O gosto pela música já nasceu com
ele mas foi-se manifestando ao longo dos anos.
Em 2008, Vasco Duarte fazia já parte
de “Ossos do Ofício”, uma banda rock onde este era e é vocalista. Ainda no
início deste projeto, Vasco chega a concorrer à “Operação Triunfo” mas ficou-se
apenas pelos castings. Mas, em 2011, foi convidado a participar no programa “A
Voz de Portugal”, sob tutela dos Anjos.
Mais tarde, ainda na área televisiva,
participou no programa “Rising Star”, na TVI, onde teve mais uma vez a
oportunidade de mostrar um pouco mais o seu talento.
Nesta entrevista, Vasco Duarte
fala-nos do seu gosto pela área da música, das suas experiências e do que
espera do futuro.
Quando
te apercebeste desse teu gosto pelo mundo da música?
O gosto
pela música já nasceu comigo, não me cheguei a aperceber pois esteve sempre lá.
O meu pai também foi músico e o facto de ter crescido com instrumentos
espalhados pela casa ajudou.
Qual
foi o teu objetivo ao participares no The
Voice Portugal, da RTP1?
Na
realidade não tinha grandes objetivos nem expectativas na participação. A
produção convidou-me através do meu canal do youtube e eu aceitei. Achei que
iria ser vantajoso pela visibilidade que poderia ter.
Essa
participação trouxe vantagens para o teu percurso musical?
Para
dizer a verdade, não. Já lá vai o tempo em que os programas de talentos
lançavam artistas. A maior vantagem que vejo na minha participação na primeira
edição do The Voice foi ter conhecido
o Sérgio e o Nélson Rosado que, com o tempo, se tornaram bons amigos meus
e estão sempre lá.
Mais
tarde, ainda na área televisiva, participaste também no programa Rising Star, na TVI. Estavas à espera de
alcançar tanto sucesso?
O sucesso em programas de televisão é muito relativo.
Considero que atingimos o sucesso quando fazemos o que gostamos e somos bem
sucedidos o suficiente para viver disso.
O que, infelizmente, não é o meu caso. E nem na altura
o foi, quanto muito o even flow poderá ter sido uma atuação mediática por nunca
se ter tocado um tema tão "pesado" num programa de televisão, nem em
nenhum país, e em nenhum formato do programa alguém ter chegado aos 97%.
Foste
um dos concorrentes mais votados ao longo do programa. De que forma o carinho
do público te motivou a continuar após o programa ter terminado?
O carinho do público (pelo menos a maior parte dele)
desaparece com a saída de um programa. Enquanto lá estamos somos "os
maiores" e recebemos inúmeras mensagens de apoio que dizem que vão comprar
cd's e vão aos nossos concertos, etc. Quando, na realidade, nunca vemos essas
pessoas nos nossos concertos e a comprar o nosso trabalho.
É desmotivante mas se não andasse na música há cerca
de vinte anos e a dar concertos há dezasseis, se calhar ficava mais afetado com
a atitude do público. Portanto, com ou sem programa, eu já fazia música há muitos anos e não era por um programa de
televisão que ia parar.
Porquê
“Ossos do Ofício”?
É a
nossa luta desde 2008, estamos a tentar vingar no panorama musical
português, são os nossos "Ossos do Oficio".
“Há 8 anos que os Ossos do Ofício lutam pela música feita em
Portugal e cantada em português”. Atualmente, como vês o panorama musical em
Portugal?
Negro, muito negro. Estamos numa era em que se faz
música descartável, em que 80% dos novos artistas são produto fabricado por
agentes e "editoras", pouca originalidade, e o que realmente é bom e
se faz com muito trabalho não sai cá para fora e tem as portas fechadas.
Dou-vos o exemplo dos festivais. 75% das bandas
(estrangeiras) que são convidadas para os festivais nem se conhecem, nem o
público que frequenta os festivais os conhece, e desses 75%, possivelmente 60%
so têm um single que passa na rádio. Sendo assim, mais valia pôrem projetos
nacionais de qualidade, desconhecido por desconhecido, ajudávamos os nossos!
Ainda assim, os festivais estão sempre cheios com bilhetes a rondar os 80€
ou mais (sem contar com o que se gasta lá, mas para ir ver uma banda de
originais num bar perto de casa com cartão de consumo de 5€ ja é caro.)
A cultura musical no nosso país tem-se vindo a
perder. O mercado é muito culpado disso, mas as novas gerações também porque a
boa música existe, só temos que procurar.
Oito anos depois, o que conseguiram alcançar durante estes
árduos anos de trabalho?
Tirando
2 EP's, 1 álbum, 2 videoclips, um tema com a participação dos Anjos e
muita estrada, acho que ainda não alcançámos nada.
O que falta conquistar?
Tudo!
Para terminar, o que é que podemos esperar de ti no futuro e
onde podemos acompanhar o teu trabalho mais de perto?
Eu
vou continuar a fazer o que sempre fiz. Mantenho-me com Ossos do Ofício
desde 2008 e vou-me manter enquanto houver força para tal. Estou também num
projeto de covers que é Nuggyland, ambos os projetos têm facebook e é so ir à
página, meter like, acompanhar as novidades e aparecer nos concertos.
Terminada esta
entrevista, resta-me agradecer ao Vasco por ter aceite o meu convite e por toda
a sua disponibilidade e atenção!
Não conhecia mas já fiquei a conhecer, obrigado e excelente trabalho :)
ResponderEliminarBeijinhos e bom fim de semana ...
Guloso qb
tb amoooo música desde pequena, música é vidaaaaaaaaaaaa, adorei a entrevista <33333
ResponderEliminarhttp://www.16primaverasblog.com/
Não o conhecia:)
ResponderEliminarNão o conhecia, boa entrevista
ResponderEliminarhttp://retromaggie.blogspot.pt/
Mais uma excelente entrevista, parabéns!
ResponderEliminarr: Foi o blogue com que me estreei :)
Verdade*
gosto sim, minha querida. O problema é que sou demasiado sensível ahah :P
ResponderEliminarMuito obrigado :D
Não o conhecia mas é incrível como pessoas com tanto talento são tão simples :)
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Instagram ∫ Facebook Oficial Page ∫ Miguel Gouveia / Blog Pieces Of Me :D
Não conhecia ele, mas achei ele tão lindo e simpático na entrevista.
ResponderEliminarBeijos. ♥
Diário da Lady