A bondade define-se pela inclinação que cada um
de nós tem para praticar o bem. É certo que nem sempre conseguimos distinguir o
bem do mal, mas mesmo quando erramos a tentar fazer bem, a intenção está lá. E,
às vezes, basta existir a intenção para haver bondade.
Todos queremos – ou, pelo menos, deveríamos
querer- ser bons cidadãos e bons seres humanos. A bondade ajuda a melhorar o
mundo e, se não resolver todos os problemas, ajuda a resolver alguns. Um
coração bom é capaz de coisas incríveis e o melhor de tudo é que pode mudar
vidas. No entanto, a bondade em demasia também pode trazer desvantagens. A
verdade é que tudo tem limites… até as coisas boas. Assim, a questão que se
coloca é: qual o limite da bondade?
A resposta parece fácil mas não é. Muitos dirão
que o limite é a falta de retribuição, isto porque muitas vezes somos bons e
recebemos exatamente o oposto em troca. Outros responderão que o limite é a
sinceridade dos nossos atos. Seremos sempre genuinamente bons? Ou, algumas vezes,
somos bons porque isso nos vai fazer sentir melhor com nós mesmos? Qualquer uma
destas respostas é aceitável. Assim como muitas outras.
No entanto, penso que nunca atingimos realmente o
limite da bondade porque quando se é genuinamente bom, não dá para deixar de o
ser. Por mais que essa bondade não seja reconhecida, valorizada ou aceitada,
quando o somos porque está na nossa natureza não há limites. Podem partir-nos o
coração, podem dizer-nos que somos bons demais para um mundo tão cruel, podem
fazer-nos sentir que não vale a pena e nós podemos mesmo acreditar que “já
chega”. Mas nunca chega. Porque está na nossa constituição e o que nasce
connosco dificilmente se altera.
A bondade não tem limites. Há quem ache o mesmo
da maldade e com razão. Mas por culpa do mau, acreditamos poucas vezes que o
bom também é imparável. Mas é. E ainda bem. Que nunca deixemos de acreditar que
o bem pode vencer o mal. Porque pode. Só depende de nós próprios e da
genuinidade dos nossos sentimentos.
Publicado em Repórter Sombra.
Ia comentar algo que vai ao encontro desta frase: "penso que nunca atingimos realmente o limite da bondade porque quando se é genuinamente bom, não dá para deixar de o ser". Porque sinto exatamente isto.
ResponderEliminarr: Muito, muito obrigada, minha querida <3
Sinceramente, tens razão. A bondade não tem limites, tal como o que é mau. Aliás, é por isso que ambos existem.sem isso, o mundo não podia estar em perfeito equilíbrio, seria apenas um mundo monótono e sem graça. Claro que nunca devemos deixar de ser bons, claro que o bem vence sempre o mal, mas haverá sempre aquela pessoa com alguma maldade no coração que fará essa bondade crescer ou diminuir, é algo inevitável, principalmente quando, tal como disseste, é algo genuíno, porque afinal, nem o bem nem o mal têm limite e não precisam de ter.
ResponderEliminarPelo menos, é isto o que eu penso...
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