terça-feira, 30 de junho de 2015

Novo artigo

terça-feira, junho 30, 2015 9 Comments
Bom dia! 
Acabou de ser publicado o meu novo artigo no Repórter Sombra
Desta vez o tema foram as emoções e a dificuldade das ciências em conseguir defini-las.

«“O que é a emoção?” Muitos de nós fazem essa pergunta a si mesmos, inclusive os cientistas. A verdade é que até eles têm dificuldade em definir emoções, simplesmente porque há coisas que nasceram para ser sentidas e não definidas.»


Para lerem o artigo na integra basta clicarem aqui

segunda-feira, 29 de junho de 2015

Música da semana #1

segunda-feira, junho 29, 2015 2 Comments
Nada melhor para terminar a semana do que ouvir o Paulo.
Todos os Domingos lá estou eu, colada ao ecrã, à espera de ver o Paulo atuar. Já acompanho o trabalho dele há alguns anos e acho-o simplesmente brutal! Este domingo não foi diferente. Cantou e encantou. Na minha opinião é um dos melhores artistas portugueses da nossa geração e ama aquilo que faz. Isso ninguém lhe pode tirar. O amor que põe em cada interpretação e a forma como a torna sua é simplesmente fantástico. 
Espero que lhe seja dado o merecido valor porque o talento português merece ser valorizado.



sábado, 27 de junho de 2015

«Dar a conhecer às pessoas aquilo que mais gosto de fazer foi força mais que suficiente para ultrapassar todas as minhas dificuldades.»

sábado, junho 27, 2015 2 Comments
Mariana Rocha é uma jovem promessa no mundo da música. Nasceu a 17 de dezembro de 1996 em S. Miguel, Açores, e, desde muito cedo, começou a estudar música.
O blogue Viagens pelo Mundo teve a oportunidade de conversar com a Mariana e perceber um pouco melhor de onde surgiu o seu amor pela música. 


Como é que descobriste o amor pela música?
Desde pequena que tive contacto com a música, o meu pai era músico e eu, desde nova, aprendi a tocar violino, piano, guitarra. Aos 12 anos participei a cantar num concurso de talentos da escola e a partir daí soube que o meu lugar era em cima de um palco.

Em quem te inspiras e no que pensas quando cantas?
Inspiro-me principalmente em artistas femininas que cantam coisas que gosto como a Adele, Amy Winehouse, Lady GaGa, Jessie J. E quando canto tento ser sempre genuína, sentir as emoções transmitidas pela música e passar uma mensagem às pessoas.

Em 2013, Mariana participou no programa da SIC, Factor X, onde conseguiu chegar à gala final e ficar em segundo lugar. Elogios por parte dos jurados não lhe faltaram e Mariana viu a sua vida mudar após a sua entrada no concurso.


Em 2013 tiveste a tua primeira audição para o Factor X. Onde foste buscar força para vir de tão longe (Açores) para a audição?

Ir de tão longe para participar no Factor X não foi nada fácil mas sabia que se desse o meu melhor iria chegar o mais longe possível e, para mim, poder dar a conhecer às pessoas aquilo que mais gosto de fazer foi força mais que suficiente para ultrapassar todas as minhas dificuldades.
Mariana Rocha no programa Factor X, na SIC

A tua audição correu bastante bem e conseguiste bastantes elogios por parte do júri. Mas qual foi, para ti, a fase mais difícil do programa?
Para mim não houve nenhuma fase que eu achasse mais complicada, até porque a minha atitude perante os desafios era sempre a de dar o meu melhor e não ficar preocupada com as coisas. Mas se tivesse que escolher, acho que a fase do Bootcamp e dos castings foi a mais difícil, pois haviam muitas pessoas lá, tinha que esperar muito tempo até chegar a minha vez e era muito desgastante todo o tempo de espera.

E qual foi a atuação que mais gostaste ao longo das galas?
Para mim todas as galas foram boas, até porque não houve nenhuma em que não desse o meu melhor.
Mas agora a que me vem à cabeça é a segunda gala quando cantei a Turning Tables, da Adele.

Mariana Rocha na segunda gala do concurso da SIC

Não foste a vencedora do programa mas conquistaste o segundo lugar. Esperavas chegar tão longe? Qual a sensação de chegar à final?
Eu não sabia o que esperar do programa, mas sabia que o meu melhor era suficiente para chegar longe e para mim essa foi a maior vitória que poderia pedir, cresci como pessoa, como artista e como voz e foi uma rampa de lançamento para eu fazer dali para a frente o que eu pretendia da minha vida: música.


No futuro gostarias de aliar a música a alguma outra profissão ou é teu objetivo viver só da música?
O meu objetivo é fazer da minha vida a música. Estudo no conservatório, tenho aulas de música, espero poder viver dos meus originais e concertos e continuar a trabalhar a minha voz.

Como tem sido lidares com o facto de seres conhecida pelo público? Como foste recebida nos Açores quando voltaste?
Fui extremamente bem recebida e não tive problema nenhum em lidar com as pessoas a reconhecer-me, porque todos queriam felicitar-me pelo meu bom trabalho e isso só mostra como eu consegui chegar a todas, e de forma muito positiva.

O que sonhas estar a fazer daqui a dez anos?
Daqui a 10 anos imagino-me com uma carreira no mundo da música, já a nível mundial, e com vários álbuns editados por todo o mundo.

Por fim, descreve o que significa a música para ti numa só frase.
Para mim música é vida!



E assim chegou ao fim a entrevista desta semana. Espero que tenham gostado. 
Aproveitem para seguir o trabalho da Mariana (que por sinal é muito bom!)
Deixo-vos aqui o link do canal dela no youtube para que possam ver alguns dos seus vídeos.
Por fim, resta-me agradecer à Mariana pela disponibilidade e pela atenção. E, acima de tudo, por ter aceite responder às minhas questões.





sexta-feira, 26 de junho de 2015

Próxima entrevista...

sexta-feira, junho 26, 2015 4 Comments
Mariana Rocha é a protagonista da próxima entrevista do blog. A açoreana- que desde muito nova começou a estudar música- encantou os portugueses no programa da SIC Factor X, onde conquistou o segundo lugar. Agora, encanta-nos nesta entrevista.
É já amanhã que a entrevista vai ser publicada por isso fiquem atentos.



quinta-feira, 25 de junho de 2015

O S. João fez-se no Porto!

quinta-feira, junho 25, 2015 0 Comments
Como já devem ter reparado estive dois dias sem vir ao blogue e o motivo é simples: S. João.
Pois é, esta semana tive a oportunidade de ir ao Porto celebrar esta data e posso garantir-vos que foi bastante divertido. A começar nas marteladas e a acabar na dança- sempre com muitas farturas pelo meio-, estes dois dias não podiam ter corrido melhor.
As ruas cheias de pessoas com boa energia, uma multidão tão vasta que fez com que nos conseguíssemos perder uns dos outros. Ali não havia limites para idades. E é tão bom sair à rua e ver pessoas de todas as faixas etárias, faz-te sentir mais perto do mundo e da vida.
O momento mais aguardado por mim foi o fogo-de-artifício, aliás, é sempre. Eu sou uma apaixonada por luz, cor e som e o fogo-de-artifício tem tudo isso e posso dizer-vos que foi magnífico. É sempre aquele momento em que toda a gente se reúne para observar o mesmo sítio, o céu fica colorido e há um contraste lindo entre as luzes que iluminam a ponte e o escuro da noite. 
Hoje estou cansada mas valeu a pena. É sempre bom quando sentimos um cansaço extremo porque nos divertimos e, ao mesmo tempo, vivemos experiências novas. 
Agora é só esperar mais um ano e tudo se vai repetir. A energia, o som, a alegria, a diversão, a vida!



segunda-feira, 22 de junho de 2015

Fotojornalista David Clifford morre em Lisboa

segunda-feira, junho 22, 2015 2 Comments
David Clifford, fotojornalista e ex-editor de fotografia do jornal Público, faleceu hoje em Lisboa. O Sindicato dos Jornalistas não forneceu informações sobre a causa de morte do repórter fotográfico de 40 anos. Sabe-se apenas que foi encontrado morto, esta manhã, na sua casa.


David Clifford 1974-2015

domingo, 21 de junho de 2015

Família em risco de perder casa

domingo, junho 21, 2015 0 Comments
Se têm tempo para pedir likes nas fotos no facebook, para publicar 10 fotos por dia no instagram ou para fazer propaganda para votarem em vocês em concursos, certamente também terão tempo para abrirem esta página e ajudarem uma família https://www.facebook.com/familiavildemoinhos?fref=ts
Nesta página não se pedem gostos para ganhar concursos ou ver quem é mais social, pede-se ajuda! Ajuda para salvar uma família em que os pais e duas das três crianças sofrem de cancro. Como se isso não bastasse estão a sofrer uma ação de despejo. São pessoas que precisam da ajuda de todos nós para uma coisa que vale realmente a pena: a vida humana.
Não o façam porque "também podia acontecer com vocês", façam-no porque todos somos seres humanos e todos temos a obrigação de nos salvaguardar e ajudar mutuamente. Não há nada mais precioso do que a vida e estas pessoas estão a lutar pela delas e, como devem imaginar, numa situação destas não o conseguem fazer sozinhas. Por isso quem puder ajudar e contribuir com o pouco que tem será ótimo.

sábado, 20 de junho de 2015

«Sem determinação e positivismo nada se consegue.»

sábado, junho 20, 2015 1 Comments
Isabela Nóbrega é uma jovem natural de Oeiras. Aos 20 anos de idade sonha com um futuro no mundo da música pelo qual luta arduamente todos os dias.
O blogue Viagens pelo Mundo teve a oportunidade de colocar algumas questões à Isabela às quais esta, prontamente, respondeu.


Quando começou a tua paixão pela música?
A minha paixão pela música começou muito cedo. Aos 6 anos de idade os meus pais inscreveram-me num conservatório e foi aí que tive o meu primeiro contacto com a música.

Em 2014, Isabela teve a oportunidade de participar no programa da SIC, Factor X, onde conseguiu mostrar um pouco mais de si.
O seu talento, desde a primeira audição, conquistou os quatro jurados (Sónia Tavares, Miguel Guedes, Paulo Ventura e Paulo Junqueiro) e conseguiu levá-la às galas na categoria "Raparigas" com o mentor Miguel Guedes.


Antes de teres participado no Factor X já tinhas tido algum contacto direto com os palcos?
Sim mas nunca a cantar. Como o que sempre toquei foi bateria, pisei alguns palcos, como por exemplo o Optimus Alive, no ano passado, para os PH Neutro.


Qual é a sensação de pisar o palco do Factor X?
A primeira sensação que tive foi de nervosismo pois nunca tinha participado em algo assim. Eu queria mesmo muito passar para as galas e quando estive lá tentei fazer o meu melhor e acabou por correr bem.

Qual foi a atuação que mais te marcou durante as galas?
Tive duas. A primeira gala, porque foi a primeira vez que cantei para alguém. E a sexta gala, onde pude refazer um tema dos The Beatles à minha maneira, usando a loop station.


Isabela Nóbrega na sexta gala do programa da SIC

O que guardaste dessa experiência?
Foi algo que me marcou pois pude, finalmente, expor a minha criatividade para Portugal de um modo a que nunca tivera acesso antes.

De que forma a tua vida mudou após a tua participação no programa?
Acho que o que mudou mesmo foi o facto de ter visibilidade. O programa permitiu-me ter mais visualizações nas minhas músicas, ter um público que realmente gosta daquilo que faço.

Isabela Nóbrega (Factor X, SIC)

 A thousand miles é o nome do teu recente original. Em que te inspiraste para o escrever?
Esta pergunta é difícil. Quando escrevo as minhas músicas inspiro-me bastante nas minhas próprias vivências. A thousand miles é, de certo modo, dedicado à minha cadelinha mimosa que morreu de cancro pouco tempo depois de eu sair do programa. Ela era muito importante para mim. Acompanhou-me desde o meu 4º ano da primária nos bons e maus momentos. Foi a minha maneira, de certa forma, para encarar o assunto.

Sabemos que sabes tocar imensos instrumentos. Podes dizer-nos alguns deles?
Sim é verdade. Eu tirei o meu curso em percussão, o que me permitiu aprender a tocar marimba, vibrafone, entre outros. Para além destes instrumentos toco também bateria, piano, guitarra, baixo, flauta transversal, e mais alguns.

E projetos para o futuro? O que podemos esperar para breve?
Para além de estar a trabalhar numas músicas que quero laçar, abri recentemente um estúdio de gravação com um produto. (ver aqui)
Vou também, dia 21 de junho, tocar na inauguração de uma loja em Almada chamada Accoy concept. E não posso revelar mais.

Por fim, se pudesses deixar uma mensagem a todas as pessoas que, como tu, sonham com uma carreira no mundo da música, o que dirias?
Eu diria para não desistirem, principalmente por lutarem por aquilo que querem. Sem determinação e positivismo nada se consegue.

A Thousand Miles, o mais recente original da Isabela


Terminada esta entrevista, resta-me agradecer à Isabela pela disponibilidade em responder às questões. 
Deixo-vos aqui o canal dela para que possam ver e ouvir alguns dos seus covers e valorizar mais um talento português! 






sexta-feira, 19 de junho de 2015

quinta-feira, 18 de junho de 2015

«Billy Wilder, o homem do cinema.»

quinta-feira, junho 18, 2015 0 Comments
«Billy Wilder foi uma das personalidades a quem se deu mais destaque no mundo cinematográfico. Este trabalhou com estrelas como Greta Garbo, William Holden, Tony Curtis ou Marilyn Monroe. O legado deste notável cineasta austríaco foi tão poderoso que lhe concedeu a nomeação ao Óscar 21 vezes, o que lhe permitiu conquistar seis estatuetas, duas delas como diretor.»

Já está disponível o meu novo texto para o Repórter Sombra (aqui). Desta vez relacionado ao tema da cultura.
Se estiverem curiosos passem por lá e vejam.

quarta-feira, 17 de junho de 2015

«Quando amamos quem nos despreza e desprezamos quem nos ama.»

quarta-feira, junho 17, 2015 0 Comments
Boa tarde. Hoje tive a felicidade de ter um texto meu publicado no site Já Foste (aqui). 
Vou deixar o texto aqui para que possam lê-lo. Escrever é, provavelmente, aquilo que me faz mais feliz. Liberta-me, acalma-me, a escrita é um refúgio.

Eu acredito que a pessoa certa aparece nos momentos errados. Que não adianta procurar porque quanto mais procuras menos encontras. Às vezes procuramos tanto e o amor está ali, mesmo à nossa frente, nós é que não o conseguimos ver… ou então não queremos.
Estamos cegos. Cegos por alguém que nos magoou, que nos fez chorar até não haver mais lágrimas para verter, que nos fez passar noites a olhar para o vazio e a desejar que tudo ficasse bem. Estamos cegos porque não queremos mais ninguém e odiamos a vida por nos fazer chorar até não aguentar mais. Mas e se, ao mesmo tempo, alguém estiver a chorar por nós?
Enquanto valorizas alguém que te despreza, estás a desprezar alguém que te valoriza. Alguém que tenta puxar-te do fundo do poço e fazer-te ver a luz do dia. Alguém que quer ser o arco-íris no fim da tempestade. Que sonha contigo todas as noites e que olha para as tuas fotografias todos os dias. Que quer estar no lugar da pessoa que amas e por quem choras. Que te quer levar ao cinema e ver um filme de mão dada contigo. Que quer ajudar-te a realizar os teus sonhos e sonhar contigo. Alguém que daria a vida por ti assim como tu darias a vida por quem não te merece. A diferença é que este “alguém” te merece. Mas tu não vês. Não percebes porque estás demasiado ocupada a tentar proteger quem te deixou sem proteção. Quem te deixou cair do abismo e não se preocupou em te ir resgatar.
Chega o dia em que percebes que foi tudo uma perda de tempo. Os planos de reconquista, as noites sem dormir, os projetos a dois, as lutas contra o choro, as mensagens de “volta para mim”… Nada valeu a pena.  E é aí que percebes o quão fizeste sofrer alguém que te quis fazer feliz, que lutou por ti todos os dias. Alguém que tu percebes que queres de volta mas que não consegues recuperar. O seu coração está demasiado partido, a esperança de te ter caiu quando tu preferiste lutar por algo que não fazia sentido. E percebes que estavas errada, que devias ter aproveitado as mensagens de bom dia, os convites para o cinema, os jantares à luz das velas e as saídas a dois. Percebes que deixaste fugir a hipótese de seres feliz. Sentes saudades do cheiro, das mensagens de bom dia ao qual respondias secamente, dos elogios que rejeitavas, dos sorrisos que ele te proporcionava.
Mas nada disso volta porque tu não valorizaste, preferiste valorizar o que não merecia ser valorizado. E a rotina volta, o choro volta, as noites sem dormir voltam… Mas desta vez porque deixaste ir aquilo que sempre quiseste e não viste, a razão pela qual acordas todos os dias de manhã. Mas já é tarde demais, ele seguiu a sua vida cansado de lutar por um coração que pertencia a outro e tu… Tu vais ter de seguir a tua ou lutar para recuperar aquilo que perdeste por estares demasiado distraída. Tudo depende de ti. Cabe-te a ti decidir o que fazer pelo amor que te tira o fôlego e os pés do chão. Só não te espantes se amor já tiver outro alguém, se já tiver decidido ser feliz sem ti. É que lutar por alguém que não te valoriza cansa, chorar por quem te ignora, dói. E toda a gente tem o direito de ser feliz, principalmente aquele que um dia quis dar a vida por um sorriso teu. No final de contas a vida é assim não é? Só valorizamos depois de perdermos.

sábado, 13 de junho de 2015

«Espero motivar pessoas, criar uma linguagem nova a nível de malabares e movimento de corpo.»

sábado, junho 13, 2015 2 Comments

Carlos Gaudêncio é um jovem de 23 anos, natural de Lisboa. O que o distingue é o seu talento para as artes circenses e a forma como se dedica de corpo e alma àquilo que o faz feliz: a arte.
Esta semana o blogue Viagens pelo Mundo teve a oportunidade de conversar com Carlos e ficar a conhecer um bocadinho mais acerca do universo das artes circenses.




Com que idade percebeste que tinhas talento para as artes circenses?
Há cerca de dois anos, mas é um facto que disputo todos os dias com esforço e vontade.

De onde surgiu o teu gosto pelo malabarismo com arcos?
Foi tão sinergético que não tenho uma lembrança concreta. Sei que comecei a brincar com eles e como não era tão bom a imitar como era a criar, comecei a "brincriar" e deu nisto.


Carlos Gaudêncio
Como foste parar ao Chapitô?
Foi um acaso autêntico em que encontrei uma antiga colega de escola à porta da estação do Rossio que estava atrasada para os ensaios no Chapitô. Acompanhei-a com mais um amigo meu e apaixonei-me completamente!

Antes de enveredares por este caminho já tinhas tido contacto direto com o mundo das artes?
Muito pouco. O mundo das artes nunca esteve muito presente mas numa circunstância ou outra, agora olhando para trás, reparo que sempre me tentou puxar ocasionalmente sobre que pretexto em que foi.

Este ano, Carlos Gaudi-como é conhecido-, decidiu participar no programa Got Talent Portugal, na RTP1. Este programa permitiu-lhe mostrar aos portugueses o seu talento e o que são, na realidade, as artes circenses. Apesar de não ter sido o vencedor, este conseguiu chegar à final do concurso televisivo com números surpreendentes que arrancaram muitos elogios por parte dos quatro jurados (Sofia Escobar, Pedro Tochas, Manuel Moura dos Santos e Rui Massena).


Carlos Gaudêncio na primeira gala do programa da RTP1


O que te levou a participar no programa Got Talent Portugal?
Uns amigos a insistirem e uma curiosidade dormente de me pôr à prova daquele modo e ver a reação, da minha participação, nas pessoas.

Qual foi o comentário dos jurados que mais te tocou?
Ui, difícil dizer. Levei o comentário dos jurados em consideração, de todos eles e de modo muito cauteloso, logo, a minha apreciação das suas mensagens foi igual, a meu ver. Houve a sensibilidade empática da Sofia, a apreciação requintada do experiente Rui, a consideração do meu conterrâneo Pedro e a assertividade humana do Manuel que foram chaves no meu desenvolvimento no programa.

O que sentiste quando foste eleito um dos finalistas do programa?
Senti-me mesmo muito bem, foi incrível a noção imediata de que milhares de pessoas votaram em mim e se moveram com o que fiz. Nunca pensei lá chegar mas num verdadeiro país que nutre a arte, num programa de talentos, talvez por isso tenha chegado, por ter tido mais consideração pela relevância que as pessoas dão à arte nacional que aquela que de facto existe.

Gaudi na final do programa Got Talent Portugal

Para finalizar, o que esperas do futuro a nível artístico?
Espero motivar pessoas, criar uma linguagem nova a nível de malabares e movimento de corpo. Criar um legado que cresça no leito de muito amor, fé e claro, trabalho árduo para demonstrar o exemplo. Ser escutado e não censurado ou limitado, assim como ser valorizado e não negado e ignorado.




Resta-me agradecer ao Carlos por ter aceite responder às minhas questões e pela disponibilidade que sempre teve. 
Deixo-vos o link do canal dele (aqui) para que possam acompanhar o seu trabalho e darem valor às artes e aos artistas portugueses que bem merecem. 



sexta-feira, 12 de junho de 2015

terça-feira, 9 de junho de 2015

segunda-feira, 8 de junho de 2015

TAG AMO/ODEIO

segunda-feira, junho 08, 2015 2 Comments
Boa noite!
Passei por aqui para responder a um desafio para o qual a Cláudia, autora do blog Atualidadesbyclaudia, me nomeou. De realçar que esta tag foi iniciada pelo blog Cherry Cookie-

Regras da Tag: Dizer 10 coisas que amamos e 10 que odiamos, nomear 10 blogs para fazer a mesma tag, colocar o logótipo da tag, o nome do blog que a fundou e, por último, revelar o link do blogue que nos nomeou. Vamos então ao que interessa!

10 Coisas que amo:
- Basquetebol;
- Escrever;
- Ouvir música antes de ir dormir;
- Internet;
- Sorrir;
- Observar as pessoas na rua;
- Ver séries;
- Dormir;
- Cumprir os meus objetivos;
- Ajudar os outros.

10 Coisas que odeio:
- Falsidade;
- Injustiças;
- Discriminação;
- Homofobia;
- Maus tratos;
- Esperar;
- Solidão;
- Que me ignorem;
- Cinismo;
- Acordar cedo.

Blogs que nomeio:

Have Fun! :)



sábado, 6 de junho de 2015

«Senti que aquilo me pertencia, que um palco era a minha casa.»

sábado, junho 06, 2015 2 Comments
Ana Filipa Martins é uma jovem de 20 anos, natural de Burgães, Santo Tirso. Com um talento enorme voltado para a área da música, Filipa surpreendeu ao participar no programa Factor X, da SIC. Esta semana o blog Viagens pelo Mundo esteve à conversa com a jovem cuja boa disposição surpreendeu os jurados do programa da SIC.



Quando começaste a cantar e como surgiu o teu amor pela música?
Eu comecei a cantar por acaso. Fui a um acampamento de acólitos, vi o padre lá da paróquia a tocar guitarra e quis fazer igual e inesperadamente tive jeito. Não tardou a querer cantar, então juntei a guitarra à voz.

Tens alguma formação a nível musical?
A nível de formação tive aulas de guitarra e algumas de piano. Na faculdade escolhi e entrei para música mas desiludi-me pois não era aquilo com que tinha sonhado, pois era tudo muito teórico. Entrei então para animação e produção artística, onde a musica também é abrangida.

Para além de cantar tocas algum instrumento?
Como já referi anteriormente, toco guitarra, sei dar uns toques ao piano e baixo e fazer um bocado de barulho na bateria.

É um sonho teu viver da música ou gostavas de a conciliar com uma outra profissão?
É um grande sonho meu viver da música. Poder ter alguém a sonhar com o meu trabalho, e isso trazer-me a tão desejada independência económica.

Em que cantores te inspiras quando cantas?
Tenho grandes inspirações musicais, todas elas bastante diferentes. Não poderia deixar de referir o Kurt Cobain, Brandi Carlile e, a nível de bandas, os Kodaline.

Gostarias de fazer um dueto com alguém?
Há vários artistas com quem eu sonhava tocar, nomeadamente, a grande Brandi Carlile e, a nível nacional, o Agir.

Em 2014, Filipa participou no programa Factor X, na SIC. Na primeira audição conseguiu cativar de imediato os jurados que elogiaram a sua boa disposição e a sua forma de estar em palco, e o público que a aplaudiu de pé quando esta terminou de cantar o tema "Arms" de Christina Perri.

Porque é que decidiste participar no programa Factor X da SIC?
Decidi participar no Factor X devido à minha família. Os meus pais já há muito tempo que insistiam para ir e, mal apareceu o anúncio na televisão, as minhas irmãs inscreveram-me. Então fui tentar a minha sorte.

Como foi pisar o palco e sentir que tinhas de impressionar quatro jurados?
Fiquei muito surpreendida com a opinião dos jurados, aquelas 4 pessoas que eu respeito muito a dar-me tão boas críticas. Devo confessar que ao pisar aquele palco senti um medo terrível mas, ao mesmo tempo, senti que aquilo me pertencia, que um palco era a minha casa.


Filipa Martins na primeira edição do programa Factor X

Na fase das cadeiras tiveste a oportunidade de estar sentada e quase passaste à fase seguinte. O que sentiste quando tiveste de dar o lugar a outra concorrente?
A fase das cadeiras foi de muitas emoções. Aquela esperança de chegar ao fim e pensar que ia às galas mas depois ter de me levantar e ficar «por terra», não diria que tenha sido desilusão mas fiquei na expectativa. Foi mais que merecido e foi dado a uma grande concorrente, e só tenho a agradecer toda a oportunidade que me foi dada, sem dúvida mudou-me a vida para muito melhor.

Filipa Martins no programa Factor X da SIC

E planos para o futuro? O que é que podemos esperar de ti?
Espero acabar o curso e ter sucesso na minha música. Tenho alguns originais que não tarda começo a publicar, à espera que o tal sonho fique mais perto!


Resta-me agradecer à Filipa por ter aceite responder às minhas questões e pela disponibilidade. 
Deixo aqui o link do canal da Filipa no youtube (aqui) onde podem ouvir alguns covers cantados por ela. Façam o favor de ir lá visitar porque está na altura de darmos valor aos talentos que temos em Portugal!

Até logo, Diamond!

Obrigada pela visita!
Volta Sempre :)