domingo, 28 de fevereiro de 2016

Música da Semana #30

domingo, fevereiro 28, 2016 15 Comments


Estava eu super indecisa sobre que música vos trazer hoje até que encontrei este fantástico cover da música Sorry, feito pelos Twenty One Two
Confesso que não sabia da existência deste duo mas apaixonei-me completamente! Acho que esta versão é muito boa e não consigo parar de ouvir. Se ainda não os conhecem tentem conhecer porque são dois rapazes, sem dúvida, bastante talentosos.


sábado, 27 de fevereiro de 2016

Bruna Bernardo Ribeiro: «O Artistas Sem Arte acaba por ser também uma espécie de ode à minha ideologia de amor.»

sábado, fevereiro 27, 2016 8 Comments
Artistas Sem Arte é o nome do primeiro livro publicado da jovem escritora Bruna Bernardo Ribeiro.
Foi em Julho de 2015 que o auditório dos Serviços Municipais Desconcentrados de Santa Marinha do Zêzere viu ser apresentado o Artistas Sem Arte, livro da autoria de Bruna Bernardo Ribeiro. A jovem natural de Baião não esconde o seu talento particular pela escrita e afirma que este seu livro é “o ponto de partida, uma referência de como estou a evoluir”.

Nesta entrevista, Bruna Bernardo Ribeiro convida-nos a conhecer o seu livro através das suas palavras e mostra-nos a pessoa por detrás da escritora.


Artistas Sem Arte é o nome do teu primeiro livro publicado. Porquê este título?
Ok, trata-se de dois artistas que reconhecem o desejo de serem artistas, escritor e pintora, neste caso. Mas ambos têm o problema que todos os amadores têm, encontrar a sua primeira obra, a inspiração para escrever, para pintar, algo que os transcenda, que os faça sentir:" ok, é isto, isto é a minha arte." Qualquer artista tem problemas de auto estima, ( muitos de ego quando finalmente conseguem ), mas no início, somos apenas "artistas" na busca de algo que valha a pena ser visto, escrito e sempre com medo que não preste, então joguei pelo seguro porque queria mesmo que o livro tivesse Artistas no nome mas essa é uma palavra com diversos sentidos. Para mim eles são artistas, se não de arte, de espírito pelo menos, mas ao longo do livro apercebemo-nos que até de arte o são...

Quando é que deste conta que tinhas um gosto particular pela escrita?
Sempre gostei de escrever mas costumava ser mais privada em relação a isso... Pequenos cadernos sempre na mochila, até escrevia em Inglês -cheio de erros para a minha mãe não ler (risos)-, mas creio que era bastante insegura em relação, não achava nada que valesse a pena ser lido, eram textos soltos. Mas quando fui estudar para o secundário conheci novas pessoas, e mais importante, novos professores, uma em particular, a de português, que sempre dizia que um dia lhe ia agradecer ela ser tão insistente comigo e parece que agora tenho a vida inteira para lhe agradecer... Ela reparou nos meus textos, seja nos testes, seja no projecto literário que ela estava a desenvolver com a nossa turma em que era necessário nós escrevermos textos sobre o Douro... Comecei a reunir-me com ela em particular e a mostrar o que escrevia, ela dava-me temas e eu simplesmente escrevia. " sabes Bruna, se juntares tudo isto dava um livro interessante ", isso nunca me tinha passado pela cabeça para ser honesta, tencionava ir para Direito e achava que escrever era só um hobby... Algo que também me ajudou foi um grande amigo meu que me viciou em livros de Kerouac, de Miller e Ginsberg. Comecei a devorar livros, a tentar escrever como eles, a querer deixar uma marca, a querer ser ouvida e quando me apercebi do tipo de escrita que estava a desenvolver -tinha 16 quando escrevi o primeiro livro-, submeti-o à Chiado Editora que queria publicar e cheguei a ter o contrato em casa, mas por motivos monetários não pude assinar. Talvez tenha sido pelo melhor, se calhar não estava preparada ainda, tudo tem o seu tempo e eu já estava a ser apressada demais...

Muitos autores procuram histórias do dia a dia para escrever os seus livros, outros fantasiam sobre elas. E tu, em que é que te inspiraste para escrever este livro? Foi uma ideia previamente pensada ou um dia acordaste e pensaste “quero escrever sobre isto”?
Um pouco dos dois, creio... Eu tenho dificuldades em escrever uma história "pensada" por assim dizer. O Artistas sem Arte começou com textos separados que eu escrevia sobre o dia a dia, não fazia ideia que iria dar um livro, tive-o guardado no meu computador durante meses, sem saber o que fazer com os textos, mas começava a irritar-me e a sentir-me frustrada por ainda não ter publicado nada e o tempo começava a passar e eu já tinha ideias de ir para Lisboa mas não queria ir sem "nada para mostrar", sem nada publicado... Creio que a história do Artistas sem Arte surgiu quando eu estava de férias em Madrid e no meio de uma conversa eu estava a desabafar com uma amiga minha acerca do livro e dos textos e de como queria que fosse um romance e que não estava a conseguir que fizesse sentido... E ela disse-me “Para de procurar respostas, um dia vais encontrar alguém que só te vai dar perguntas e aí apaixonas-te", ou talvez nem tenha dito isso e o meu espanhol não é o melhor.
Mas nessa altura fez-se um clique e descobri que queria mesmo isso, uma história de amor com excessos, com perguntas, poucas respostas, diálogos desafiantes e um final que não fosse bem finito.
Mas sim, o livro é bastante pessoal, todos os meus escritores favoritos são conhecidos pelas suas odes à vida, pelas suas experiências. O Artistas sem Arte acaba por ser também uma espécie de ode à minha ideologia de amor.

E quais são esses escritores a que te referes?
A geração beat sem dúvida: Kerouac, Ginsberg... Um pouco de Bukowski e muito Miller. Mas talvez o que tenha influenciado mais o livro é o tom confessional e simples e muito mórbido de Kafka.


Já referiste o facto de a tua professora de português te ter dado um incentivo relativamente a este teu talento. Mas relativamente ao apoio familiar, como é que os teus familiares reagiram ao saber que ias ter a oportunidade de ver o teu livro publicado?
Digamos que sempre tive apoio por parte da minha mãe, do meu padrasto... Todos se sentiram orgulhos, claro. As minhas tias e assim. Mas ainda tenho muito para lhes provar.

Quanto tempo levaste para o ter escrito?
Os textos em si foram escritos ao longo do meu primeiro ano em Ciências da Comunicação, o livro em 6 dias... Talvez...

Como mencionaste há pouco pensaste em mudar-te para Lisboa e chegaste mesmo a fazê-lo. O que é que te levou a tomar essa decisão?
Temos que ser honestos, o Norte a nível das Artes, pelo menos Literárias, é bastante escasso, seja mesmo a nível de editoras, teatros, cinemas, cursos que desenvolvam essa vertente... Quando me apercebi que era isso mesmo que eu queria fazer, pensei: Ou é tudo ou nada. E fui. Curso e cidade adaptados aquilo que eu queria fazer.

E já começas a notar algumas diferenças?
A nível de escrita tenho andado mais parada, estou mais concentrada a aprender neste momento. Mas sim, noto uma grande diferença na minha escrita e nas próprias temáticas abordadas... O meu primeiro livro está muito pessoal, uma espécie de diário com erros ortográficos, desconexão frásica e mal pontuado porque eu assim o quis... Queria que este livro fosse o ponto de partida, uma referência de como estou a evoluir. Continuidade é importante e tenho imensos projectos que envolvem voltar a usar as personagens do Artistas sem Arte...

Já fizeste uma sessão de esclarecimento do teu livro. Como te sentiste a falar pela primeira vez sobre algo que é tão teu?
Vulnerável, muito vulnerável. Bastante nervosa. No início tremia, quase chorei... O auditório estava cheio e tinha a pressão de ser o primeiro, de estar lá a minha família, as minhas professoras... É uma boa experiência, das melhores que tive, mas vulnerável é a palavra que melhor define essa experiência. Uma coisa é escrever, outra é falar, então falares do que escreves ... É uma linha difícil de traçar.

Que pessoas envolveste neste projeto?
A minha professor de Português, Conceição Pires, supervisionou tudo, releu tudo. A Vereadora da Educação de Baião como representante do concelho e uma amiga minha, Belisa Sequeira, estudante de teatro que leu as passagens do livro durante a sessão... Foi uma boa equipa e espero que ainda este ano nos possamos juntar outra vez.

Para terminar, fala-nos um bocadinho dos teus planos relativamente ao futuro, onde e como podemos adquirir o teu livro e o que podemos esperar de ti daqui para a frente?
Tenciono voltar a publicar um livro este ano, tem sido complicado, estou um pouco indecisa em se o submeto à editora ou se concorro ao Prémio Leya. Caso não publique este ano, nos próximos dois anos estarei parada, concentrada em aprender, focar-me na Universidade. Aprender a escrita para teatro e cinema. Tenho 4 projetos para livros e duas peças de teatro já guardadas, mas tudo precisa do seu tempo e creio que é isso que vou fazer. Mas gostaria de publicar ainda este ano o próximo, vamos ver.
Aconselho a qualquer escritor amador que tenha desejo em publicar que esta é uma boa editora para primeiros trabalhos, hoje em dia ser publicado não é barato, os contratos são caros, e esta é uma editora que apoio os escritores amadores.


Terminada esta entrevista resta-me agradecer à Bruna pela sua disponibilidade e por ter aceite responder às minhas questões.
Para que possam seguir mais de perto o seu trabalho ou adquirir o seu livro, vou deixar em baixo alguns links dos locais onde a podem encontrar.

Adquirir livro aqui


segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

domingo, 21 de fevereiro de 2016

Música da Semana #29

domingo, fevereiro 21, 2016 8 Comments


Se há coisa que tenho admitido ultimamente é que gosto bastante do rumo que o Justin Bieber está a tomar. As suas músicas melhoraram imenso e o seu talento enquanto artista também. Se tivesse de eleger uma música dele como minha preferida provavelmente era esta que eu escolheria. Love Yourself é uma música fantástica, com uma letra ainda mais fantástica e a forma como é cantada transmite-me um sentimento incrível. Não tenho ouvido outra coisa nos últimos dias.

E vocês, internautas, gostam da música?

sábado, 20 de fevereiro de 2016

Igor Guimarães: «A humildade é algo que faz parte de mim, nunca me esqueci de onde vim e de quem esteve comigo no início.»

sábado, fevereiro 20, 2016 8 Comments
Igor Guimarães é um jovem apaixonado pelo mundo da moda e da música. Aos 19 anos, orgulha-se de já ter um percurso que nunca pensou que poderia ter. Os trabalhos na área da moda já lhe abriram algumas portas assim como o facto de ser DJ, que já lhe permitiu tocar fora de Portugal.

Nesta entrevista, Igor fala-nos um pouco de si, das suas paixões e dos seus projetos futuros.

Fotografia- Jorge Alminhas

Quando é que te apercebeste do teu gosto pelo mundo da moda?
O meu gosto pela moda começou aos 13 anos. Comecei a querer ser diferente, a vestir-me de maneira diferente, a usar e a criar o meu próprio estilo de roupa e achava isso magnífico. Seres diferente de todos os outros não só na personalidade, mas na maneira como te vestes, como te preparas. Desde cedo era exigente com tudo, no cabelo na roupa... Tinha de estar tudo perfeito. Depois surgiu um convite para uma sessão fotográfica, aos meus 15 anos, com o fotografo Hugo Tiago. Eu aceitei e partir daí comecei a perceber que fotografar era algo que me deixava muito feliz, era algo que me completava! O resultado da sessão foi muito bom! Tive um excelente feedback e comecei a fazer mais sessões, entretanto, também surgiram convites para desfiles, e fui percebendo que me sentia bem no mundo da Moda. Aquele nervosismo antes dos desfiles, aquele “stress” no backstage é algo indiscritível.

O que sentiste quando passaste no casting da La Mode Agence?
O casting da La Mode foi em Famalicão. Foi uma brincadeira em que eu disse “porque não? Vou tentar”. E assim foi. Enviei o mail, passei na primeira fase. Depois, na segunda fase, tínhamos que nos deslocar à La Mode, em Famalicão. Compareci, passei em ambos os castings e fui um dos selecionados para fazer parte da Agência.

Na biografia da tua página de DJ referes que queres ser sempre visto como tu próprio. Como te descreves?
Descrevo-me como sendo uma pessoa lutadora, principalmente. Lutar, ter fé em Deus e dedicar-me a 100% a todos os projetos em que me envolvo. Sempre que me insiro em algum projeto ou uma data numa discoteca, tem de ser tudo perfeito. Tem de ser a melhor noite, tento sempre dar o meu máximo em tudo! O mundo da música e da moda são muito competitivos, se eu cruzasse os braços a todos os obstáculos que já me apareceram, certamente já teria desistido e não estaria aqui a fazer a entrevista contigo. Sou uma pessoa muito sonhadora e ambiciosa. Sou muito religioso e acho que Deus está presente em tudo na nossa vida. Sou uma pessoa sensível já que certos e determinados assuntos tocam-me imenso. Não suporto violência a animais. Sou totalmente contra a violência doméstica, acho isso desumano. Sou uma pessoa muito romântica. Acho que o amor é algo que nos faz viver. Sou amigo do meu amigo. A humildade é algo que faz parte de mim, nunca me esqueci de onde vim e de quem esteve comigo no início. E é isso o Igor. É uma pessoa que trabalha, que tenta sempre marcar pela diferença, que tenta ser diferente dos outros.

Em 2011 ganhaste um concurso de Djing. O que é que isso contribuiu para chegares onde estás hoje?
Em 2011 ganhei um concurso de Djing em que o prémio foi uma data num Sábado na Discoteca Boss, em Santa Marinha do Zêzere. Foi uma brincadeira em que enviei um set, onde havia 5 júris e eu fui um dos selecionados. A partir daí percebi que também no meu “Eu“, a música fazia parte de mim. E depois dessa data começaram a surgir mais datas, e até ao dia de hoje, graças a Deus, tenho muitas datas e trabalho.

De que forma é que tocar na Bélgica te marcou?
A data na Bélgica foi o culminar de anos de trabalho! Ter uma data internacional é um dos sonhos de qualquer Disc Jockey. Foi a 25 de Abril. Foi uma enorme felicidade saber que o meu trabalho e esforço estava a passar além fronteiras! Foi uma noite excelente. Mal chegámos ao hotel já tínhamos pessoas à minha espera para tirarem fotos. Sentir aquele carinho noutro país, saber que as pessoas de lá também me acompanhavam mesmo com milhares de quilómetros a separarem-nos, é algo incrível. Marcou-me, principalmente, a maneira como me receberam.

Fotografia- Rita Menezes

E aparecer na Revista  Nacional de Noivos? Aparecer na mesma revista que uma atriz tão reconhecida como a Rita Pereira deve ter tido uma importância enorme para ti.
Aparecer na Revista Nacional da Moda Noivos também fui uma cereja no topo do bolo! Foi algo que eu nem quis acreditar. Estava em casa e recebi um telefonema em que me informaram que seria uma das fotos selecionadas para a revista. Fui logo ao Quiosque comprar e foi uma felicidade imensa! Aparecer numa revista nacional de moda, acho que é também um dos objectivos de todos modelos. Senti-me muito realizado. E quando vi a capa e os outros modelos integrantes da revista,  - a Rita Pereira, o Rúben Rua, os Irmãos Guedes-, e eu aparecer na mesma revista que estes ícones da moda nacional que eu idolatrava, ainda me deixou mais orgulhoso de mim próprio. Foi um Hype enorme, deu-me muita força! E atingires tudo isto sem sequer atingires os 18 anos, acho que é um feito muito bom.

De todos os artistas com os quais tiveste a oportunidade de te cruzar, qual aquele que te marcou mais e porquê?
Já estive com muitos artistas mas o que mais me marcou foi o Mastiksoul. Estive com ele no Duplex e foi incrível a energia que ele deu. É uma pessoa incrivelmente humilde e marcou-me porque já o vi algumas vezes e ele é um artista fiel ao seu estilo, fiel a si próprio. Luta também todos os dias para estar no topo, luta para ser diferente de todos os outros e, sem dúvida, é um exemplo para mim. Também os No Maka, mais no panorama do Afro, são grandes amigos, grandes dj’s/produtores, nunca me vou esquecer da força que eles me deram, da opinião tão positiva que me deram acerca do meu trabalho.

O fim de um relacionamento importante para ti contribuiu para que te sentisses desmotivado para continuares a lutar pelo teu sonho?
Essa pergunta Cátia... Nunca falei nem me expressei publicamente sobre esse acontecimento. Mas sim, é verdade. Acabei um relacionamento muito importante para mim, senti-me muito desmotivado, muito em baixo, perdi toda o auto-estima e força que tinha. Em primeiro lugar, era um pilar, uma base. Quando dizem que por trás de um grande homem está uma grande mulher, isso é muito mas muito verdade! Era alguém que me dava apoio, estava sempre lá pra dizer nem que fosse “ Igor, calma vai ficar tudo bem “, e quando trabalhamos muito com a pressão isso faz toda a diferença. É alguém que vai ter sempre um lugar no meu coração, é alguém a quem sempre irei desejar o melhor do mundo, além de tudo. Foi dificil recuperar toda aquela força. Sabes que achas que o teu “eu “ estava dividido em duas partes quando depositas toda a confiança em alguém e depois tudo acaba. Foi um momento dificil da minha vida. Pensei em desistir pois achava que nada valia a pena. Mas depois pensei em tudo o que conquistei e apoiei-me no carinho das pessoas que gostam de mim, que me mandam mensagens de carinho, da minha família, dos meus amigos e também dos meus irmãos, que são uma grande força para mim. E assim continuei a lutar pelo meu sonho sendo fiel a mim próprio.

O que te fez não desistir?
O que não me fez desistir foram, principalmente, as pessoas que gostam de mim, que perderam tempo, que já gastaram dinheiro em bilhetes para entrarem nas discotecas. As pessoas que me mandam mensagens, que partilham as minhas coisas. Os meus seguidores, sem dúvida, que não os queria desapontar. O carinho deles e o apoio mantém-me forte! E o meu sonho está intacto e ao longo dos dias vou concretizando-o! Teres uma base por detrás de ti que te suporte é, sem dúvida, metade do caminho para conseguires ter apoio e teres estabilidade principalmente. Sempre com os pés na terra, isso é muito importante!

Mais recentemente, foste selecionado para ser um dos modelos da marca FÉLIX. Como está a ser essa experiência?
Sim, é verdade. Está a ser uma experiência fantástica, identifico-me muito com ele, é uma pessoa com ideias modernas, ideias diferentes, ideias muito boas. Tem muita determinação, é esforçado e muito perfeccionista. Já fizemos dois vídeos e uma sessão para o website. Está a correr tudo muito bem, está a ser um privilégio enorme trabalhar com ele e com todos os outros modelos também. Vai ser uma marca que certamente irá ter muito sucesso, tenho plena confiança e trabalhamos todos em prol disso.

Para terminar, diz-nos o que esperas que o future te reserve. Quais são os teus planos daqui para a frente e onde te podemos encontrar?
Espero que o futuro me reserve felicidade, sorte, muito trabalho e não desapontar as pessoas que diariamente me apoiam.
Os meus planos daqui para a frente são, sem dúvida, percorrer ainda mais todas as discotecas/bares do nosso pais. Percorrer também outros países e também acabar o meu curso superior. Dedicar-me mais um pouco à produção musical, algumas novidades, depois de meses de trabalho, irão sair. E no mundo da moda fazer mais desfiles, sessões  e que tudo corra bem é o que eu desejo. E saúde e felicidade para as pessoas que me apoiam e para as pessoas de todo o mundo. Quanto a onde me encontrarem, estamos a planear o ano de 2016. Fiquem atentos, brevemente vão sair datas novas.

Fotografia- Fine Art Studio

Terminada esta entrevista resta-me agradecer ao Igor pela sua disponibilidade ao responder às questões. Se quiserem ficar a conhecer um pouco mais do seu trabalho e poder acompanhar todas as novidades, vou deixar aqui em baixo todos os links onde podem aceder para o encontrar.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

«Mostrar o que sentimos é mostrar o que somos»

quarta-feira, fevereiro 17, 2016 4 Comments
Não é fácil expressarmos as nossas emoções. Não é fácil mostrar o que vai dentro da nossa alma. Nada disto é fácil e a questão que colocamos muitas vezes a nós mesmos é “Como é que podemos expressar melhor as nossas emoções, sem nos deixarmos inundar por elas?”
Sem dúvida que expressarmos o que sentimos é complicado. Muitas vezes temos medo de mostrar ou de dizer por palavras o que sentimos porque temos medo que as emoções que estão à flor da pele nos inundem e falem por nós. Mas há técnicas que nos ajudam a mudar isso. Acho que expressarmos o que sentimos no momento certo é uma delas. Se mostrarmos as nossas emoções sem nos precipitarmos, ou seja, fazendo-o calmamente é muito mais fácil controlá-las e não deixar que se imponham a nós. Por outro lado, também é importante fazê-lo confiantemente. Afinal, se tivermos confiança em nós mesmos e naquilo que sentimos é bastante mais fácil transmitirmos isso aos outros, certo?
O que quero dizer ao escrever-vos este texto é que não há mal nenhum em expressarmos o que sentimos. Não há problema se chorarmos, se rirmos, se fizermos figura de idiotas. Porque as emoções definem aquilo que somos. Atrevo-me mesmo a dizer que somos aquilo que as nossas emoções querem que nós sejamos. Por esse motivo não devemos ter qualquer medo ou vergonha de mostrar o que sentimos. Talvez essa seja a melhor forma de expressarmos as nossas emoções sem que elas nos inundem: mostrá-las sem qualquer receio. Não importa o que os outros possam pensar, não importa se nos vão ou não julgar, importa sim termos em mente que não há nada melhor do que podermos expressar livremente o que está dentro de nós, seja bom ou mau. As emoções são um bocadinho de cada um de nós e são elas que nos fazem seres completos e únicos. Porque tal como nem todos termos os mesmos gostos, também não temos todos as mesmas emoções. Há pessoas mais emotivas do que outras. Há pessoas que mostram mais as suas emoções e outras que as escondem. Mas será correto escondermos o que sentimos? Será que isso não é mau para nós?

Confesso que sou completamente a favor de nos exprimirmos, de mostrarmos o que realmente somos fazendo-o através dos nossos sentimentos. Penso que eles são a coisa mais poderosa que temos. Porque todos os temos mesmo que, por vezes, tentemos passar por pessoas frias e que não se deixam afetar por nada. Mas deixamos. Não está na altura de deixarmos de fingir que não sentimos e mostrarmos que as dores, as mágoas e as alegrias estão todas cá dentro?

Novo artigo para o Repórter Sombra.


terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

«E se a escola do namoro formasse profissionais em violência?»

terça-feira, fevereiro 16, 2016 2 Comments
«E se a escola do namoro formasse profissionais em violência?» Este foi o tema da 2ª Edição deste seminário a que tive o prazer de assistir hoje. Ser estudante da Universidade Coimbra proporciona-nos assistir a este tipo de debates em que são abordados assuntos que, a meu ver, são importantes para todos. Assim sendo, e como a violência no namoro é um tema que me interessa bastante, não podia deixar de dar a minha opinião sobre ele.
Este tema pode levar-nos para as mais variadas discussões mas a verdade é que não podemos negar que a maior parte das pessoas não tem consciência do que é, realmente, a violência. Violência não é só a nível físico (como pontapés ou murros), ela também existe a nível psicológico, sexual e até mesmo económico. Forçar o/a nosso/a companheiro/a a ter relações sexuais connosco é tão mau ou pior do que bater-lhe. O que mais me choca é perceber que 3 em cada 10 rapazes acham normal forçar a namorada a ter relações sexuais. Mas o mais preocupante é que 15% das mulheres também pensam desta forma. Assim sendo, como é que é possível não existir violência se a maior parte das pessoas não liga aos mais pequenos sinais de que ela está a acontecer?
A verdade é que a forma de violência mais frequente é a violência psicológica mas nem toda a gente considera o facto de o seu parceiro de relação insultar, tentar afastar da sociedade ou baixar-lhe a auto estima, uma forma de violência. Penso que vivemos numa sociedade em que é, supostamente, normal o nosso namorado dizer “estás gorda” ou “nem te atrevas a vestir essa saia”. Mas porque é que não nos questionamos acerca de onde está a nossa liberdade? A partir do momento em que alguém tenta mandar nas nossas ações, nos tenta afastar da sociedade, nos impede de estar com os nossos amigos ou nos faz sentir mal pelo corpo que temos, está automaticamente a viver a nossa vida por nós. E nós? O que passamos a ser a partir desse momento? Pessoas submissas. É claro que ninguém quer isto para a sua vida, é claro que todos queremos ser o mais livres possíveis e ter a relação mais saudável possível. Mas para isso acontecer há que impor limites. Há que controlar os ciúmes. Há que deixar de ler as mensagens que estão no telemóvel da pessoa que está connosco. Há que deixar de lhe fazer um interrogatório todas as vezes que ele sai sem nós. Não é preciso, nem saudável sequer, um casal ter a palavra-passe do facebook um do outro. Aliás, penso que isso não é prova de confiança nenhuma. E não me venham dizer “ah eu dei porque não tenho nada a esconder” porque isso é ridículo. Não ter nada a esconder é vivermos a nossa vida sem precisar de provar alguma coisa a alguém. A partir do momento em que revelamos dados tão pessoais como uma senha ou deixamos ler as mensagens que estão no nosso telemóvel não é “não ter segredos para com o/a meu/minha namorado/namorada”, é abdicar um bocadinho da nossa liberdade. Acredito plenamente que uma relação saudável não é aquela em que o casal sabe tudo acerca um do outro. Uma relação saudável é aquela em que cada elemento do casal partilha as suas histórias, amor, afetos mas que guarda a sua individualidade para si. Porque nós não somos nada se não tivermos algo que seja somente nosso. Algo que ninguém saiba. Algo que não seja partilhado com ninguém a não ser com nós próprios.

Por tudo isto e muito mais é bastante importante cada um de nós ter atenção e não nos deixarmos tornar numa vítima ou num agressor. Porque relações como aquelas que vemos em contos de fadas não existem. Este é o mundo real e, neste mundo, não há espaço para a fantasia ou para a violência. Confiança, amor e espaço são ingredientes fundamentais para que a relação funcione muito melhor.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Obrigações a chegar

segunda-feira, fevereiro 15, 2016 13 Comments
Acabadinha de chegar a Coimbra, e apesar de só estar na segunda semana de aulas, já tenho mil e uma coisas para fazer. Mil e uma coisas em que pensar.
Quanto a vocês não sei mas a mim acontece-me tudo ao mesmo tempo. Tive um fim de semana mais cansativo do que propriamente relaxante. Uma viagem de comboio que era suposto durar 1h50, durou 5h porque o mau tempo não ajudou muito. Só gosto de chuva quando estou em casa, essa é que é a verdade. 
Agora, de volta à faculdade, vou passar a semana a tentar empenhar-me ao máximo para todas as coisas que, feliz ou infelizmente, já tenho para fazer.
Boa semana a todos internautas!

domingo, 14 de fevereiro de 2016

sábado, 13 de fevereiro de 2016

Mafalda Gomes: «Podem esperar por boa música!»

sábado, fevereiro 13, 2016 12 Comments
Mafalda Gomes é uma jovem que assume que, para si, “tudo o que é relacionado com música é vida”.
Começou por nos brindar com a sua participação no programa Uma Canção Para Ti e, anos mais tarde, voltou aos programas televisivos. Desta vez, e aos 17 anos, Mafalda decide participar no concurso de talentos Factor X, na SIC. Apesar de não ter chegado às galas finais do programa, conseguiu mostrar a sua garra e talento prometendo nunca desistir.

Nesta entrevista, Mafalda Gomes fala-nos um pouco acerca da sua participação em programas televisivos assim como dos seus projetos para o futuro.


Antes de mais, como descreverias a Mafalda Gomes?
Descrevia como alguém independente, forte e segura de si e do que quer para a sua vida.

Quando é que te apercebeste que tinhas um gosto particular pela área da música?
Aos meus 7 anos quando pisei um palco pela primeira vez. Foi único.

A que referências musicais vais buscar inspiração quando cantas?
Beyoncé sem dúvida, Christina Aguilera, Jennifer Lopez, Mariah Carey, Whitney Houston. São divas para mim. Referências óbvias, principalmente pelo meu estilo musical ser tão idêntico ao delas.

Aos 13 anos participaste no programa Uma Canção Para Ti. Hoje em dia, o que recordas dessa experiência?
Uma experiência boa em relação a televisão, mas má também pelo que aconteceu. Para ser sincera é um episódio que tento esquecer que aconteceu na minha vida.

Em 2013 decidiste voltar aos concursos televisivos, desta vez, no programa Factor X. Esperavas receber tantos elogios por parte dos jurados?
Não esperava, porque nunca fui muito segura da minha voz, embora fosse segura no que toca a querer fazer da música a minha vida.


Qual foi a fase mais difícil pela qual passaste durante a tua participação no programa da SIC?
Foi ter que ficar longe dos meus pais, ficar num hotel e sentir a competitividade de cada um dos meus colegas.

O que guardas dessa experiência e o que é que ela teve de diferente de Uma Canção Para Ti?
Guardo experiência e mais força ainda para lutar por isto. Foram completamente diferentes, até porque no programa da TVI eu era uma menina ainda e vivia as coisas de outra maneira, ambos foram bons para me fazer crescer.

Podemos esperar que, no futuro, nos voltes a brindar com a tua presença em mais programas de talentos?
Quem sabe.

Para quem tem saudades de te ouvir cantar e quer acompanhar o teu percurso, onde é que te podemos encontrar e o que podemos esperar de ti no futuro?
Por enquanto há algo em que estou a trabalhar mas não poderei falar já, mas em breve irei poder contar tudo. Podem esperar por boa música!


Terminada esta entrevista resta-me agradecer à Mafalda pela sua disponibilidade em responder às minhas questões.
Para que possam seguir o seu trabalho mais de perto deixo aqui em baixo os links das redes sociais onde a podem encontrar.



quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

De regresso à faculdade

quarta-feira, fevereiro 10, 2016 9 Comments
Olá internautas!
Hoje vim aqui somente para vos avisar que é possível não estar tão presente no blog nos próximos meses, ou seja, os posts não vão ser sempre diários. Comecei agora o segundo semestre na faculdade e sei que não vou ter tanto tempo disponível para vos trazer conteúdos como costumo. No entanto, já tenho três entrevistas agendadas para vos mostrar e os posts relativamente a rubricas vão continuar todas as semanas.
Para quem está na mesma situação que eu desejo um ótimo semestre! :)

terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

TAG- Irmandade das Blogueiras

terça-feira, fevereiro 09, 2016 16 Comments
Aqui estou eu para, mais uma vez, responder a uma tag. Desta vez fui nomeada pela minha colega e amiga Joana Veríssimo, do blog Upside Down. Agradeço a nomeação e peço-vos que visitem o seu blog porque é excelente!


Regras da TAG:
- Agradecer e marcar o blog que vos nomeou;
- Responder às 10 perguntas;
- Indicar 10 blogs e informar que foram nomeados;
- Criar 10 novas perguntas.

Vou responder às perguntas que foram propostas pela Joana: 

1 - Um defeito e uma qualidade que te definam?
Defeito- Teimosa. 
Qualidade- Retiro positividade de tudo o que me acontece.

2 - Uma música que marcou a tua vida?
"Photograph", do Ed Sheeran.

3 - A pessoa mais importante da tua vida?
O meu pai.

4 - Uma frase que te define?
"Vive todos os dias sorrindo."

5 - Uma flor?
Rosa.

6 - Uma cor?
Azul escuro.

7 - O que te levou a criar um blog?
O meu gosto pela escrita.

8 - Uma coisa que aprendeste com a vida?
Que nunca sabemos tudo sobre alguém.

9 - Onde te vês daqui a 3 anos?
No Porto a fazer teatro.

10 - Em que é que acreditas fortemente?
Que nada acontece por acaso e que, tudo o que acontece, nos trará algo de positivo ao longa da vida

Blogs Que Nomeio:

Perguntas para os blogs que nomeei:

1- Qual o significado do nome do teu blog?
2- 3 traços da tua personalidade de que te orgulhas?
3- O teu prato favorito?
4- Se ganhasses o euromilhões qual a primeira coisa que farias?
5- A tua citação favorita?
6- O teu livro favorito?
7- O que é que queres estar a fazer daqui a 10 anos?
8- 5 blogs que adores?
9- Lista de coisas que queres fazer antes de morrer?
10- Conta algo estranho sobre ti.


Aqui está. Divirtam-se e aproveitem para se darem a conhecer melhor :)

Até logo, Diamond!

Obrigada pela visita!
Volta Sempre :)