No
passado dia 3, começou a edição deste ano do Festival da Francesinha, em
Peso da Régua. Foram quatro noites nas quais pudemos ver atuar Quim Barreiros,
Matias Damásio, Jimmy P e Mickael Carreira.
Alguns
minutos antes do concerto, tive a oportunidade de estar à conversa com Quim
Barreiros que, entre beijinhos e fotografias com os que por ali passavam,
respondeu a cada questão com uma boa disposição contagiante e um sentido de
humor único.
Fotografia: Diana Costa
Boa noite! O Quim é o maior ícone da
música popular portuguesa. Qual é o segredo para continuar a ter tanto sucesso
após tantos anos?
O
bacalhau! E continuar a gostar do bacalhau (risos).
O Quim é muito conhecido pelas suas
letras de duplo sentido. Já é uma coisa que veio de sempre ou foi um gosto que
foi surgindo?
Nasce!
O duplo sentido faz parte da nossa língua, da nossa cultura... É um ramo da
nossa Literatura Portuguesa.
E sempre teve esse gosto desde
pequeno...
Sempre!
Sempre tive essa “pancada” da brincadeira, de utilizar as palavras para uma
cantiga. Sempre tive esse dom.
E começou a tocar acordeão com o seu
pai o que, de certa forma, atribui um valor sentimental ao instrumento.
E
não só. Isto é como se diz “filho de peixe sabe nadar”.
A minha pergunta vai mesmo nesse
sentido. O facto de ter esse valor sentimental para si faz com que, em parte por
causa disso, nunca mais tenha largado o acordeão?
Nós
vamos no caminho que nos ensinaram, corre bem e não largamos mais. Eu não sou
aquele tipo de filho que os pais têm um restaurante e o restaurante trabalha
muito bem e o filho não quer porque é do pai. É a minha profissão, gosto
daquilo que faço e, portanto, foi o que segui.
Fotografia: Diana Costa
Por onde passa, o Quim ouve toda a
gente a cantar as suas músicas. E para si, qual foi a música que lhe deu mais
gosto escrever ou que canta mais no seu dia a dia?
Tenho
várias, mas o “Mestre da Culinária”, principalmente.
Porquê?
Porque
foi uma música que “entrou” bem no público português. Uma música genuína, autêntica
e é uma música minha. E depois há outras. Há crianças que gostam mais do “Pito
Mau” e outras que preferem o “ O melhor dia para casar”.
As crianças também são uma questão
bastante importante. Como se sente ao chegar a um público tão exigente?
Acho
giro eles gostarem da minha música (sorri). Não só as crianças, mas também os
adolescentes e os mais velhos. Acho muito giro.
Quais as expectativas para esta
noite, Quim?
Isto
é como num jogo de futebol: nunca se sabe o resultado (risos). Eu vou fazer o
meu melhor. Agora o resto, minha querida, vamos ver!
Às 22h45, Quim cumpriu o
que prometeu. Deu o seu melhor e trouxe animação, dança e muito boa disposição
ao Festival da Francesinha.
Ele é sempre tão divertido. Adoro-o!
ResponderEliminarBeijinho
https://diamonds-inthe-sky.blogspot.pt/
É mesmo! E é uma excelente pessoa :)
EliminarAhaha obrigado pela força :P
ResponderEliminarÉ preciso ter sorte para conseguir entrevistar esse senhor!
Beijinhos
https://escritalhadaa.blogspot.pt
É mais coragem do que sorte ahah
EliminarBeijinhos :)
Gostei tanto da entrevista! Ele é tão divertido :). Já o vi ao vivo dois anos seguidos, no Enterro da Gata aqui em Braga.
ResponderEliminarBeijinhos,
Cherry
Blog: Life of Cherry
Por acaso também já o vi duas vezes na Queima de Coimbra :)
Eliminarahaha ele é super divertido, a unica interação que tive com ele foi na queima mas foi no meio de centenas de pessoas por isso não conta assim muito ahaha
ResponderEliminarbeijinhos
http://umacolherdearroz.blogspot.pt/
Ahah mas olha que é exatamente igual fora desse ambiente. Tem uma boa disposição incrível :)
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