreendidas pelo aluno. E a tecnologia é um desses métodos. Tendo em conta a quantidade de sites e aplicações que promovem a aprendizagem, penso que é produtivo introduzi-la no ensino.

Assim sendo, e ao contrário do que muitos pensam, introduzir dispositivos tecnológicos no ensino não significa acabar com os métodos utilizados antes do aparecimento destes. Significa apenas um complementar de métodos. Uma junção entre formas de aprendizagem que dão ao aluno um maior leque de possibilidades e, consequentemente, uma maior vontade de aprender.


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domingo, 9 de outubro de 2016

Música da Semana #57

domingo, outubro 09, 2016 3 Comments


Que o Diogo Piçarra é o meu artista português favorito já toda a gente sabe. O que pouca gente sabe é que esta é a música que me deixa com lágrimas nos olhos SEMPRE que a oiço. A união entre a voz do Diogo, a letra, a música e o sentimento transmite-me uma sensação inexplicável e se pudesse eleger uma música que marcou a minha vida seria, sem dúvida, este Sopro.


O que acham da música, internautas? :)

sábado, 8 de outubro de 2016

Zé da Branca: “Queria apenas ver o meu trabalho árduo valer a pena.”

sábado, outubro 08, 2016 5 Comments
Zé da Branca é uma personagem que surgiu no filme “Estrondo” que, após participar em diversos filmes/vídeos, conquistou o público português através do seu humor contagiante.

Nesta entrevista, o jovem fala-nos um pouco mais sobre si e sobre o que podemos esperar dele no futuro.



Fala-nos um pouco do Zé da Branca.
Zé da Branca é uma personagem tirada da minha cabeça. O nome foi escolhido pelo meu caro amigo Alexandre Santos. Eu apenas fiz a personagem como achava melhor, com bastante brincadeira, muita galhofa e uns toques de parvoíce. Humor exagerado, digamos assim. Zé da Branca é e sempre será o gajo do estrondo, penso eu.

Como foi fazer parte do “Estrondo”?
Fazer parte do estrondo foi uma experiência brutal. Tanto no que toca a fazer a personagem, como conviver com a malta toda do projeto. Foi das melhores fases da minha vida. Mudou muita coisa no meu dia a dia depois do filme/curta/video!

De todos os filmes/vídeos em que participaste qual foi aquele que te deu mais gozo?
Sem dúvida alguma, O Estrondo!

Porquê?
Como já falei, o estrondo mudou muita coisa na minha vida. O valor que as pessoas dão depois na rua, as passagens por muitos sítios, convívio com várias pessoas, diversidade de sentimentos e bastante humor!

A comédia já nasceu contigo? Ou foi-se desenvolvendo ao longo dos anos?
A comédia não nasceu comigo, a comédia foi crescendo comigo, fui ganhando um certo gosto por fazer as pessoas sorrir/rir.


O que pretendes transmitir às pessoas através do humor?
Através do humor pretendo apenas fazer alguém se interessar pelo meu trabalho e esforço. Não é apenas fazer cara de parvo e dizer palavrões que quero chegar ao riso das pessoas, quero que as pessoas se riam por vontade e não forçar a que o façam. Queria apenas ver o meu trabalho árduo valer a pena.

O feedback das pessoas ao teu trabalho tem sido bastante positivo. Esperavas receber tanto carinho por parte do público quando entraste nesta aventura?
Nunca pensei que fosse assim tão viral e chegássemos a tanta gente. É muito bom quando o que fazes dá frutos e as pessoas conhecem isso. Ainda continuo a receber mensagens de apoio, na rua também continuam a abordar, a cumprimentar e a pedirem foto, apesar de estar um pouco afastado. Isso é muito bom mesmo!

És muito abordado na rua? O que é que te dizem?
Na rua, como já havia dito, ainda sou abordado por algumas pessoas, não tanto como quando saiu o filme, mas sim, ainda sou abordado com bastante empolgação. Alguns pedem fotos, outros cumprimentam e ainda há os que só citam frases do filme. É muito bom!

Como é a tua relação com o Alexandre Santos?
A minha relação, neste momento, com o Alexandre é boa. Estivemos numa fase em que foi um para cada lado, pois seguimos caminhos diferentes, mas agora temos falado e mantemos uma relação de amizade, acima de tudo, boa. Foi com ele e com os restantes elementos do estrondo que tivemos o sucesso todo, portanto é um amigo para muitos e longos anos.

Para terminar, o que podemos esperar de ti daqui para a frente?
Daqui para a frente, só o tempo dirá. Para já estou num trabalho em que me limita imenso o tempo, mas espero voltar à carga com o melhor que esperam de mim. Quando menos contarem o Zé volta, com muita palhaçada à mistura! Aproveito para agradecer a todos que nunca se esqueceram de mim e obrigado pela entrevista. Do vosso palhaço de serviço, até já!


Terminada esta entrevista resta-me agradecer ao nosso Zé da Branca por ter aceite responder às minhas questões e, acima de tudo, pela disponibilidade.


quinta-feira, 6 de outubro de 2016

A vida não é justa, pois não? E nós, somos?

quinta-feira, outubro 06, 2016 2 Comments


Hoje, só quero que olhem bem para esta cara. Não olhar como olham para as notícias que lêem na diagonal. Mas olhar a sério, analisar cada feição e o que o olhar transmite. Esta pessoa para a qual estão a olhar já não está aqui. Não vai poder crescer, ter filhos e partilhar tantas aventuras com os seus amigos. Esta pessoa para a qual estão a olhar tinha 14 anos. Uma criança, portanto. Perante a vida, era uma criança, afinal, o que são 14 anos quando se tem uma vida pela frente? São uns míseros números numa vida sem fim. Mas esta teve fim. E teve fim porque vivemos numa sociedade que cada vez mais caminha para o abismo. A verdade é que vivemos na época dos “thug life”, do “swag” e da “vida loka”. Para quê teres uma discussão produtiva com alguém para tentar resolver as coisas quando podes simplesmente libertar toda a raiva que há em ti e espancar a pessoa em questão? É tão mais “cool”. Dá-te muito mais aquele ar de mauzão com quem ninguém se mete e que é respeitado pelo famoso círculo de amigos “rebeldes” que adora mostrar que está sempre ali para o seu amigo mais patrão que não faz mais nada pela vida a não ser vestir “Obey” e arranjar conflitos.

Agora deixando a ironia completamente de parte, apesar de não conhecer este miúdo, é com os olhos húmidos que aqui escrevo isto. Tentei calar-me mas não consegui. Não consegui porque um dia quero ser mãe e este podia ser o meu filho. Não consegui porque tenho um irmão mais novo que podia ser ele. Mas não é. E acho que é assim que muita gente pensa “não me pertence”. Mas e se pertencesse? O problema é mesmo esse. Nunca queremos saber daqueles que “não nos são nada” e fechamos os olhos. Não estamos atentos ao que os outros fazem e muito menos nos caminhos que eles seguem porque “não temos nada a ver com isso”. Mas será que não temos mesmo? Não é dever da sociedade proteger este e tantos outros jovens? Já tive 14 anos e sei que na adolescência achamos que somos os donos do mundo. Tudo o que fazemos está certo e não viramos as costas a um conflito porque “não somos cobardes” nem “meninos da mamã”. Mas também já tive 17 e sei que, nestas idades, três anos fazem toda a diferença não só a nível físico mas também mental. E não sei como é que alguém quase a atingir a maioridade não consegue usar a cabeça e distinguir o certo do errado. Porque chegar aos 18 anos é tornar-nos adultos e “Uau! Já posso tirar a carta de condução”, “Mãe, já não mandas em mim porque já sou independente” mas depois são estas as atitudes que se vêem. E morrem aqueles que tinham uma vida pela frente. Talvez um futuro promissor. Tenho a completa certeza que um dia aquele jovem se vai arrepender e o maior julgamento a que vai ter de responder vai ser a sua própria consciência. Certamente, um dia vai ser pai. O seu filho vai ter os naturais “arrufos da idade” com os colegas por causa das mil e quinhentas namoradas que vai ter durante a vida e das duas uma: ou o ensina a conversar e resolver as coisas ou ensina-lhe o que tão bem sabe, resolver as coisas usando as mãos (e não só, pelos vistos).
Neste momento, meio mundo está mais preocupado em discutir o triângulo amoroso que originou esta morte do que propriamente a morte. A namorada que andava com os dois ao mesmo tempo, o ex-namorado que matou o namorado atual, a namorada que não fez nada para ajudar o namorado e tantos rumores que correm nas famosas redes sociais que deviam servir para divulgar o caso e não para mexericos. Enquanto meio mundo discute este acontecimeto, eu limito-me a olhar para esta fotografia como vos pedi que o fizessem. Confesso que às vezes até choro. A vida não é justa, pois não? E nós, somos? Não sei se seremos. Não nos cabe a nós proteger os “Gonçalos” deste país e denunciar os “Mários”? A vítima precisa de ajuda mas o agressor também. Um jovem problemático torna-se um adulto igualmente problemático se não for ajudado/castigado por aquilo que faz erradamente. E, neste momento, acho que um castigo severo é a melhor salvação. Um castigo que ensine que ser “thug life” não é assim tão fixe. E que espancar alguém até à morte não é ser “patrão”, é destruir uma família, fazer uma mãe sofrer até ao fim da sua vida por ter perdido o seu filho. Um filho que ela deu à luz mas que um idiota qualquer lhe tirou. Não sou a favor da justiça pelas próprias mãos, mas sou a favor de que se pague por aquilo que se faz. Haja ou não arrependimento. E, por isso, só peço que se faça justiça! Não a justiça que se tem visto ao longo dos anos mas justiça a sério!
Agora que olharam bem para esta cara, como vos pedi, estejam atentos a futuros “Gonçalos” e “Rubens”. Não ignorem os jovens só porque “dão umas passas” e “têm a mania”. Jovens são jovens. Uns mais indefesos que outros, é verdade. Mas todos precisam de ser integrados pela sociedade e não serem ignorados só porque “não são o nosso estilo” ou fazem coisas que não nos agradam. Afinal, um ser humano é sempre um ser humano e ninguém merece morrer tão jovem.
A ti, Gonçalo, acredito seriamente que estejas num lugar melhor do que este sítio horrível a que chamam “sociedade”. Acredito que faças falta a muita gente aqui em baixo mas também acredito que os que amamos ficam sempre junto de nós de alguma forma. Apesar de não te ter conhecido, choro por ti como se tivesses passado pela minha vida porque é impossível ficar indiferente a uma coisa destas. Porque também tu foste um Capaz! Descansa em Paz, onde quer que estejas!

Publicado em Capazes.


domingo, 2 de outubro de 2016

sábado, 1 de outubro de 2016

Rui Unas: «Eu acho que percebem que não levo nada demasiado a sério e o único propósito é divertir.»

sábado, outubro 01, 2016 9 Comments
Rui Unas é um apresentador, produtor e ator português que, em 1995, começou a colaborar com a RTP.
De 1995 até agora foram vários os projetos televisivos de Rui. Por sua vez, no que diz respeito a programas de rádio, o seu percurso começou há cerca de vinte anos atrás na “Rádio Seixal”, passando também pela Antena 1, Antena 3 e RFM. Para além disto, Rui é um fenómeno nas redes sociais e ainda dá cartas como ator. Atualmente interpreta Tomané na novela “Amor Maior”, na SIC.

Nesta entrevista, Rui Unas fala-nos do seu percurso até aqui e da sua nova personagem na nova novela da SIC.



O Rui é apresentador, produtor, locutor, ator e ainda nasceu com uma veia virada para o humor. Qual das atividades o preenche mais?
A atividade de produtor e comunicador.

Há cerca de vinte anos conquistou o mundo através da Rádio Seixal. Como foi lá parar?
Através de um concurso que fiz quando tinha dezassete anos.

A partir daí apresentou alguns programas na RTP e, mais tarde, na SIC. O que é que mais o cativa no mundo televisivo?
A possibilidade de entrar na casa das pessoas a seu convite.

E como foi parar ao mundo da representação?
Através de um convite do Antonio Pedro Vasconcelos para o filme "Os Imortais".

Um apresentador também tem de, muitas vezes, ser ator?
Sim. Há sempre uma personagem que se cria!

O Rui costuma aliar esse seu lado humorístico à música. Como se sente ao ver que o público reage tão bem a todo o sei trabalho?
Não sei se reage bem a todo o meu trabalho. Eu acho que percebem que não levo nada demasiado a sério e o único propósito é divertir.



Teatro ou cinema? Qual o cativa mais?
O cinema é mais cativante.

A verdade é que tem canalizado muito a sua atenção para o lado da internet. Considera que, atualmente, é muito mais fácil chegar ao público através das redes sociais ou canais como o youtube?
Sim. Por isso a minha atenção e capacidade criativa e de produção está na internet.

Fale-nos um pouco acerca do “Maluco Beleza”.
Nasceu como um podcast e hoje é um espaço de conversa, mas pretende ser uma plataforma de conteúdos vários ligados a conversa, humor e música.

“Amor Maior” é a nova aposta da SIC. O que é que nos pode dizer sobre esta nova personagem que interpreta?
É o Tomané. Uma personagem caricata que vive em Alfama e conduz um Tuk Tuk. É um romântico.

Para terminar, porque é que Portugal deve seguir esta nova novela?
Porque tem um leque de atores muito interessante e é uma novela que arrisca na linguagem televisiva e tem uma(s) história(s) densa(s) e dramática(s).



Terminada a entrevista resta-me agradecer ao Rui pela disponibilidade e, acima de tudo, por ter aceite responder às minhas questões.



Até logo, Diamond!

Obrigada pela visita!
Volta Sempre :)