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sexta-feira, 1 de junho de 2018

Daniel Guedes: «Há reações sempre muito boas e expansivas que torna tudo muito motivante.»

sexta-feira, junho 01, 2018 1 Comments

Tudo começou aos oito anos de idade, quando recebeu a sua primeira caixa de magia. Naquele momento, soube que queria ser mágico.
Hoje, vinte e cinco anos depois, Daniel Guedes é um dos mais reconhecidos ilusionistas portugueses. Na sua carreira, o mágico de Matosinhos conta com diversos prémios e inúmeras participações televisivas sendo, atualmente, mágico residente no programa “À Conversa com Ricardo Couto”, no Porto Canal, e mágico oficial da UEFA.
Por gostar de desafios e de se pôr à prova, Daniel decidiu participar na edição deste ano do programa “Got Talent Portugal”, na RTP. E, mais recentemente, presenteou-nos com o espetáculo “52”. A Casa em Movimento (Matosinhos), idealizada pelo arquiteto Manuel Vieira Lopes, foi o local escolhido para Daniel fazer magia non stop durante 52 horas. Assim, das 10h do dia 25 de maio às 14h do dia 27 de maio, Daniel Guedes adotou a Casa em Movimento como sua casa e realizou diversos espetáculos de magia para quem quisesse assistir. Tudo o que o público tinha de fazer era tocar à campainha e, independentemente da hora que fosse, o mágico abria as portas da sua casa e, imediatamente, realizava um truque de magia.
Dois dias depois desta aventura, o Jornal Mira Online encontrou-se com o Daniel que, ainda visivelmente cansado, nos contou como viveu esta experiência.

Fotografia gentilmente cedida por Daniel Guedes

Daniel, já conseguiste recuperar as horas de sono? (risos)

Ainda não totalmente (risos). Mas hoje já estou bastante melhor. Já passaram três dias. Portanto, isto foi no domingo… Hoje é quarta, certo? (risos)

Ainda estás meio perdido nos dias (risos)
Ainda estou meio baralhado. Mas já estou muito melhor. Segunda-feira foi o dia mais complicado, naturalmente. Agora já estou mais recuperado.

Tinhas algum plano já preparado para conseguir estar 52 horas fechado no mesmo sítio?
Descansei o máximo possível nos dias anteriores e também reservei os dias seguintes para poder estar mais descansado. Acima de tudo, nem é dormir muito nos dias seguintes, é mesmo não ter coisas com que me preocupar.

E mesmo lá dentro, podias sempre tirar uns minutos para descansar…
Sim e tive que o fazer senão não me aguentava (risos).

Tens noção de quantas vezes ouviste a campainha tocar?
Não, foram muitas. E bater à porta. Inclusivamente, houve duas ou três vezes que eu já estava a dormir e tocaram à porta. Eu acordei, fui abrir e fiz magia. Assim, meio ensonado, de pijama… (risos).

E os truques surgiam-te na hora? Tu acordavas e sabias logo o que ias fazer?
Sim. Claro que eu levei um reportório grande para o evento, portanto, levei uma lista de várias dezenas de números para apresentar. Mas no momento é que decidia o que me apetecia fazer, também em função do público.

Conta-nos um bocadinho de como foram esses três dias.
Foi uma experiência muito gira. Recebi a visita de vários amigos. E, basicamente, eu estive disponível durante 52 horas consecutivas para fazer magia. Nos momentos em que não havia público, era quando eu aproveitava para tentar descansar. As manhãs eram um pouco mais calmas, mas as tardes e a noite era sempre a andar (risos). Às vezes tive dificuldades em arranjar tempo para conseguir comer. Mas a experiência excedeu todas as expectativas e estou a ponderar repetir.

Este tipo de iniciativas é sempre interessante porque tu nunca sabes muito bem o que esperar. Houve algum acontecimento que te tivesse marcado particularmente durante essas 52 horas?
Várias coisas. Acima de tudo, deu para rever imensos amigos que já não via há imenso tempo. Por outro lado, as reações do público são sempre o melhor de tudo. Se calhar até mais das crianças. Há reações sempre muito boas e expansivas que torna tudo muito motivante.

2018 é também o ano que marca a participação de Daniel num concurso televiso. O mágico marcou presença no programa “Got Talent Portugal”, na RTP , onde chegou às semi-finais.

Há pouco tempo concorreste ao Got Talent Portugal. O que é que te levou a participar num programa televisivo?
Em primeiro lugar, o desafio. Gosto do espírito da competição e de me pôr à prova. E, portanto, entrei com o objetivo de ganhar e de ser o primeiro mágico a vencer este tipo de programas em Portugal. Em segundo, naturalmente o objetivo de me divulgar e tornar o meu trabalho mais conhecido e esse objetivo foi completamente conseguido.

Como referiste, nunca nenhum mágico ganhou um concurso de talentos. Achas que as pessoas ainda não estão preparadas para dar a vitória a um mágico?
Acho que sim. Isso viu-se nas atuações que chegaram à final. Essencialmente eram, ou da área de música, ou de dança, e isso é o que se verifica ano após ano nestes programas. E acho que, fora dessas áreas, haviam atuações incríveis. Por exemplo, o Bruno Rosa, o NTS,… Se calhar o público, por algum motivo, não se sente atraído para este tipo de talentos e vai sempre parar novamente à dança ou aos cantores que, obviamente, não têm culpa nenhuma disso porque também são muito bons!

É diferente fazer magia na rua e na televisão?
Sim, claro. Quando estamos a fazer magia em televisão, o público são as câmeras. Se é em direto ou se é gravado também é diferente. Às vezes pode ser mais difícil conseguir passar a mensagem. Mas acho que o essencial é o mesmo: surpreender e fazer as pessoas sonhar.

Tu dás muita importância à proximidade com o público e isso viu-se no programa…
Sim, aliás, na primeira vez, envolvi a plateia toda. Distribuí 52 baralhos de cartas. E, na atuação seguinte, também envolvi a plateia toda com uma bola gigante que andou a passear pelo meio do público para fazer a escolha aleatória dos espetadores que eu precisava.

A magia torna-se mais real quando a pões nas mãos das pessoas?
Eu acho que sim. O melhor número não é, necessariamente, aquele número grande em que se faz desaparecer um avião ou uma estátua. Eu acho que o melhor número pode ser aquele que acontece na mão do espetador, porque a pessoa diz “estava na minha mão e desapareceu”. Eu acho que isso tem um potencial e um impacto junto do espetador muito maior.

E o espetador ainda percebe menos de que forma aquilo aconteceu… (risos)
Sim, naturalmente que sim. Mas eu costumo dizer que o espetador também tem de ter o compromisso de se deixar enganar. Tem de se deixar levar. É um acordo. Eu estou aqui para iludir, mas as pessoas também têm de se deixar ser iludidas e não estarem do início ao fim a tentar perceber como é que foi feita a ilusão. Acho que é difícil, mas é melhor para o espetador abstrair-se de como foi feita a ilusão e, por momentos, acreditar que não há mesmo impossíveis e que a magia existe.

Saber como se faz nunca te desiludiu?
O que me motivou no início foi, ao assistir um espetáculo de magia, vivi a magia de tal forma que pensei “mais do que querer saber como é que isto se faz, eu quero provocar aos outros isto que estou a sentir”. Foi isso que me motivou a ser mágico.

Saberes como se faz não tirou a magia à magia…
Não. O segredo não é o principal. Obviamente, sendo mágico, sei como são feitas praticamente todas as ilusões de todos os mágicos do mundo e continuo a gostar de ver um bom espetáculo de magia. Consigo apreciar a parte mais técnica e ver a capacidade de comunicação do artista. No fundo, é como na música: qualquer um de nós conhece a escala de notas. A escala é como se fosse o segredo da música. Mas a sequência com que essas notas são colocadas numa melodia faz com que nós gostemos do que estamos a ouvir. Acho que a magia é a mesma coisa. Conseguimos disfrutar mesmo sabendo o segredo.

E achas que a magia deve ser reinventada? Ou seja, tornar um truque que já foi visto imensas vezes em algo diferente…
Eu tenho essa preocupação. Eu gosto muito de pegar nos clássicos da magia e tentar dar-lhes um toque pessoal e apresentar as coisas à minha maneira.

É essa originalidade que consegue levar um mágico a viver só da magia em Portugal? Porque não é fácil viver apenas da magia no nosso país…
Em Portugal é um bocadinho difícil viver do que quer que seja (risos).  Acho que sim. Acho que o sucesso de um artista passa pela originalidade. No caso da magia, acho que passa muito pelo que eu chamo as “artes anexas” à magia. É muito importante a originalidade, a comunicação, a apresentação, a forma como se trata e se fala com o público… A verdade é que eu reparo que as pessoas que veem hoje o meu espetáculo amanhã lembram-se de um ou dois números, no máximo. Mas ficam com a sensação de que foi divertido. É isso que fica na memória das pessoas, não é o truque propriamente dito. Portanto, tudo isto que está à volta da parte mais técnica é tão ou mais importante do que a execução.

Um talento exige sempre muito trabalho. Em média, quanto tempo praticas?
Depende das fases em que estou do espetáculo. Se for num espetáculo que está em fase de criação e de estreia, requer mais trabalho e mais prática. Se for em espetáculos que já estão mais construídos e preparados, é preciso ir fazendo uma revisão da matéria antes de apresentar no espetáculo.

Relativamente a próximos espetáculos, por onde vais estar e o que vais estar a fazer?
Eu vou andar em tour depois do verão, a partir de outubro. Vai chamar-se “52”. Esta coisa das 52 horas (risos). Tem a ver com o número de cartas de um baralho. Vem da minha influência por parte da matemática. Eu gosto muito de números e da simbologia que lhes está associada. Este espetáculo vai ser, sobretudo, sobre magia com cartas. Mas não só. E este evento de 52 horas de magia non stop foi a primeira ação promocional que, como correu mesmo muito bem, estou a pensar repetir. Portanto, andar um pouco pelo país a fazer mais sessões de 52 horas de magia. Esta sexta-feira, dia 1 de junho, vou estar na Casa da Música. Na celebração do Dia Mundial da Criança, vai haver um espetáculo de acesso livre, no exterior da Casa da Música. Eu vou estar a fazer magia, mas vai haver também um espetáculo de marionetas e um malabarista e equilibrista (André Borges). Vai ser um espetáculo desde as 10h até às 16h.

Fotografia gentilmente cedida por Daniel Guedes


Entrevista publicada em Jornal Mira Online.


segunda-feira, 2 de maio de 2016

Programas de talentos

segunda-feira, maio 02, 2016 5 Comments
Como já se devem ter apercebido, sou uma adepta de programas onde nos são mostrados talentos que não sabemos que existimos. Acho que são bastante importantes no que diz respeito à valorização das artes e da nossa cultura. Mas a questão que se põe prende-se muito com o facto de valorizarmos mais uns talentos do que outros.
Na noite de domingo, doente e sem saber muito bem como me distrair, decidi ver a final do Got Talent Portugal, programa que estava a ser exibido na RTP1. Já tinha acompanhado as restantes galas e, portanto, já conhecia os talentos que se apresentaram na final. Muitíssimo justos, diga-se de passagem. No entanto, não posso deixar de manifestar a minha insatisfação perante os óbvios vencedores deste tipo de concursos. Este é, provavelmente, o único programa português em que podemos ver diferentes artes e diferentes talentos na área da dança, das artes circenses, da magia, entre outras. Aqui não há restrições e isso é fantástico. Já me sinto farta de programas televisivos em que só se valoriza o canto e mais nada. Mas a verdade é que o canto não deixa de ser a arte mais valorizada. E a prova disso está nesta final do concurso da RTP1. No meio de treze talentos, o vencedor foi, claro está, a voz. E não é que eu tenha achado injusto porque a vencedora canta extremamente bem. Mas, na minha sincera opinião, havia candidatos muito mais aptos a ganhar o concurso que talvez não o tenham ganho pelo seu talento ser considerado "inferior". 
Vivemos num país em que a voz vai sobrepor-se sempre à dança. A magia vai ocupar sempre um dos lugares mais inferiores na escala porque, afinal, entre uma voz brilhante e a magia, a voz ganha sempre, certo? Sinceramente, esta atitude deixa-me descontente. Adoro música, adoro boas vozes e adoro ainda mais pessoas que cantam com sentimento. Mas também acho essencial sabermos apreciar um bom grupo de dança. Dançar não é a brincadeira que toda a gente pensa que é. Exige horas de trabalho, noites sem dormir e um conciliar de horários e tempo incríveis. Mas, para a maioria das pessoas, cantar é que é difícil. Porque todos sabemos dar dois ou três passinhos de dança de vez em quando mas para cantar não temos jeito nenhum. Enganem-se. Há artes tão ou mais difíceis que o canto. As artes circenses causam nódoas negras no corpo todo, exigem horas de trabalho que levam à exaustão e uma força corporal incrível. A dança exige tanto amor quanto o canto. Ninguém dança sem colocar lá sentimento e paixão. E a magia exige esforço, dedicação, paixão e, acima de tudo, vontade e desejo de aprender. Fazer magia não é só "enganar as pessoas". É preciso saber fazê-lo de forma sublime e de forma a captar a atenção do espetador. E isso é do mais difícil que pode haver. Atualmente, não é qualquer mágico que consegue prender-nos a atenção, é preciso que ele marque a diferença e se destaque de tantos mágicos que já conhecemos. (E falo destas artes porque foram as que estiveram presentes neste programa)
Não tenho problema nenhum em admitir que, para mim, o vencedor deste concurso seria o João Souto. Não porque tenha mais talento que os outros ou porque esteja a levar isto para o lado pessoal mas porque eu sou a favor do fator "surpresa". Um vencedor deve surpreender-nos e destacar-se dos restantes concorrentes e, nesta final, o João fê-lo. Acho que ninguém esperava um número tão cheio de ritmo e tão natural como o que ele nos apresentou. Fazer magia não é fácil -e acreditem em mim porque eu já tentei-, ainda para mais quando se tem dezoito anos, porra. Magia como deve ser leva anos de aperfeiçoamento, treino e dedicação. Fazer magia não é só pegar num baralho de cartas e fazer uns truques. Fazer magia é muito mais que isso. Não é enganar as pessoas pelo truque em si mas pela forma como ele nos é apresentado. E para que isso aconteça há uma série de trabalho que se exige para que tudo corra bem. O João teve uma atuação menos boa antes desta última e conseguiu superar-se no passado domingo quando nos apresentou um número que nunca tinha sido apresentado neste programa português. Fazer magia é isto: é marcar a diferença, mostrar que a arte não é só a dança ou o canto. A magia também é uma arte, também é entretenimento e merece tanto valor como tudo o resto. Eu sou uma apaixonada por magia e não tenho vergonha de o admitir. Tenho um orgulho enorme em ver que há muitos Souto's por aí a lutarem por um lugar no mundo da magia. E não me custa nada admitir que admiro um miúdo de dezoito anos que consegue esforçar-se para conciliar a magia, que só por si dá imenso trabalho, à medicina, que também não é pêra doce. São estes jovens que vão fazer o mundo andar. Pessoas que, desde tão cedo, se dedicam ao que gostam e trabalham horas a fio para nos darem alguma coisa. Está na hora de valorizarmos aquilo que nos é mostrado. Deixar de dar tanto valor a coisas que não têm jeito nenhum e valorizarmos pessoas como esta, que se esforçam por um mundo onde as artes tenham o mesmo sentido e possam ser valorizadas. Porque as artes têm valor e são fabulosas! E porque, como o João Souto, há por aí muitos jovens que merecem ser reconhecidos pelo enorme talento que têm. 


sábado, 8 de agosto de 2015

« Levo sempre um sorriso comigo para todo o lado! Na cara e na camisola!»

sábado, agosto 08, 2015 8 Comments
Pedro Soares é um  jovem comediante de 21 anos. Natural de Braga, este faz imitações de vozes que nós tão bem conhecemos como o Cristiano Ronaldo, Jorge Jesus, Marcelo Rebelo de Sousa, entre outros.
O seu lema de vida afirma que «A vida é para ser levada com um smile na cara. Ou então na camisola», razão pela qual usa um smile na camisola nas suas apresentações.
O jovem bracarense começou, desde cedo, a partilhar o seu talento com o mundo do youtube mas, este ano, teve a oportunidade de participar no programa Got Talent Portugal, da RTP1 onde pôde mostrar o seu trabalho ao grande público.
Nesta entrevista, Pedro Soares fala-nos da sua experiência enquanto humorista, das personagens que imita e da aventura que viveu no programa da RTP1.

  

Com que idade começaste a perceber que tinhas talento para imitar vozes?
Desde muito pequeno que tenho uma grande admiração pelos humoristas. E desde cedo comecei a imitar sketches do Gato Fedorento e do Telerural. No entanto, nesse momento eu apenas decorava os textos e interpretava as personagens de cada sketch. Com cerca de 13/14 anos apercebi-me que, com algum treino, conseguia falar de forma parecida a algumas figuras ilustres do nosso país, como o Paulo Portas, o Presidente da República, malta do futebol. Então, comecei a mostrar essas imitações à família, aos amigos e, mais tarde, a colocar vídeos no youtube.


Desde essa altura sonhaste fazer desse teu talento a tua profissão?
Ainda antes dessa altura, eu já tinha a ambição de, no futuro, trabalhar profissionalmente na comédia. As imitações permitiram que eu alimentasse mais esse sonho, por ser algo pouco comum, que pouca gente faz. Mantenho esse objectivo, mas não é uma obsessão. 


Qual é a maior dificuldade em ser imitador/humorista?
O meu estilo de comédia vive muito da atualidade, e há essa facilidade de brincar com temas do conhecimento de todos. No entanto, fazer piadas sobre política ou futebol, por vezes, ofende os mais sensíveis. Mas felizmente nunca tive qualquer tipo de problema. A grande maioria encara o humor, tal como o humor deve ser encarado: com fair-play. E tento brincar proporcionalmente com todas as cores. Já aconteceu de ler comentários nas redes sociais a sugerir que eu satirizava o Jorge Jesus por ser sportinguista e não gostar do Benfica. Logo eu, que sou benfiquista. Quando isso acontece, sorrio porque percebo que consigo ser isento. Mas se antes aproveitava humoristicamente as gaffes do JJ, agora que ele trocou o meu clube serei ainda mais brincalhão.


Tens ideia de quantas personagens já imitaste?
Nas actuações que faço ao vivo, costumo imitar cerca de 20 personagens, as que domino melhor. Depois há mais uma dezena que ainda está em fase de treino, e só faço para chatear a minha irmã.

E qual é aquela que mais gostas de imitar?
Tenho um carinho especial pelo Cristiano Ronaldo, por ser o melhor jogador do mundo. Mas estão quase todas na mesma gaveta, porque cada uma delas deu algum trabalho até ficar do meu agrado
 

Este ano tiveste a oportunidade de participar no programa da rtp1 Got Talent Portugal. O que guardas dessa experiência?
Uma experiência positiva, que me permitiu mostrar o meu trabalho ao grande público, crescer enquanto artista, e conhecer pessoas novas.

Quando decidiste entrar para o programa, qual era o teu objetivo?
O objectivo era conquistar as pessoas, para que gostassem e começassem a acompanhar o meu trabalho.

Não chegaste à final mas foste dos concorrentes mais aplaudidos do concurso. É importante para ti saber que há pessoas que admiram o teu talento e que gostam daquilo que fazes?
Claro! A maior motivação para mim é saber que as pessoas gostam e acompanham o que eu faço. É um combustível essencial para ter vontade de crescer mais e mais.

Porquê um smile na camisola?
Porque levo sempre um sorriso comigo para todo o lado! Na cara e na camisola!

Por fim, qual é o teu objetivo daqui para a frente? O que imaginas no futuro?
Primeiro tenho de terminar a licenciatura em Ciências na Comunicação. Apenas me falta completar o estágio, que é na BTV (Benfica TV). Depois, logo se verá. Gostava muito de trabalhar no humor, e havendo essa possibilidade irei certamente abraçá-la.
 
 

Resta-me agradecer ao Pedro pela disponibilidade ao responder a esta entrevista. 
Vou deixar aqui em baixo alguns links de locais onde poderão segui-lo e de vídeos para que possam acompanhar o seu trabalho. 
Até à próxima entrevista internautas!
  

Página Oficial: Pedro Soares 
Canal do Youtube: Pedro Soares 
 


Até logo, Diamond!

Obrigada pela visita!
Volta Sempre :)