É um dos artistas mais
admirados em Portugal. Diogo Piçarra lançou,
este ano, o seu novo disco. Do=s é o nome do segundo álbum do
cantor, que deixa uma noção de fio condutor entre todas as músicas. O cantor,
que viu o ano de 2016 ser totalmente preenchido por concertos, prepara-se agora
para atuar nos Coliseus.
No passado dia 15, o
Diogo levou a do=s tour a Ribeira de Frades, em Coimbra. Minutos antes do
concerto, esteve à conversa conosco acerca do sucesso que tem sido este novo
álbum, e do seu desejo de atuar nos Coliseus que está prestes a realizar-se.
Diogo,
antes de mais, começo por te perguntar: já te sentes nervoso para os Coliseus?
Diogo:
Estou
sempre (risos). Seja em qualquer concerto onde eu vá, acho que estou sempre
nervoso. Não é bem nervosismo, é mais ansiedade e a vontade de subir ao palco
rapidamente. E quando o concerto começa a atrasar, eu começo a ficar ainda mais
ansioso. Não é bem nervos, porque isso é um bocadinho mais de insegurança. É
mais ansiedade, porque os concertos estão bem ensaiados, estão sempre bem
preparados e eu também costumo aquecer muito antes dos concertos e, realmente,
é mais a vontade de subir ao palco do que outra coisa. E os Coliseus é um sonho
realizado, finalmente. Depois de dois anos de muitos concertos, o Coliseu era o
próximo passo.
Lançaste
o teu segundo álbum, o Do=s, este
ano. E este álbum é particularmente interessante porque tem uma espécie de fio
condutor entre todas as melodias...
Diogo:
Exatamente!
Eu não fiz nada de propósito, acho que foi uma coisa muito natural... Ao longo
da tour do outro disco, eu fui escrevendo músicas e reparei que havia algo em
comum entre muitas das canções, seja em termos de letra ou melodias. Há,
inclusive, muitas semelhanças entre a “Já Não Falamos”, a “História”, o “Erro”,
o “Caminho”, a “Dialeto”... E isso só fazia sentido se fossem aquelas dez
músicas! Se estivessem más ou menos boas, eu acho que as colocaria na mesma,
porque tinham sido feitas naquela altura e ia lembrar-me delas por
representaram aquela fase da minha vida. Estou muito satisfeito e muito
orgulhoso deste disco por ter tido tão pouco tempo para fazê-lo e, realmente,
acho que fui um felizardo também pela minha editora ter aceite o desafio de
todo o conceito do Do=s. Acho que foi
tudo muito bem feito e foi um bom trabalho de equipa.
E
tu transportas isso também para os teus espetáculos, certo? Estão muito mais
inovadores agora, usam o vídeo, ...
Diogo:
Sim,
aqui (Ribeira de Frades) não sei se será o concerto normal por causa das
condições, mas estou muito ansioso por subir ao palco. Normalmente, é um ecrã
atrás de nós e, realmente, dá outro impacto. Eu não tinha ecrã no ano passado
nem há dois anos mas, realmente, tinha de haver uma diferença entre os
concertos anteriores. Já que há uma diferença entre os discos, tinha de haver
também essa diferença no espetáculo em si. A banda é a mesma, a equipa é um
pouco diferente... É um bocadinho mais numerosa, mas é uma super equipa! Estou
muito bem acompanhado e eles é que fazem a maior parte do trabalho. Eu chego lá
e canto (risos).
Diogo,
estamos mesmo a ficar sem tempo. Por isso, e para terminar, pergunto-te o seguinte:
se tivesses de descrever a tua História toda, musicalmente, numa palavra, que
palavra escolherias?
Diogo:
Uma
palavra é muito pouco, não é? (risos) E eu sou um homem de poucas palavras!
(risos). Tem sido uma luta, acho eu. Posso dizer que a palavra certa é “luta”.
É uma batalha constante tentar estar sempre presente na vida das pessoas seja
em termos de música, seja noutros aspetos, tal como é o meu projeto do livro Diogo Piçarra em Pessoa. Tem sido uma
luta constante também tentar fazer música que agrade a todos. Não que esse seja
o meu objetivo, mas espero que agrade a muitos. É impossível agradar a todos.
E, sim, todos os dias quando acordo tento fazer uma música que represente
aquele estado de espírito daquele momento mas que, de certa forma, também
represente o estado de espírito de muitas pessoas. Não tento fazer música só
para mim, mas para todas as pessoas. É esse o meu principal objetivo e sinto
que isso está a acontecer e, seja com músicas mais tristes ou mais alegres,
acho que só tenho um objetivo: fazer parte da História da vida das pessoas e
não fazer História.
Minutos depois, o Diogo
sobe ao palco numa atuação onde não faltou energia quer por parte do artista,
quer por parte do público. Fez-se história em Ribeira de Frades.
A do=s tour continua a percorrer o país e, em Outubro e Novembro,
seguem-se os Coliseus. Dia 27 de Outubro, no Coliseu do Porto. E dia 3 de
Novembro, no Coliseu de Lisboa.
O meu Dioguinho. Como eu gosto dele. Tiveste muita sorte!
ResponderEliminarBeijinhos
http://that-g-i-r-l.blogspot.pt
Sim, foi fantástico :)
EliminarNão consigo definir o orgulho que tenho nele! Era impossível não ficar rendida à entrevista *.*
ResponderEliminarMuitos parabéns.
r: Sim, infelizmente parece que isso lhes passa ao lado.
A tatuagem que ele fez como homenagem ao Chester ficou brutal!
ResponderEliminarEspero dia 10 de Setembro conseguir ir vê-lo finalmente ^^
ResponderEliminarEu adoro o Diogo Piçarra! Já tive oportunidade de o ver ao vivo e adorei! Gostei imenso da entrevista!
ResponderEliminarBeijinhos
http://averamarques.blogspot.com