Quando estou deprimida o que faço? É, vou ver filmes que me
façam deprimir ainda mais. A minha melhor amiga diz que faz bem para libertar o
que sufoca cá dentro, e, faz sentido visto que a minha sensibilidade me faz
chorar rios e me sentir mais liberta depois.
O enredo deste filme comoveu-me imenso principalmente porque
trata a temática do amor que é algo que mexe muito comigo já que é este que me
move em tudo o que faço. É o amor pelos meus sonhos que me faz lutar por eles,
é o amor que sinto pelas pessoas que me faz estar ao lado delas e tornar os
problemas delas os meus, o amor está em tudo. Bem, no final deste filme refleti
muito sobre este tema.
A história de dois jovens que viveram um grande amor e que-
após se terem separado-, 20 anos depois, se encontram e o amor permanece igual
é a prova de que, de facto, o amor verdadeiro existe. E não, não vejamos isto
como “uma lamechice” ou “conversa da treta”, é real, toda a gente se apaixona
verdadeiramente nem que seja uma vez na vida, aquele amor que te tira os pés do
chão, que te faz acordar todos os dias com vontade de viver (mesmo em dias de
chuva, de tempestade ou sombrios) e que te envolve de tal forma que, quando se
vai, tudo o que te sobra são lembranças e com elas vêm as lágrimas de saudade,
de sofrimento, lágrimas essas que, muitas vezes, te fazem perceber que aquele é
amor verdadeiro.
Há coisas que eu não entendo, é verdade. É o caso daquelas
pessoas que estão com outra como que por obrigação ou as que procuram alguém ao
“seu nível” e deixam passar o amor da vida delas à sua frente deixando-o escapar
só porque ele não é da mesma classe social ou da mesma cor, sim, em pleno
século XXI isto ainda acontece apesar de, felizmente, já não acontecer tanto
como antigamente. É importante realçar que a homossexualidade não deixa de ser
amor só porque é entre pessoas do mesmo sexo, todos têm o direito de amar e ser
amados, todos têm o direito de ser felizes, seja com alguém do sexo oposto,
seja com alguém do mesmo sexo. Claro que vai haver sempre alguém que não vai
entender estas opções mas há que respeitar, ninguém é obrigado a aceitar mas
todos somos obrigados a respeitar, assim como queremos que respeitem as nossas
escolhas também nós devemos ter respeito pelas escolhas dos outros.
Termino esta minha apreciação aconselhando todos a ver este
filme e a refletir, a refletir acerca do poder que o amor tem quer para salvar
os outros, quer para nos salvar a nós mesmos. O amor muda, o amor envolve, o
amor ilumina mas, acima de tudo, o amor dá vida-“You are the best of me”.
Sem comentários:
Enviar um comentário