segunda-feira, 27 de março de 2017

Dia Mundial do Teatro

segunda-feira, março 27, 2017 6 Comments
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Todos nós amamos alguma coisa desde pequeninos. Eu amo isto. E amo com todas as forças que existem dentro de mim.
Não me lembro exatamente da forma como este amor começou, talvez porque era muito pequena. Mas lembro-me de me fechar no quarto a representar as minhas próprias peças, porque tinha vergonha de que me vissem a fazê-lo. E lembro-me porque é impossível esquecer aquele sentimento. Acho que se só o pudesse descrever numa palavra seria liberdade. Porque não há nada que me faça sentir mais livre do que o teatro. Seja num palco, na rua ou simplesmente no chão do meu quarto... O que importa é eu estar ali, a fazer aquilo que mais gosto e que melhor me faz ao corpo e à alma. 
O Teatro é sermos mil e uma coisas. É termos mil e um sentimentos. É darmos tudo e acharmos que não demos o suficiente. É entregarmo-nos de corpo e alma (literalmente). E, para isso, é preciso paixão. E é essa paixão que me move há, sensivelmente, 6 anos. 
Não há sentimento mais indescritível do que este. Não há amor mais forte do que este. Se há sentimento que eu sei que vai ser eterno, é aquele que nutro por esta Arte que, para mim, é a mais incrível de todas. 


Feliz Dia Mundial do Teatro!

domingo, 19 de março de 2017

sexta-feira, 17 de março de 2017

RTP aposta em séries portuguesas

sexta-feira, março 17, 2017 2 Comments


Recentemente, a RTP encontrou uma nova forma de dar outra voz à produção cultural portuguesa: através de séries.
Muitas das séries apresentadas pela RTP ao público vieram substituir as novelas, criando uma certa diversidade cultural. Os géneros distintos têm o intuito de diversificar a oferta apresentada pela televisão portuguesa, de forma a captar mais eficazmente a atenção do espetador. A prova disso é que tanto podemos encontrar séries mais dramáticas, como séries mais cómicas. Ou séries mais voltadas para o lado político e outras para o nosso lado mais psicológico.
Na minha opinião, o facto de a RTP ter inserido este tipo de conteúdos na sua programação é bastante positivo, na medida em que promove de forma mais ampla a cultura portuguesa. Já há algum tempo que vemos séries na televisão portuguesa mas, por norma, as séries estrangeiras aparecem em maior número. E, dessa forma, o facto de um canal ter optado por produzir séries portuguesas, com atores portugueses e de renome, dá outro encanto à nossa cultura. A verdade é que a televisão tem um grande impacto na vida das pessoas, daí os conteúdos que ela transmite serem bastante importantes. E se há conteúdos que cada vez são mais procurados quer pelo público mais jovem quer pelo público mais adulto, são as séries. Nesse sentido, penso que a RTP apostou bastante bem na medida em que é benéfico para ambas as partes: o público e a própria estação. Já para não falar que tem um relevo importantíssimo para a cultura do país já que aposta naquilo que é nacional.
Assim sendo, a “ficção para todos os gostos” que nos é apresentada pela RTP pode e deve ser encarada como uma forma de promover a cultura portuguesa e de a expandir ao máximo, mostrando que Portugal não produz apenas boas novelas, também domina outros campos.

Publicado em Repórter Sombra

terça-feira, 14 de março de 2017

Final de «The Vampire Diaries»

terça-feira, março 14, 2017 4 Comments


8 anos depois, assisti ao fim de uma das séries que mais companhia me fez ao longo destes anos. Durante quase uma década fiz parte da percentagem de pessoas apaixonadas pelos irmãos Salvatore.
Esta série foi a primeira. Foi aquela que despertou o meu vício para outras séries. Comecei por me apaixonar pela história dos irmãos Salvatore e depois seguiu-se o sobrenatural, a magia, aquilo que me transportava para um mundo fora da realidade. Durante 8 anos, tive um escape. E foi tão bom poder desligar-me do mundo e deixar-me embalar num mundo completamente paralelo ao meu oferecido por um elenco tão fantástico!
Como tudo tem um fim e o que é bom acaba depressa, no passado sábado, Mystic Falls, entrou no ecrã do meu computador pela última vez. E o final não desiludiu. Os lenços de papel gastos foram muitos e os suspiros tristonhos também. Mas, no fundo, foi um sentimento de realização incrível. Afinal, 8 anos é muita coisa e é como se até eu já fizesse um bocadinho parte da história. Foi um final doloroso e que vai deixar saudades, mas que não consigo deixar de considerar o fim de uma etapa. E o fim de uma etapa significa memórias. E é tão bom guardarmos boas memórias de coisas que ao longo da nossa vida nos fizeram sonhar!
Desta série vou guardar, certamente, as melhores memórias possíveis. Do Damon, vou guardar o seu jeito único de arrancar suspiros. A forma fria como arrancava corações. O sarcasmo constante nas suas afirmações e a forma crua como tentava sempre esconder o coração sensível que, lá no fundo, tinha. Do Stefan, levo a sensibilidade, o romantismo e o heroísmo. Porque, para mim, não há maior herói do que ele. Da Caroline, vou recordar o sorriso sempre constante. Seja por estar feliz, seja depois de uma lágrima. Da Elena, levo as memórias do que é, realmente, amar alguém de uma forma incondicional. Do Enzo, não vou esquecer o sotaque único e o olhar penetrante. Do Matt, fica a certeza de que ele conseguiu ser um mortal mais imortal que os próprios imortais. E da Bonnie... Da Bonnie, guardo a coragem, o sorriso, o verdadeiro significado de amizade... 
Se há coisa que a ficção nos pode ensinar é que até naquilo que não é real há um bocadinho de realidade. O Stefan e o Damon ensinaram-me que mesmo com milhares de conflitos, o amor que sentimos por um irmão pode levar-nos a dar a vida por ele, não há nada mais forte. O Damon e a Elena confirmaram que quando o amor é, realmente, forte sobrevive a qualquer coisa. O Stefan e a Caroline mostraram-me que não há amor sem compreensão e respeito pelas escolhas do outro. O Enzo e a Bonnie provaram que o amor verdadeiro vai além da própria vida. E todos juntos, comprovaram a célebre frase "a união faz a força". Porque não importava o que acontecesse, eles estavam sempre lá para dar a mão uns aos outros.
Amor, amizade e união. Os principais valores que levo desta série, Aqueles nos quais eu acredito piamente. E todos podemos ser convictos que esta série é fantasiosa por aludir ao sobrenatural. Mas os verdadeiros valores que reflete são mais do que reais. E não há nada melhor do que ver seres não humanos a refletir tão bem os valores que são a base da vida humana. 
Agora, e para não sentir tanta saudade e melancolia, vou também eu desligar a minha humanidade por uns instantes. Não há melhor forma de elogiar este elenco maravilhoso.


domingo, 12 de março de 2017

sexta-feira, 10 de março de 2017

Dário Guerreiro: «O humor é a capacidade que algumas pessoas têm de tourear tudo aquilo que a vida tem de mau.»

sexta-feira, março 10, 2017 7 Comments
Dário Guerreiro nasceu em Portimão e afirma que faz da sua "traquinice a sua ocupação". 
O seu gosto pela comédia fez com que, em 2010, criasse o seu canal nyoutube e, em 2012, pudesse vir a fazer stand-up comedy pela primeira vez no Teatro Municipal de Portimão. 
Nesta entrevista, o Dário fala-nos do que tem sido esta experiência e dos seus projetos futuros.



Quando é que decidiste que querias fazer da tua “traquinice” uma ocupação? 
Trabalhava na Bershka num horário que me ocupava as noites. Ao fim de quase ano e meio fora-me proposto que ficasse efetivo na empresa, mas para tal teria que optar, uma vez que o exercício da comédia, nomeadamente os espetáculos de stand-up comedy, eram incompatíveis com os horários da loja. Até então, a comédia era apenas um hobbie que me estava a correr muito bem. Na impossibilidade de compatibilizar as duas coisas, arrisquei em fazer aquilo que me dava mais prazer pessoal, porém menos estabilidade financeira. Foi um impulso que poderia ter tido outras consequências, mas felizmente correu bem. 

Quando criaste o teu canal no youtube esperavas vir a ter tanto sucesso? 
O conceito de sucesso é sempre subjetivo, varia em conformidade com as expetativas de cada pessoa. Quando criei o meu canal, não existiam muitas expetativas associadas. Era apenas uma forma de passar o tempo, dizer e fazer o que quisesse e quando quisesse... Quando criei o canal, não esperava que um dia pudesse vir a ter a quantidade de subscritores e visualizações que tenho hoje, mas à medida que o tempo foi passando e a repercussão dos vídeos foi aumentando, fui acreditando e percebendo que não existem limites para aquilo que poderia alcançar. 
  
O que é que mudou desde então? 
A câmara é melhor. Também tenho mais cuidado com o áudio. Com o aumento significativo de espetadores, nasceu uma necessidade de acautelar a qualidade dos vídeos, mas sem desvirtuar a genuinidade do conteúdo. No entanto, é impossível não me policiar em certos aspetos. Sei que tenho uma audiência considerável e que ela tem expetativas bem definidas em relação a mim e aos meus vídeos, por isso tento não defraudar essas expetativas. Nem sempre sou bem sucedido, mas nunca deixo de tentar. 

Dois anos após teres criado o canal fizeste stand-up comedy pela primeira vez. O que é que recordas desse momento no Teatro Municipal de Portimão? 
A primeira vez em que fiz stand-up foi importante porque esteve muita coisa em risco naquela noite, mais do que eu gosto de admitir. Se tivesse corrido mal tenho dúvidas de que voltaria a tentar subir a um palco. E tinha tudo para correr mal: ninguém que faça stand-up pela primeira vez começa logo a fazer 50 minutos, como me pediram a mim (e eu, ingenuamente, aceitei). Os textos e músicas eram de qualidade precária. Mas o público não fugiu. No fim até aplaudiram. Acarinharam-me e devo-lhes muito por isso. 



A partir daí começaste a atuar em contextos muito variados. Há algum momento que te tenha marcado de uma forma mais especial? 
Nos primeiros anos em que fiz stand-up estava à procura da minha voz, do meu prisma sobre as coisas. Faz parte do processo e eu tive a sorte de integrar algumas comitivas pomposas, com nomes sonantes do humor, numa fase ainda embrionária da minha carreira. A primeira vez que atuei no Solrir, ainda o festival era em Portimão, não me correu muito bem, até um microfone estraguei. Nessa fase, todos os espetáculos foram importantes no processo de me construir enquanto artista. Mas se tivesse que destacar as atuações mais gratificantes, além de todos os LenDários que já fiz, teriam que ser os roasts, quer o do Rui Xará, no Teatro Sá da Bandeira, quer o da SIC Radical, no São Jorge. É um registo que adoro e sinto-me confortável nele. 

A verdade é que todo o trabalho que tens feito já te permitiu atuar com grandes nomes do humor em Portugal. Como tens lidado com o facto de poder atuar no mesmo palco que o Herman José ou o Fernando Rocha? 
É bom. É lisonjeiro. Mas sei que é fruto do meu trabalho. Não me deixo ofuscar por partilhar palco com pessoas tão incontornáveis, trabalhadoras e que admiro tanto. Sempre que aconteceu, tentei aprender ao máximo com eles mas, no final, dei o melhor de mim no palco para que a diferença de qualidade entre eles e eu seja a menor possível e, assim, tentar conquistar junto deles o estatuto de colega. 

O que é que essas experiências te têm ensinado? 
Que ainda não cheguei a lado nenhum e que há muito trabalho pela frente. Para mim é bom que haja quem continue a colocar a fasquia lá em cima, faz-me exigir mais de mim e não permite conformismos.  
  
O que fazes é o que queres fazer para o resto da tua vida? 
Não sei. Não sou de futurologias. O que faço é o que gosto de fazer agora. Depois logo se vê. 

Para terminar, se pudesses descrever o que é o humor numa frase, o que dirias? 
O humor é capacidade que algumas (e só algumas) pessoas têm de tourear tudo aquilo que a vida tem de mau.  




Terminada esta entrevista resta-me agradecer ao Dário por toda a disponibilidade e atenção. 






quarta-feira, 8 de março de 2017

segunda-feira, 6 de março de 2017

Concurso «Melhores Municípios para se Viver»

segunda-feira, março 06, 2017 2 Comments
O "Municípios para se Viver" é um concurso de âmbito nacional que nos dá a conhecer alguns 
projetos que promovem a qualidade de vida nos Municípios Portugueses.
A edição deste ano tem como objetivo principal premiar a criação de projetos municipais que procurem aumentar a qualidade de vida da população do município onde residem quer a nível social, ambiental ou económico. 
A Edição 2017 deste concurso vai realizar-se, então, no próximo mês de Junho, sendo que os prémios serão atribuídos por um júri composto pelo Professor Doutor José Manuel Palma (U.Lisboa), pelo Engenheiro Carlos Seixas da Fonseca (Consultor) e pelo Doutor Francisco Ferreira (ZERO). 
As inscrições já se encontram abertas para todos os Municípios e terminam no dia 31 de Março.


domingo, 5 de março de 2017

Até logo, Diamond!

Obrigada pela visita!
Volta Sempre :)