quarta-feira, 10 de abril de 2019

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Inteligência emocional: aprender com o outro




A inteligência emocional caracteriza-se pela capacidade de reconhecermos e avaliarmos os nossos sentimentos e os dos outros e, posteriormente, lidar com eles. Assim, há quem tenha uma inteligência emocional alta e, em contrapartida, há quem não a consiga desenvolver completamente.

Para Goleman, este conceito é o maior responsável pelo sucesso ou insucesso do ser humano. Isto porque, por exemplo, em situações profissionais o relacionamento entre as pessoas é crucial e uma pessoa com uma maior inteligência emocional tem mais chances de ser bem sucedida. No entanto, no mesmo local de trabalho podemos encontrar indivíduos com níveis de inteligência emocional diferentes e, nesse caso, a comunicação é essencial para encontrar um ponto de equilíbrio. Mas para que essa comunicação seja eficaz é necessário percebermos quando é que alguém tem uma inteligência emocional baixa para sabermos como lidar com isso.

Normalmente, as pessoas com uma inteligência emocional baixa têm dificuldade em relacionar-se com o outro. Não entendem como é que ele se sente; consideram-no muito sensível e/ou não sabem lidar com emoções fortes. Assim, parte do trabalho parte do outro: do que sabe relacionar-se com os demais, do que compreende, do que tem a sensibilidade. Porque a verdade é que, se o outro tem uma inteligência emocional apurada vai conseguir colocar-se no lugar do que não a tem e ajudá-lo a desenvolvê-la da melhor forma possível. Deste modo, trabalhar com alguém com uma baixa inteligência emocional pode tornar-se mais fácil se aprendermos a não discutir um problema por muito tempo, a criticar em privado e, acima de tudo, a tentar compreender a história de vida do nosso colega. As vivências e o passado são, sem dúvida, as coisas que mais influenciam o nosso modo de agir e de ver o que nos rodeia.

Concluindo, o bom funcionamento de um local de trabalho depende da relação entre as pessoas que lá trabalham. Portanto, é crucial colocarmo-nos no lugar do outro, tentar perceber as suas frustrações, medos ou inseguranças e, acima de tudo, mostrarmos interesse em conhecer a sua história. Todos precisamos de sentir que somos precisos no lugar onde estamos.

Publicado em Repórter Sombra.



4 comentários:

  1. Fico sempre encantada com os teus artigos, porque focas temas mesmo interessantes. Esta questão da inteligência emocional deixa-me sempre curiosa

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  2. Concordo, sempre é bom se colocar no lugar do outro para entender melhor mesmo sendo difícil,

    Beijos Pâm Sensato
    Pâmela Sensato

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  3. Olá Cátia!
    Belo tema esse da inteligência emocional. Realmente é algo muito importante na convivência e que não é muito pensado pelas pessoas. Criar empatia pelas pessoas e entender seu modo de ser e sentir é importante para nos relacionarmos, além disso, nos dá uma nova perspectiva para avaliarmos a nós mesmos. Pensar no outro é também pensar em si, pois tudo que pensamos e sentimos do outro primeiro é comparado a como nós mesmos sentimos ou como nos sentiríamos no lugar do outro.
    =)

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