Aos
quinze anos, conquistou o The Voice Kids
ao consagrar-se vencedor do programa. Hoje, com dezassete anos, continua a
lutar pelo sonho da música. Após o lançamento do seu disco de estreia, O Que
Eu Sou, Diogo Garcia mostra-nos, exatamente, aquilo que é nesta
entrevista.
Olá,
Diogo! Lançaste recentemente o teu álbum de estreia. As pessoas ainda te
reconhecem como o Diogo Garcia que venceu o The
Voice Kids ou já te conhecem como o Diogo Garcia artista que tem o seu
primeiro álbum?
Penso
que nem de uma, nem de outra coisa. As pessoas, com o passar do tempo,
habituaram-se muito às duas músicas que fizeram parta da banda sonora de
"Massa Fresca" e de "Santa Bárbara". Logicamente, há
pessoas que me conhecem por ter vencido o programa e por ter um álbum no
mercado, mas a maioria conhece-me pelas duas músicas que fizeram parte das
telenovelas.
Quando
entraste no The Voice Kids, qual era
o teu principal objetivo?
O meu
principal objetivo era conseguir chegar o mais longe possível e evoluir com os
profissionais que lá estavam presentes. Criar amizades e, acima de tudo,
divertir-me.
Sentes
que esse objetivo se foi cumprindo mesmo antes de teres sido consagrado o
vencedor do programa?
Sem
dúvida. Aliás, muito do que aprendi com a minha mentora, Daniela Mercury, foi
posto em prática no dia da final e, felizmente, toda essa aprendizagem e
trabalho da Daniela teve o seu preço.
Anteriormente,
já tinhas vencido o Festival Funchal a
Cantar. De que forma isso te ajudou a “ganhar estofo” para, mais tarde,
concorreres ao programa da RTP?
Penso
que não foi só esse concurso, mas todos os outros nos quais participei ao longo
da minha vida na música. Comecei a cantar aos 8 anos, e ao longo desses anos,
aprendi imenso em concertos e concursos, e até mesmo num coro, do qual eu fazia
parte.
E
o teu irmão também foi uma espécie de inspiração para lutares por este sonho?
O meu
irmão é a razão de eu ter entrado neste mundo. O Pedro já andava na música há
algum tempo e o "bichinho" foi sempre aumentando ao longo dos tempos.
Cantava na escola, em casa, em todo o lado! E como todos sabemos, a música tem
algo que nos contagia, e isso chegou a mim, e também já chegou ao mano mais
novo.
Ainda
manténs contacto com a Daniela Mercury?
Mantemos
o contacto, mas não falamos diariamente. A Daniela tem a sua carreira
artística, uma carreira que exige muito a um cantor de nível mundial, mas tenho
a certeza que sempre poderei contar com a minha mentora.
O
que guardas de mais especial desta experiência?
Sem
dúvida que o que ficou de mais especial foram as amizades, os fortes laços que
construímos uns com os outros. Ainda hoje, falamos muitas vezes num grupo
secreto que temos, criado com o intuito de nunca perdermos a ligação com todos.
Penso que é isto que os programas também nos dão. Sem ser só uma enorme
experiência, dão-nos também muitas maneiras de nos divertirmos, e ensina-nos a
entrar num concurso que não seja só competição, rivalidades ou outras coisas do
género. Somos uma família e apoiamo-nos todos uns aos outros.
Voltando
ao teu primeiro álbum, o single “Sinto-me Livre Contigo” teve bastante sucesso.
Na tua opinião, o que é que ele tem que cativa tanto as pessoas?
É
verdade. No single penso que o segredo está na batida forte, e nas guitarras
que dão uma dimensão crescente ao longo de toda a música. É um single que foi
feito mesmo com o intuito de passar uma forte energia para quem a ouvisse, para
passar musicalidade e alegria.
E
como é que as pessoas têm reagido a este teu trabalho?
As
pessoas têm reagido muito bem. Na altura em que saiu receberam-no com enorme
euforia. À medida que o tempo foi passando, as coisas foram acalmando. Mas
ainda hoje, quando a canto em qualquer lado, incluindo no Continente, eu noto
que as pessoas sabem as letras, que as pessoas conhecem a música. É muito
gratificante saber que sendo da Madeira, há pessoas em diversos distritos de Portugal
Continental a gostarem do meu trabalho.
Estás
orgulhoso do percurso que tens feito até aqui?
Claramente.
Penso que vencer um concurso televisivo, ser o primeiro classificado de 9.000
concorrentes que passaram pelo The Voice
é simplesmente um sonho. Já ter gravado um álbum com quinze anos, e estar a
preparar um segundo com dezassete anos é muito, mas mesmo muito bom. É um mundo
difícil, mas não tenho dúvidas que cresci muito com o passar dos tempos, e que
é isto que quero fazer ao longo da vida.
O
que é que ainda te falta fazer?
Falta
fazer praticamente tudo. Vejo esta caminhada como uma longa escadaria. Olhando
para trás, vejo que já subi um bocado, mas que ainda é o início. Olhando para a
frente, vejo que ainda há imenso trabalho a fazer, crescer como pessoa e como
cantor, evoluir e, quem sabe um dia, ajudar quem mais necessita, dar esperança
a quem também quer subir uma longa escadaria como esta, mostrar que tudo vale a
pena, com esforço e dedicação.
Se
houvesse uma frase em que pudesses mostrar o que é que tu és e o que te faz
sentir livre, que frase seria?
"Não
desista só porque está difícil, as melhores coisas levam tempo, outras o tempo
leva".
Terminada esta
entrevista, só me resta agradecer ao Diogo por ter aceitado o meu convite e,
acima de tudo, por ter partilhado connosco uma parte da sua história.
r: Muito obrigada *.*
ResponderEliminarÉ mesmo!
Eu confesso que não acompanho este tipo de programas, mas vou espreitar o trabalho do Diogo!
ResponderEliminarTHE PINK ELEPHANT SHOE
Acho que fazes muito bem :)
Eliminar