A inteligência emocional
caracteriza-se pela capacidade de reconhecermos e avaliarmos os nossos
sentimentos e os dos outros e, posteriormente, lidar com eles. Assim, há quem
tenha uma inteligência emocional alta e, em contrapartida, há quem não a
consiga desenvolver completamente.
Para Goleman, este
conceito é o maior responsável pelo sucesso ou insucesso do ser humano. Isto
porque, por exemplo, em situações profissionais o relacionamento entre as
pessoas é crucial e uma pessoa com uma maior inteligência emocional tem mais
chances de ser bem sucedida. No entanto, no mesmo local de trabalho podemos
encontrar indivíduos com níveis de inteligência emocional diferentes e, nesse
caso, a comunicação é essencial para encontrar um ponto de equilíbrio. Mas para
que essa comunicação seja eficaz é necessário percebermos quando é que alguém
tem uma inteligência emocional baixa para sabermos como lidar com isso.
Normalmente, as pessoas
com uma inteligência emocional baixa têm dificuldade em relacionar-se com o
outro. Não entendem como é que ele se sente; consideram-no muito sensível e/ou
não sabem lidar com emoções fortes. Assim, parte do trabalho parte do outro: do
que sabe relacionar-se com os demais, do que compreende, do que tem a
sensibilidade. Porque a verdade é que, se o outro tem uma inteligência
emocional apurada vai conseguir colocar-se no lugar do que não a tem e ajudá-lo
a desenvolvê-la da melhor forma possível. Deste modo, trabalhar com alguém com
uma baixa inteligência emocional pode tornar-se mais fácil se aprendermos a não
discutir um problema por muito tempo, a criticar em privado e, acima de tudo, a
tentar compreender a história de vida do nosso colega. As vivências e o passado
são, sem dúvida, as coisas que mais influenciam o nosso modo de agir e de ver o
que nos rodeia.
Concluindo, o bom
funcionamento de um local de trabalho depende da relação entre as pessoas que
lá trabalham. Portanto, é crucial colocarmo-nos no lugar do outro, tentar
perceber as suas frustrações, medos ou inseguranças e, acima de tudo,
mostrarmos interesse em conhecer a sua história. Todos precisamos de sentir que
somos precisos no lugar onde estamos.
Publicado em Repórter Sombra.
Publicado em Repórter Sombra.
Fico sempre encantada com os teus artigos, porque focas temas mesmo interessantes. Esta questão da inteligência emocional deixa-me sempre curiosa
ResponderEliminarNice post
ResponderEliminarwww.stylebasket.in
Concordo, sempre é bom se colocar no lugar do outro para entender melhor mesmo sendo difícil,
ResponderEliminarBeijos Pâm Sensato
Pâmela Sensato
Olá Cátia!
ResponderEliminarBelo tema esse da inteligência emocional. Realmente é algo muito importante na convivência e que não é muito pensado pelas pessoas. Criar empatia pelas pessoas e entender seu modo de ser e sentir é importante para nos relacionarmos, além disso, nos dá uma nova perspectiva para avaliarmos a nós mesmos. Pensar no outro é também pensar em si, pois tudo que pensamos e sentimos do outro primeiro é comparado a como nós mesmos sentimos ou como nos sentiríamos no lugar do outro.
=)