domingo, 31 de maio de 2015

O que fazer quando falta paciência para estudar?

domingo, maio 31, 2015 0 Comments
Estou no fim do primeiro ano de licenciatura e já acuso cansaço. Arrisco-me mesmo a dizer que nunca me senti tão cansada como me sinto agora. E tudo isto se deve a quê? Estudo, stress, falta de paciência.
Confesso que sou péssima no que toca a saber gerir o meu tempo. Adoro ter sempre montes de coisas para fazer porque detesto estar parada mas, em contrapartida, quando não consigo planear corretamente quando e como fazer as coisas, entro em stress. 
No primeiro semestre foi o descalabro total. Estava o tempo todo nervosa, a pensar na quantidade de coisas que tinha para fazer e estudar e acabava por não desfrutar de nada. Mas agora decidi que ia ser diferente e, de facto, foi. Estou muito mais relaxada, aprendi a gerir melhor o meu tempo e, felizmente, isso refletiu-se nas notas que, até agora, estão bem melhores do que estavam no semestre passado.
Portanto, a conclusão que eu posso tirar daqui e, com os exames à porta, é que quanto mais relaxada estou mais facilmente apreendo a matéria porque ao estudar menos horas, faço por entender melhor as coisas e esforço-me o dobro porque sei que tem de ser para poder desfrutar de tudo o que quero. Estudar não é assim tão mau desde que tenhas uma boa dose de inspiração e de boa disposição contigo. 



terça-feira, 26 de maio de 2015

Opinião: The Humbling

terça-feira, maio 26, 2015 0 Comments
The Humbling ou, traduzido para a nossa língua materna, O Último Ato é um filme dirigido por Barry Levinson e baseado num romance de Philip Roth. Teatro, homossexualidade e diferença de idades são três questões atuais retratadas no filme que nos traz uma mensagem: existem diferenças entre viver o momento e lembrar-mo-nos dele mais tarde. A verdade é que estou totalmente de acordo com esta mensagem.
Primeiramente tenho de confessar que, o facto de o enredo exibir a história de um ator que se dedica de corpo e alma ao teatro mexe muito comigo. O problema reside no facto de o teatro nem sempre ser valorizado como deveria. Já dizia Ney Piacentini, Presidente da Cooperativa Paulista de Teatro, que “cultura é um direito do cidadão como a saúde, educação, moradia e transporte”, e o teatro faz parte dessa cultura porque, do meu ponto de vista, nos alimenta tanto que, à falta de trabalho, os atores, por vezes, entram em depressão profunda porque o país não financia aquilo que lhes dá paixão fazer. E depois vemos histórias como a de Simon Axler- protagonista do filme- que, ao perder a habilidade de memorizar, perde também o sentido da vida, começando a beber e apresentado sinais de stress pois não consegue fazer aquilo que mais ama. E aí está a presença da mensagem que o filme engloba, aquele “não lembrar” dos momentos vividos e que tanta falta faz a Simon.
Por outro lado, se virmos o filme com atenção, percebemos que tudo nele está devidamente enquadrado. As músicas aparecem no contexto teatral, a ação aproxima-se da realidade e os atores apresentam a história como se a estivessem a viver a sério. Histórias tão bem enquadradas como a de Pegeen, que se assume lésbica mas que, ao voltar a sentir uma atração pelo homem que a viu crescer, deixa a companheira e parte para os braços dele. Aqui o suspense é crucial e não conseguimos entender logo que tipo de sentimento há entre os dois, se amor, atração ou apenas um carinho paternal, o que torna o filme ainda mais atraente. Se isto não é real então o que é? O amor é real e a homossexualidade também e, pelo menos no filme, a homossexualidade é aceite sem violência ou discriminação, algo que não é comum na maioria dos filmes já que essa maioria torna-se sempre repetitiva: os homossexuais que são excluídos da sociedade porque amam alguém do mesmo sexo. E vocês podem perguntar “Isso também não é real?” Sim, é. Infelizmente a discriminação ainda é uma constante mas filmes repetitivos não têm aquele impacto que se deseja. Cansa ver sempre o mesmo, cansa ver uma personagem e prever logo qual vai ser o seu rumo na história. O que o público quer ver é algo diferente, algo que chame a sua atenção e que lhe puxe o raciocínio. E, nesse aspeto, O Último Ato ganha destaque.
Outro aspeto a ter em consideração é o facto de se fazer sentir, no enredo, a diferença de idades entre Pegeen e Simon pois este assunto ainda hoje é alvo das mais diversas críticas por parte de muitos de nós. Pageen era criticada pelos pais por estar apaixonada por um homem mais velho que ela, mas será a idade um impedimento para amar? O amor é universal, está nas pequenas coisas e todos têm direito a vivê-lo independentemente da idade. Em contrapartida, é um facto que a diferença de idades, neste caso específico, acaba por destruir o que há entre eles porque ambos têm diferentes objetivos para o seu futuro como casal. Ele quer ter filhos e ela não pois acha que ainda é cedo demais para isso, mas a verdade é que ele já está numa idade em que perde a esperança de um dia ser pai. É desta realidade que falo quando interpreto o filme. Quantos casais não se separam porque os seus objetivos de vida são condicionados pela idade? Talvez a idade afete mesmo uma relação mas não me parece que isso seja motivo para não tentar, como Simon e Pageen fizeram.
Por fim, resta-me avaliar o desfecho desta história. Como dizia Simon no seu camarim “o mundo inteiro é uma peça de teatro. Os homens e mulheres são meros atores.” Talvez esta frase se associe a todas as mulheres que passaram na sua vida ao longo deste filme. A verdade é que estas pessoas apareceram na vida dele e ele achava que a solidão ia acabar, mas no final do filme, ele acaba por ficar, mais uma vez, sozinho e à mercê dos seus pensamentos, como sempre esteve… E como acontece na vida real onde há muitos Simon’s perdidos por aí, sem conseguirem encontrar o seu verdadeiro caminho. Talvez a sociedade não contribua para ajudar estas pessoas porque é demasiado egoísta. É como se cada pessoa pensasse “eu estou bem logo não tenho de me preocupar com mais nada”, mas a verdade é que há muita gente a precisar de ajuda e todos nós dependemos uns dos outros para sobreviver. Porque não começar a encarar o outro como um outro “eu”?

Em suma, viver é uma dádiva que nos é dada logo quando nascemos. Uns sabem geri-la, outros nem por isso. Mas vivenciar um momento nunca vai ser igual quando o relembrarmos mais tarde, porque não há nada mais forte que o presente e as lembranças nunca vão passar disso: lembranças.


 

sexta-feira, 22 de maio de 2015

«Não há nada melhor do que ter oportunidade para trabalhar.» Miguel Pinheiro

sexta-feira, maio 22, 2015 0 Comments
Miguel Pinheiro é um jovem de 19 anos natural de Odivelas. Estudante de medicina, nunca deixou de lado uma outra paixão: a magia. Esta semana, o blog  Viagens pelo Mundo, teve a oportunidade de entrevistar Miguel e perceber um bocadinho mais acerca da sua verdadeira paixão: o ilusionismo.





Miguel Pinheiro no programa "Got Talent Portugal"

Quando é que percebeste que tinhas gosto pela magia?
Não sei bem, acho que o impossível sempre me fascinou, como fascina qualquer pessoa, diria eu. Mas foi com 4 ou 5 anos que recebi uma caixa de magia no Natal. Lembro-me de me apaixonar imediatamente pelos truques que lá estavam dentro e mostrá-los a toda a gente, aos pais, à irmã, aos vizinhos, aos colegas… Também via todos os programas de magia que passavam na televisão e sonhava um dia ser eu do lado de lá, embora pensasse que fosse impossível.

Já tinhas tido contacto direto com alguém ligado ao mundo dos mágicos?
Não tinha amigos nem familiares ligados ao ilusionismo. Fui autodidata e fui, gradualmente, entrando no meio onde conheci pessoas fantásticas que muito me ajudaram e a quem devo parte do sucesso.

Como é que começas a dar os primeiros passos na magia?
No início, fazia magia para mim próprio e para as pessoas mais próximas, treinava muito em casa em frente ao espelho e aprendia sozinho. Só mais tarde, quando tinha 12 anos, descobri que havia congressos de magia, competições e um meio muito interessante por explorar. Foi aí que me inscrevi na Associação Portuguesa de Ilusionismo e assisti ao meu primeiro congresso de magia em Valongo onde vi, pela primeira vez, alguns dos meus ídolos internacionais ao vivo. No ano seguinte, já estava a concorrer e a levar para casa o Prémio Revelação 2009.

Este ano, Miguel teve a oportunidade de participar no programa da RTP1 "Got Talent Portugal". Ser o concorrente mais votado pelo público na semifinal permitiu-lhe continuar no programa e, consequentemente, chegar à final.


Este ano tiveste a oportunidade de participar no programa da RTP1 Got Talent Portugal. Quando decidiste entrar no programa, qual era o teu principal objetivo?
Para ser sincero, entrei no Got Talent Portugal um bocado a medo e sem grandes expectativas. O resultado final foi melhor do que alguma vez esperei. Chegar à final como o mais votado na semifinal foi uma coisa inacreditável. O carinho das pessoas na rua e nos meus espetáculos é algo que devo, em parte, ao programa.


Miguel na final do programa "Got Talent Portugal"



O que sentes que ganhaste com a tua participação no programa?
Neste momento, faço muito mais espetáculos, resultado da grande exposição que nos dá um programa como o Got Talent Portugal. E têm surgido oportunidades muito interessantes, eventos que nunca pensei fazer e viagens que não pensava fazer tão cedo em trabalho como para Itália e Macau. Estou neste momento a trabalhar com uma equipa num espetáculo a estrear muito em breve. Não há nada melhor que ter oportunidade para trabalhar.

Qual a sensação de ouvir o Pedro Tochas dizer que és o melhor mágico que passou pelo Got Talent Portugal?
O Tochas é, dos 4 jurados, aquele que percebe mais de magia. Ele viaja imenso e já viu muitos mágicos por todo o Mundo. Por essa razão, o facto de ele me considerar o melhor mágico que passou pelo programa é um elogio que vale por muitos. Eu esforço-me por melhorar e aprender qualquer coisa todos os dias, sempre na esperança de que isso se reflita na performance.


Miguel Pinheiro (esq.) e Pedro Tochas (dir.)

Com apenas 19 anos, Miguel já tem um vasto percurso no mundo do ilusionismo. Em 2011 fez parte de uma equipa de 8 mágicos portugueses que realizaram a primeira Semana Portuguesa de Magia em Hollywood, sendo o mais jovem português a atuar na sala "Magic Castle".Foi também o mais jovem português a pisar o palco no "Close Up Stars of Tomorrow Show", em Las Vegas. O seu caminho continuou e, Miguel, teve a oportunidade de atuar no "Monday Night Magic", a mais prestigiada casa de espetáculos de magia em Nova Iorque. 
Em 2012, Miguel ganhou o 2º prémio de "Close Up" no concurso internacional de magia e, nesse mesmo ano, foi-lhe atribuído o “Prémio Especial Magic in Rio". 

Com apenas 19 anos já tens um vasto percurso no mundo da magia. Foi fácil para ti conciliar a magia, a escola e a vida pessoal?

De facto, olhando para trás, já fiz umas coisitas. Nem dei pelo tempo passar mas, de facto, considero-me com sorte por poder ter feito tudo o que fiz até hoje. Claro que não é nada fácil conciliar com os estudos mas se fosse fácil não tinha graça. Muitas vezes tenho de ir a estudar durante as viagens para os espetáculos e a pensar em várias coisas ao mesmo tempo. O segredo é mesmo a pontualidade, o sono e a organização, não pode faltar nada. E o café, também ajuda. Dizem que quem corre por gosto não cansa, eu diria que cansa… menos.

Sei que estás a estudar Medicina. Consegues encontrar uma ligação entre a Medicina e a Magia?
A Medicina é a verdadeira Magia a meu ver. Não sei se terá alguma relação, tem a relação que cada um lhe quiser dar. No fundo, a disciplina que tenho de ter para uma coisa tenho de ter para outra. Gosto muito das duas áreas, estimulam-me de diferentes maneiras.

E no futuro, gostavas de conciliar o “ser médico” com o “ser mágico”?
Sim. Não tenho planos a muito longo prazo mas sem dúvida que sim.

Por fim, qual é o truque para se ser um bom mágico?
Curiosamente, acho que é sair do mundo da Magia e viver tudo o resto, ver espetáculos, ir ao cinema, sair, ser crítico e claro, treinar, treinar, treinar e fazer espetáculos. Quanto mais vezes atuamos melhores ficamos, se formos espertos e não nos acomodarmos.





 Espero que tenham gostado da entrevista desta semana!
Resta-me agradecer ao Miguel a disponibilidade para responder às minhas questões. Podem ver diversos vídeos dele aqui e deixarem-se envolver pelo mundo da magia que ele tão bem representa.

quinta-feira, 21 de maio de 2015

quinta-feira, maio 21, 2015 0 Comments
A entrevista que realizei, no passado mês de abril, ao basquetebolista do Sport Lisboa e Benfica, Diogo Carreira, está neste momento disponível no site Planeta Basket que poderão consultar sempre que quiserem! :)

quarta-feira, 20 de maio de 2015

*Novidades*

quarta-feira, maio 20, 2015 0 Comments
De onde vêm as boas ideias?» É algo sobre o qual já todos nos devemos ter questionado em algum momento da nossa vida. Afinal as ideias são encontradas ou fomentadas? A verdade é que as ideias inovadoras surgem de alguma forma e nem sempre as conseguimos explicar. Elas podem surgir dos conhecimentos de cada pessoa, de um ambiente inspirador ou de estímulos que a nossa mente recebe."

Este é um pequeno excerto do meu primeiro artigo publicado, hoje, no Repórter Sombra. Se quiserem ler mais basta clicarem aqui: Onde encontro ideias? ,  e podem ler o artigo completo.

De resto, só vos posso pedir para ficarem atentos ao blog porque vêm aí novas entrevistas e novidades. Tenham um bom dia!

segunda-feira, 18 de maio de 2015

"Pena de violador reduzida por vítima ser gay"- Expresso

segunda-feira, maio 18, 2015 0 Comments
Segundo o jornal Expresso online de hoje, "esta segunda-feira, dois juízes de Buenos Aires, na Argentina, decidiram baixar a pena de um pedófilo para metade, tendo em conta que a vítima de seis anos tem “orientação homossexual e estava acostumado a ser abusado."
Agora digam-me, digam-me onde é que este mundo vai parar. Violação é violação seja exercida contra quem for ou de que forma for. O que eu entendo ao ler uma notícia destas é "ok, és gay podes ser violado que não tem mal". A pena inicial era de seis anos de prisão,- que por si só já é muito pouco- diminuí-la para apenas três anos é um absurdo. Absurdo não só por ter sido uma violação mas também pelos motivos que levaram a essa diminuição na pena a ser cumprida. 
Sinceramente não tenho muito a dizer sobre este assunto. Apenas tenho pavor a pessoas preconceituosas, sem sentimentos e que acham que a orientação sexual de uma pessoa define a sua personalidade. Talvez um dias estas mentalidades mudem, há quem diga que a esperança é a última a morrer não é?

sexta-feira, 15 de maio de 2015

Opinião: Jovem de 17 anos detido por assassinato

sexta-feira, maio 15, 2015 0 Comments
Sinceramente não tenho muito a dizer sobre este assunto a não ser que é das coisas mais horríveis que já ouvi. Apenas me senti na necessidade de escrever sobre isto porque estou cansada de chegar à internet e ver Constança's e Figueira da Foz em toda a parte quando um miúdo de 14 anos morreu de uma forma tão cruel.
Sim, sou cem por cento contra o bullying e também condeno e senti-me revoltada com aquilo que vi naquele vídeo mas já se torna um exagero tanto mediatismo em volta do mesmo. É verdade que aquilo que se passou foi péssimo, que os agressores daquele rapaz merecem ser castigados (tanto quem bateu como quem assistiu e nada fez) e que todos sentimos vontade de os insultar quando vimos aquele vídeo mas já chega. Chega de montagens, insultos e vídeos de gozo para com aqueles adolescentes que não sabem nada sobre a vida ainda. Foquem-se antes neste rapaz de 14 anos que morreu tão jovem e de uma forma tão dolorosa. Ele sim, merece palavras e atenção nas redes sociais. 
Como já referi, não tenho muito a dizer sobre isto. Só que tenho pena, muita pena. Pena que o mundo se tenha transformado nisto, um mundo onde a violência cada vez mais atinge os jovens desde muito cedo. Posto isto, pergunto-me "Se com esta idade já matam a pleno sangue frio, o que farão quando se tornarem adultos?" É isto que nos reserva o futuro? A criminalidade nos jovens cada vez mais é uma constante e, a verdade, é que esses mesmos jovens vão ser os adultos do futuro. Adultos que vão ter filhos e que não vão ter valores para lhes ensinar porque eles mesmos não têm valores ou escrúpulos. Sim, porque uma pessoa que espanca outra até à morte não pode ter escrúpulos nem sentimentos. Como é possível alguém conseguir espancar uma outra pessoa e vê-la morrer aos poucos e não sentir nada? Isto não é nem pode ser humano. Como é que se consegue arrastar um corpo morto, ver as marcas no chão e não sentir horror de si mesmo por um ato tão horrível? A verdade é que, tanto neste caso específico como em tantos outros, não foi só uma morte a consequência desta desumanidade. Foi também a dor causada aos familiares que perderam alguém importante para eles, alguém que nunca mais vão conseguir recuperar. E acredito que a dor seja maior quando se trata de um assassinato porque quem cá fica não pode culpar a vida ou uma doença pela morte do seu ente querido pois a causa de morte tem um nome. É por culpa de um "alguém" que esta mãe perdeu o seu filho e que nunca mais vai poder fazer coisas tão simples como acordá-lo com um bom dia ou chamá-lo à atenção por ter chegado atrasado à escola. Por culpa deste alguém, uma mãe ficou sem uma parte de si que nunca mais vai conseguir recuperar. Por culpa deste alguém, uma mãe vai chorar por não ter o seu filho presente fisicamente no dia da mãe ou por não poder saber se os seus netos se iriam parecer com o pai. Tudo isto por culpa de um "alguém" que ao cometer um ato destes se tornou em "ninguém".
Para finalizar o que penso sobre este assunto só posso mesmo dizer que sim, também sei o quanto a adolescência pode ser complicada, mas nunca nos devemos esquecer que a vida é uma dádiva e que, por mais problemas que tenhamos com outrem, não temos nem nunca teremos o direito de tirar a vida a ninguém. Nenhum motivo o justifica.

terça-feira, 12 de maio de 2015

"Tornar-se pai é fácil, difícil é sê-lo!"

terça-feira, maio 12, 2015 0 Comments

Antes de mais, FELIZ ANIVERSÁRIO pai! Não me canso de te dar os parabéns, de escrever para ti e pensar no quanto gostaria de passar este dia contigo.
Pai, sei que nem sempre fui a melhor filha do mundo. Já tive momentos de birras absurdas, já falhei, já discuti sem motivo e afirmei que tinha razão mesmo quando não tinha. Já te fiz chorar, já te magoei, já te fiz sentir sozinho e já me afastei sem querer mas, mesmo assim, tu sempre continuaste aqui, comigo. Isso é ser pai. É amar incondicionalmente mesmo quando não merecemos e eu já não o mereci. Agora que cresci sei reconhecer os meus erros e sei admitir que és a melhor pessoa que conheço e que tenho na vida. Nada nem ninguém se compara a ti e, cada vez que penso que um dia vou ter de viver sem ti, a dor apodera-se de mim porque não quero que esse dia chegue nunca.
A verdade é que foi preciso eu mudar-me para Coimbra para perceber as saudades que sinto de casa mas, acima de tudo, as saudades que sinto tuas. Pensei que me ia habituar rapidamente, que ia ser fácil, mas não. Nunca foi fácil. E se hoje eu consigo controlar a saudade, deve-se à confiança que tu sempre me transmitiste e ao orgulho que eu tenho em ser tua filha.
Obrigada por seres um pai tão presente, um pai que, mesmo à distância, fala comigo todos os dias, a toda a hora. Há crianças que veneram os super heróis que tão habituadas estão a ver em filmes e, felizmente, o super herói que eu sempre venerei nunca esteve em filmes e muito menos usava uma capa aos ombros. E sabes porquê? Porque o meu super herói eras tu. Sempre foi a ti que dei o último beijo antes de ir dormir e, agora com 20 anos, continuo a fazê-lo sempre que vou a casa e nunca quero perder esse hábito até ao fim dos meus dias. Os filmes que vemos ao fim-de-semana até de madrugada não são importantes por serem "os filmes" mas porque é um momento só nosso que eu guardo para recordar ao longo da semana.
Tenho muito orgulho em ti pai e, acima de tudo, tenho orgulho na pessoa em que tu me transformaste porque graças a ti, eu tenho orgulho em mim também. Nada neste mundo se compara à ligação que nós os dois temos. E, um dia quando a vida nos separar, vão ser mais os momentos bons para recordar do que os maus e sei que uma parte de mim vai contigo porque dentro de ti há muito de mim.
Feliz Aniversário pai e que muitos anos estejam por vir para caminharmos lado a lado e acompanhares os sucessos e fracassos desta tua filha tola que tanto te adora.

segunda-feira, 11 de maio de 2015

Coimbra e os seus encantos

segunda-feira, maio 11, 2015 0 Comments
Estamos em plena semana académica em Coimbra e eu já chorei mais em cinco dias do que num mês inteiro. A verdade é que Coimbra tem sido a cura para tantas dores que eu tinha em mim e, nesta fase, fico muito mais sensível e com vontade de chorar com as coisas mais simples.
Há muitas pessoas que não entendem o porquê de a maior parte dos estudantes sonhar usar traje mas acho que não percebem porque nunca sentiram o orgulho em ver-se ao espelho com ele vestido. É como se significasse a realização de um sonho, uma vida nova que está para começar e nem sabem como sabe bem e o quanto preenche o coração vocês estarem no sítio onde sempre sonharam estar. Trajar pela primeira vez é uma emoção que não tem explicação, é um orgulho que nós sentimos por nós mesmos e que nunca queremos que acabe. 
Estudar em Coimbra não é só a tradição como muitos pensam, é também criar laços que eu sei que nunca se vão quebrar. Aqui conheci pessoas que vou levar para a vida, com quem quero partilhar histórias, aventuras e a minha vida futura. E se no início eu me sentia sozinha e com vontade de desistir de tudo, agora sinto-me completamente em casa e não quero sair daqui nunca mais e, muito menos, largar as pessoas que orgulho me dão.
Há, sem dúvida, momentos que guardo com muito carinho e dos quais me lembro todos os dias por terem sido tão especiais. Principalmente abraços sentidos, gestos de carinho e lágrimas, muitas lágrimas de felicidade.
Por outro lado, ter a minha família no cortejo- um dos momentos mais importantes para mim- marcou-me mesmo muito. Porque a família é isso mesmo, é amor, companheirismo e união. Tê-los comigo naquele momento significou muito porque se há pessoas a quem temos de agradecer por estarmos a viver tudo o que vivemos são a nossa família. 
Só tenho mesmo de agradecer a ti Coimbra, por me fazeres tão forte, tão adulta, tão diferente, tão melhor! "Uma vez Coimbra, para sempre saudade!"






sábado, 9 de maio de 2015

Entrevista Inês Morais

sábado, maio 09, 2015 0 Comments
Inês Morais é uma jovem promessa no mundo da música. Nascida na cidade do Porto, Inês teve a sua primeira aparição no mundo da televisão no programa Factor X na SIC. 
Ao longo da última semana, o blog Viagens pelo Mundo/ teve oportunidade de falar com a ex-concorrente do programa que se revelou sempre disponível para responder a todas as questões.


Quando é que o teu amor pela música começou?
     Desde pequena que tenho esta paixão pela música, aliás, segundo a minha mãe, eu antes de falar já cantava e passava os dias agarrada ao piano.

 Quais os artistas que te inspiram?
Acho que a minha maior inspiração atualmente é a Adele. Sendo ela uma cantora, intérprete e sentimentalista como eu, consigo identificar-me bastante com ela. No entanto, acho que o que transmito para quem me ouve passa por uma mistura entre Pink, Christina Aguilera, Beyoncé..


Inês na segunda gala do programa Factor X na SIC

    Para além da música, imaginaste num outro ramo profissional?
Há que ser realista e reconhecer que as artes, principalmente, as artes performativas, ou seja, as artes de palco, são provavelmente o ramo mais desafiante e difícil de ser bem sucedido, não só em Portugal, mas em todo o lado. No entanto, a minha opinião é que, hoje em dia, tudo está difícil, portanto o melhor mesmo é seguirmos o que realmente queremos e gostamos. Por outro lado, também me interesso muito pela área da Produção televisiva, cinema e marketing.

 Porque é que decidiste participar no Fator X?
Não fui eu que me inscrevi no programa, fui apanhada de surpresa por um grupo de amigos que decidiram inscrever-me.

  Qual o momento mais especial que viveste no programa?
Sinceramente é muito difícil escolher um só momento porque todos eles foram inacreditáveis. Desde as coisas que aprendi, as pessoas que conheci...Mas acho que o momento mais arrepiante mesmo foi quando soube que era uma dos 3 finalistas.

 Como foi ter o Miguel Guedes como mentor?
O Miguel é um excelente profissional e uma pessoa muito atenciosa e amigável. Foi, sem dúvida, a pessoa com quem passei mais tempo durante o meu percurso e foi quem mais me ajudou a melhorar. Considero-o, hoje em dia, não só um mentor mas também um grande amigo.


Inês Morais e o seu mentor, Miguel Guedes


Esperavas ficar em terceiro lugar? O que sentiste quando foste eleita uma das finalistas pelo público?
Ser eleita uma das 3 finalistas era o meu sonho desde que decidi aparecer nas audições. Foi completamente surreal saber que em 20,000 pessoas, eu fui considerada uma das 3 melhores. Obviamente que quando o prémio já está tão perto achamos cada vez mais que é possível atingi-lo. No entanto não fiquei minimamente desiludida com o terceiro lugar visto que os meus adversários (e grandes amigos) eram também muito talentosos; não me senti nada injustiçada.

 De que forma a tua vida mudou com o programa?
Posso dizer que a minha vida mudou completamente com o programa. Com isto quero dizer, a minha vida profissional. Surgiram muitas propostas de concertos, sessões de autógrafos, os maravilhosos fãs que estão sempre do meu lado...Em termos pessoais nada mudou.

E no futuro, quais são os teus principais objetivos a nível musical?
Vindo aí o verão posso dizer que tenho muitas surpresas novas para acompanhar as férias com boa música. E mais não digo.

Para finalizar, queres deixar uma mensagem aos teus fãs?
Para os meus fãs (apesar de eu não ser "fã" dessa palavra), um beijinho muito muito muito grande! Obrigada por tudo o que fazem por mim e por estarem sempre do meu lado.


Para finalizar, resta-me agradecer à Inês pela simpatia e disponibilidade ao responder a esta entrevista.
Deixo-vos aqui um cover feito pela Inês da música "I can't make you love me" da Adele. 






domingo, 3 de maio de 2015

Opinião: «A walk to remember»

domingo, maio 03, 2015 0 Comments

Um dos melhores filmes que já vi, sem dúvida. Quando li o livro chorei horas a fio debaixo dos cobertores e, com o filme, o cenário não foi muito diferente.
Acho que a história retrata aquilo que eu sinto em relação ao tema amor. Ele muda-nos, faz-nos pessoas melhores, faz-nos sorrir perante as dificuldades e ser felizes com pequenos gestos.
Porque o amor é a melhor coisa do mundo, porque amar é um dom, uma dádiva e, acima de tudo, porque todos precisamos de amar e ser amados, eu aconselho este filme a todos aqueles a quem o amor incondicional inspira. 

“If you put your trust in God, you’ll be all right in the end.” 

Dia da Mãe

domingo, maio 03, 2015 0 Comments
Em Portugal, o Dia da Mãe celebra-se sempre no primeiro domingo de Maio. 
Apesar de ter chegado a ser celebrado em 8 de Dezembro, este dia passou a ser celebrado no primeiro domingo de maio em homenagem à Virgem Maria.
Esta data serve, essencialmente, para todos os filhos mostrarem o amor que sentem pelas suas mães, embora eu ache que esse amor incondicional deve ser demonstrado todos os dias e não num dia específico.
Como eu não podia deixar passar esta data em branco, quero somente dizer que te amo mãe, que apesar de tudo és muito importante para mim e que vou estar sempre aqui, ao teu lado. O resto digo-te só a ti porque o nosso amor incondicional vai ser sempre o nosso segredo onde ninguém vai nunca conseguir entrar.
Um feliz dia para todas as mães! 





sábado, 2 de maio de 2015

Entrevista: Mimi Froes

sábado, maio 02, 2015 0 Comments
Mariana Froes é uma jovem promessa no mundo da música que, aos 16 anos, viu a sua vida mudar após a sua participação no programa da SIC Fator X, em 2014.
Meses após a sua presença no concurso televisivo que tinha como jurados Sónia Tavares, Miguel Guedes, Paulo Junqueiro e Paulo Ventura, o blog Viagens pelo Mundo teve a oportunidade de estar à conversa com a Mimi.



Como surgiu o teu gosto pela música?
O meu gosto pela música nasceu quando eu era pequenina e adorava chamar a atenção. Acontece que, por causa disso, comecei a cantar! Só mais tarde vim a aperceber-me que, de facto, gostava de música.

Que tipo de sentimentos a música te transmite?
A música transmite-me segurança e é um refúgio para cada dia! É como se tudo se tornasse mais fácil.

Que tipo de emoções pretendes passar quando cantas para alguém?
Acho que gosto de cantar baladas por gostar de transmitir a serenidade e cada palavra que a música diz. Trazer ao de cima emoções como a calma e a paz.

Em 2014 participaste no programa Factor X, como classificas essa experiência?
Foi uma experiência muito importante que desenvolveu muitas capacidades minhas que nem eu tinha noção que tinha. Estive com pessoas da televisão e da música portuguesa e experienciei a competição e a pressão. Fez-me crescer.

Como foi cantar num palco para tanta gente?
Cantar é sempre incrível! Seja para 3 ou para 1000 pessoas, por isso não ficava assim tão nervosa mas adorava saber que estava a cantar para imensa gente.


Mimi na primeira gala do programa Fator X

Qual foi a fase mais difícil do programa?
As cadeiras porque fui a segunda a sentar-me e tive de esperar mais dez raparigas sem saber se ia sair do lugar.

E o que guardas de melhor da tua participação?
Guardo a atuação do "What a feeling". Foi a que mais gostei. 

Mimi a cantar "What a feeling" na quarta gala.

A concorrente de Lisboa abandonou o programa na oitava gala, o que a impediu de chegar à final. Mantendo sempre um sorriso no rosto, Mimi deixou o programa com a sensação de "missão cumprida".

O que sentiste quando tiveste de abandonar o programa?
Dores no corpo todo  porque estava doente ahah! Não, não me custou abandonar o programa porque senti que já tinha dado o melhor de mim e saí no meu melhor.

Depois de deixares o programa da SIC, continuaste a fazer covers e a partilhar o teu talento. Achas que essa é uma forma de te manteres perto do público que sempre te apoiou?
Sim, é importante manter estas portas abertas.

O que é que as pessoas mais te dizem quando te abordam na rua?
Perguntam se estou a preparar alguma coisa para o futuro e esperam coisas boas vindas de mim.

Por último, se pudesses deixar uma mensagem a todos os teus fãs que continuam a seguir o teu trabalho, o que dirias?
Continuem a seguir-me pois tenho projetos futuros e conto com vocês! Obrigada por todo o apoio!

Para finalizar esta entrevista, deixo-vos aqui o vídeo do mais recente cover da Mimi com o Fernando Daniel, também ex-concorrente do programa.






Até logo, Diamond!

Obrigada pela visita!
Volta Sempre :)