terça-feira, 14 de março de 2017

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Final de «The Vampire Diaries»



8 anos depois, assisti ao fim de uma das séries que mais companhia me fez ao longo destes anos. Durante quase uma década fiz parte da percentagem de pessoas apaixonadas pelos irmãos Salvatore.
Esta série foi a primeira. Foi aquela que despertou o meu vício para outras séries. Comecei por me apaixonar pela história dos irmãos Salvatore e depois seguiu-se o sobrenatural, a magia, aquilo que me transportava para um mundo fora da realidade. Durante 8 anos, tive um escape. E foi tão bom poder desligar-me do mundo e deixar-me embalar num mundo completamente paralelo ao meu oferecido por um elenco tão fantástico!
Como tudo tem um fim e o que é bom acaba depressa, no passado sábado, Mystic Falls, entrou no ecrã do meu computador pela última vez. E o final não desiludiu. Os lenços de papel gastos foram muitos e os suspiros tristonhos também. Mas, no fundo, foi um sentimento de realização incrível. Afinal, 8 anos é muita coisa e é como se até eu já fizesse um bocadinho parte da história. Foi um final doloroso e que vai deixar saudades, mas que não consigo deixar de considerar o fim de uma etapa. E o fim de uma etapa significa memórias. E é tão bom guardarmos boas memórias de coisas que ao longo da nossa vida nos fizeram sonhar!
Desta série vou guardar, certamente, as melhores memórias possíveis. Do Damon, vou guardar o seu jeito único de arrancar suspiros. A forma fria como arrancava corações. O sarcasmo constante nas suas afirmações e a forma crua como tentava sempre esconder o coração sensível que, lá no fundo, tinha. Do Stefan, levo a sensibilidade, o romantismo e o heroísmo. Porque, para mim, não há maior herói do que ele. Da Caroline, vou recordar o sorriso sempre constante. Seja por estar feliz, seja depois de uma lágrima. Da Elena, levo as memórias do que é, realmente, amar alguém de uma forma incondicional. Do Enzo, não vou esquecer o sotaque único e o olhar penetrante. Do Matt, fica a certeza de que ele conseguiu ser um mortal mais imortal que os próprios imortais. E da Bonnie... Da Bonnie, guardo a coragem, o sorriso, o verdadeiro significado de amizade... 
Se há coisa que a ficção nos pode ensinar é que até naquilo que não é real há um bocadinho de realidade. O Stefan e o Damon ensinaram-me que mesmo com milhares de conflitos, o amor que sentimos por um irmão pode levar-nos a dar a vida por ele, não há nada mais forte. O Damon e a Elena confirmaram que quando o amor é, realmente, forte sobrevive a qualquer coisa. O Stefan e a Caroline mostraram-me que não há amor sem compreensão e respeito pelas escolhas do outro. O Enzo e a Bonnie provaram que o amor verdadeiro vai além da própria vida. E todos juntos, comprovaram a célebre frase "a união faz a força". Porque não importava o que acontecesse, eles estavam sempre lá para dar a mão uns aos outros.
Amor, amizade e união. Os principais valores que levo desta série, Aqueles nos quais eu acredito piamente. E todos podemos ser convictos que esta série é fantasiosa por aludir ao sobrenatural. Mas os verdadeiros valores que reflete são mais do que reais. E não há nada melhor do que ver seres não humanos a refletir tão bem os valores que são a base da vida humana. 
Agora, e para não sentir tanta saudade e melancolia, vou também eu desligar a minha humanidade por uns instantes. Não há melhor forma de elogiar este elenco maravilhoso.


4 comentários:

Até logo, Diamond!

Obrigada pela visita!
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