sábado, 23 de abril de 2016

# Entrevistas # Pedro Rodrigues

Pedro Rodrigues: «Acredito que viemos dar uma lufada de ar fresco aos ouvidos dos portugueses.»

Os “The Guest” são um grupo vocal português composto por quatro cantores, apaixonados pelo pop clássico e world music. Pedro Rodrigues, Adriano Diouf, Hugo Baptista e Rúben Pires são os elementos desta banda que prometem dar muito ao mundo da música.

O terceiro dos quatro elementos a dar-nos esta entrevista foi o Pedro Rodrigues. O jovem que afirma que o seu gosto pela música “já vem desde criança”, fala-nos, nesta entrevista, de como enveredou pelo caminho da música e dos seus planos para o futuro enquanto membro desta banda portuguesa.


Como é que surgiu o teu gosto pelo mundo da música?
O meu gosto pela música já vem desde criança. Os meus pais sempre me deram a conhecer uma grande diversidade de estilos musicais e, talvez por isso, tenha hoje em dia um gosto musical bastante abrangente que passa por música brasileira, rock, fado, ópera, pop, rap, etc.
Quando decidiste enveredar por este caminho puseste a hipótese de fazer parte de uma banda ou foi algo que aconteceu por acaso?
A minha formação é como ator e felizmente tive a oportunidade de alargar a minha experiência nessa área. Só comecei a enveredar mais pelo canto e pela música quando comecei a fazer Teatro Musical. Fazer parte de uma banda não foi algo que eu tivesse definido como objetivo logo à partida, acabou por acontecer por acaso e estou muito feliz que assim o seja porque torna tudo muito mais genuíno e verdadeiro.
Como descreverias os "The Guest"?
Sou um bocadinho suspeito, mas diria que os The Guest são uma banda de pop clássico/worldmusic com muito bom gosto e aconselho vivamente a toda a gente.
Como é que surgiu a oportunidade de fazeres parte desta banda portuguesa?
O processo de construção dos The Guest foi muito engraçado e peculiar, até porque também a banda foi formada um bocado por acaso. Começou comigo e com o meu colega, Hugo Baptista, com a decisão de criar um projeto de música ao qual demos o nome "The Guest". Na altura, o objetivo era ser um projeto pop, e acabamos por convidar o Adriano Diouf e o Rúben Pires a juntarem-se a nós. E foi nesta sequência que acabamos por fazer uma proposta ao Paulo Julião e à produtora Pomocreat. Modificaram-se algumas coisas, tornamos o projeto mais clássico e orquestral, e foi a junção dos The Guest à Pomocreat que fez da banda o que vocês conhecem hoje.
O que achas que ela traz de novo ao mundo da música?
Traz sobretudo inovação e união. Para além de serem vários os nossos temas originais, temos também várias versões de músicas já conhecidas do público pelo mundo inteiro, o que pode vir a ser muito interessante. Gosto muito do resultado final e de como as nossas quatro vozes soam em conjunto. Espero que a opinião geral seja também nesse sentido.
Consideras que uma banda de amantes de pop clássico faz falta em Portugal?
Não deixamos de preencher uma lacuna no meio da música em Portugal mas, mais do que isso, acredito que viemos dar uma lufada de ar fresco aos ouvidos dos portugueses, não só pelo género musical mas também pelos vários idiomas cantados.
Para além da vossa banda previligiar o pop clássico, também dá voz ao fado. A nível individual, o que é que tu pretendes trazer de novo para a banda sendo um dos quatro elementos?
Nunca me considerei fadista e dificilmente alguma vez o serei, mas sinto que tenho vindo a crescer bastante como intérprete e como cantor desde que começámos esta grande aventura de gravar o nosso primeiro álbum. Tento sempre trazer ao de cima toda a minha formação e experiência como ator para interpretar os temas da melhor forma. Seja de que maneira for, tento sempre dar o melhor de mim e espero estar à altura do desafio.
Se tivesses de eleger um tema vosso que tenha um significado especial para ti, qual escolherias?
Eu estou muito contente com o resultado de todos os temas do nosso primeiro álbum porque todos eles têm uma razão de ser, não há nenhum tema que esteja simplesmente a encher ou só porque sim. Ainda assim, o tema que significa mais para mim é o tema "I Can't Let Go". Adoro a música em todos os sentidos, mas escolho esta música principalmente por ser de um compositor que admiro já há muitos anos, o Marc Shaiman, que compôs o musical "Hairspray" e a série "Smash", como tantos outros projetos que me dizem muito.
No vosso trabalho podemos ouvir 5 idiomas diferentes. Na tua opinião, qual a importância desta diversidade de línguas nos vossos temas?
A opção de trabalhar temas multilingues foi algo que surgiu logo no início e a opinião foi unânime. Efetivamente, o que tem mais importância numa música é a mensagem que se quer passar e se esta é ou não recebida por quem a ouve, independentemente do idioma cantado. Cantando o mesmo tema em vários idiomas faz com que consigamos passar a mensagem das músicas a muito mais pessoas pelo mundo e isso é maravilhoso.
Já há quem vos classifique como os "Il Divo portugueses". Como te sentes ao veres este tipo de reações por parte do público que vos ouve?
Primeiro que tudo sinto-me lisonjeado por ser comparado a artistas de renome do panorama internacional com carreiras de sonho como eles têm, mas de facto o nosso objetivo nunca foi nem será em função de outros artistas nem queremos ser considerados uma cópia de algo que já existe. Estamos a tentar traçar o nosso caminho à nossa maneira e da forma que acreditamos que deverá ser tomado porque gostamos muito do que fazemos.
Para finalizar, o que é que podemos esperar dos "The Guest" daqui para a frente?
O nosso primeiro álbum está quase a sair, falta mesmo muito pouco portanto fiquem atentos à nossa página de Facebook (www.facebook.com/TheGuestMusic) porque vamos ter novidades muito em breve. Além disso, vamos fazer parte da gala solidária da APADP no dia 30 de Abril, no Fórum Lisboa, às 21h. Apareçam, estão todos convidados.


Terminada esta entrevista resta-me agradecer ao Pedro pela sua disponibilidade e, acima de tudo, por ter aceite responder às minhas questões.



2 comentários:

Até logo, Diamond!

Obrigada pela visita!
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