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quarta-feira, 28 de março de 2018
domingo, 25 de março de 2018
Música da Semana #105
Já o disse imensas vezes aqui: a Sia é, de longe, a minha artista favorita. Se dependesse de mim seria a artista da semana todas as semanas (risos). Sou uma apaixonada pela voz e pela criatividade dela. Esta é aquela música que ando a cantar pela casa sem parar.
O que andam a ouvir? Contem-me tudo!
sábado, 24 de março de 2018
Seguir em frente não significa esquecer
Todos
somos diferentes. Quando nascemos, nascemos prontos para marcar a diferença e
acrescentar algo novo ao mundo. No entanto, não sermos iguais é, muitas vezes,
motivo de discórdia e, na pior das hipóteses, de conflito.
As
relações humanas não são fáceis. Personalidades distintas podem entrar em
“choque” e personalidades idênticas também. Uns pensam de determinada forma,
outros de outra. E nem sempre é fácil lidar com a diferença, com pensamentos
com os quais não concordamos ou com atitudes que vão de encontro ao nosso modo
de vida. Tudo isto pode contribuir para que, consciente ou inconscientemente,
nos desiludamos com alguém.
Quando
a desilusão aparece são muitos os que tendem a “seguir em frente”. Estas três
palavras são constantemente utilizadas com o intuito de esquecer, não pensar
mais em determinado assunto ou simplesmente “deixar para lá”. A questão que se
coloca é “será que isso acontece mesmo? Seguir em frente é o mesmo que
esquecer?”. Para seguirmos corretamente em frente torna-se necessário resolver
os problemas que temos com as outras pessoas. Não é à toa que se diz que “a
comunicação é a base de tudo”. Assim, comunicar, expor os problemas e tentar
solucioná-los é o ponto de partida para seguirmos, de facto, em frente. No
entanto, nem sempre é possível solucionar todas as questões. Não podemos nem
devemos impor o que quer que seja ao outro e, nesse caso, o melhor é sempre
respeitar a forma de estar de outrem assim como a sua forma de lidar com
determinadas situações.
Posto
isto, não é, de todo, saudável guardar o que quer que seja só para nós. É
preciso libertar e dizer, sempre de modo respeitoso, o que temos a dizer antes
de irmos embora. Só assim poderemos, realmente, seguir em frente: sem
fantasmas, sem ecos ou sentimentos reprimidos.
Publicado em: Repórter Sombra.
segunda-feira, 19 de março de 2018
Opinião: «I, Daniel Blake»
Sou ansiosa. Sou ansiosa até quando acho que não estou a ser. Sou ansiosa até enquanto durmo. A questão é que parte dessa ansiedade surgiu por parte dos outros e da pressão que exerciam sobre mim.
Iniciado o segundo semestre da faculdade, optei por levar um bocadinho da minha história a um trabalho que estou a realizar. A ideia é mostrar a forma como, ao longo da nossa vida, todos sofremos pressão das mais diversas formas e, na maior parte das vezes, essa pressão traz consequências graves e irreversíveis. A ansiedade e a depressão são exemplos dessas consequências.
"I, Daniel Blake" é um filme que retrata muito bem toda esta realidade. Vi-o por sugestão de um professor e não me arrependi. Muito pelo contrário. Para já, o título do filme é muito sugestivo. Afinal, deixa-nos logo com curiosidade em saber quem é Daniel Blake e o que é que ele fez de tão fantástico para dar nome ao filme. Por outro lado, foi fundamental no que diz respeito a esta temática da pressão exercida sobre nós.
Daniel Blake é um homem na casa dos 60 anos que, após ter sofrido um ataque cardíaco, é considerado pelos seus médicos como sendo inapto para trabalhar. Assim, Daniel passa a viver num drama para sobreviver, já que fica dependente dos benefícios do Estado até recuperar a saúde. O problema é que o Estado não parece muito preocupado com a saúde deste homem e cria-se uma situação preocupante e que parece não ter resolução, o que não ajuda à sua saúde. Desta forma, a história de Blake leva-nos a questionarmo-nos sobre quantas vezes não olhamos ao sofrimento do outro (seja ele físico ou moral) ou não nos preocupamos em perceber de que forma estamos a prejudicar a vida de outrém depositando nela uma pressão que está a ser destrutiva. Isto é visível quando, em determinado momento, ficamos a saber que, apesar dos médicos proibirem Daniel de trabalhar por este estar inapto, o Estado pensa de forma contrária e considera-o apto a trabalhar, não concedendo o benefício para que este possa sobreviver. A par desta problemática ficamos também a conhecer a vida de Kate, uma jovem que luta incessantemente pela sua sobrevivência e dos seus filhos, fazendo coisas que nunca se imaginou a fazer.
Ao longo do filme, as histórias de Kate e de Daniel entrelaçam-se e acentuam a forma como cada um luta por condições mínimas de vida e os efeitos negativos que a pressão social coloca sobre eles. É um filme emocionante, que nos faz refletir sobre a sociedade e o ser humano enquanto ser individual mas que depende da vida em sociedade. Se estivermos bem atentos e mergulharmos fundo na história percebemos que o Daniel podia ser o nosso pai, o nosso amigo, o nosso vizinho da frente... Percebemos ainda mais fortemente que há muitos Daniel's espalhados pelo mundo fora e que, tal como a personagem, podem acabar por ceder àquilo que os atormenta.
Já viram este filme? O que acham? :)
domingo, 18 de março de 2018
Música da Semana #104
Chegou mais um Domingo e, com ele, mais uma música. Esta faz parte de um filme e é daquelas que não me sai da cabeça. Conhecem, internautas?
Amanhã há post sobre filme. Conseguem adivinhar qual? ;)
domingo, 4 de março de 2018
Isabela Nóbrega: «Gosto de saber que cada pessoa que ouve as minhas músicas tem a possibilidade de imaginar diferentes cenários»
Prometeu e cumpriu. Em
2014, vimos Isabela Nóbrega pisar o palco do programa Factor X, na SIC.
Terminada a sua participação, ficou a promessa de continuar a lutar por um
lugar no mundo da música e um álbum a solo. Quatro anos depois, a jovem de
Oeiras vê esse objetivo concretizar-se.
Young
é
o nome do primeiro álbum de Isabela que se baseia “numa viagem no tempo” na
vida da cantora. A jovem não só é a voz do álbum, mas também é quem toca todos
os instrumentos, compõe e escreve as letras. No entanto, não deixa de mencionar
a enorme importância que o seu irmão, Gualter Sal, teve na realização deste CD
ao ficar “encarregue de fazer a mixagem e masterização do álbum”.
Fotografia
gentilmente cedida por Isabela Nóbrega
Passaram
quatro anos desde a tua participação no programa Factor X. O que é que mudou
desde então?
Essencialmente, tenho trabalhado no meu novo álbum, em
promover, começar a tocar ao vivo e fazer uma possível "tour".
As
pessoas ainda te reconhecem como a Isabela que participou num concurso de
talentos ou sentes que ao longo destes anos foste conseguindo chegar a elas com
outra identidade?
A televisão é um meio de comunicação muito poderoso.
Apesar de já terem passado estes quatro anos, há sempre alguém que diz: "conheço-te
de algum lado!?" ou vem falar comigo devido ao programa. Porém, eu quero
ser reconhecida como Isabela, a artista e não como "Isabela, a rapariga
que participou no Factor X" (risos).
2018
está marcado pelo lançamento do teu primeiro álbum . Porquê Young?
Young é um álbum que se baseia numa
viagem no tempo desde a minha infância até me tornar adulta. Este título surgiu
da reflexão sobre o que é o tempo, como o tempo passa, o que fazemos e deixamos
neste mundo. Young é uma autorreflexão
da minha vida e das experiências que vivi ao longo desta.
Neste
álbum és tu quem toca todos os instrumentos, canta, compõe e escreve as
músicas. Basicamente, fazes tudo. É importante que o teu disco de estreia seja
completamente teu para refletires quem realmente és?
Não necessariamente. Sempre gostei de fazer tudo
sozinha, não para refletir quem eu sou, mas porque adoro aprender variados
instrumentos, ou seja, saber fazer de tudo um pouco. No entanto, é importante
mencionar o trabalho do meu irmão, Gualter Sal que ficou encarregue de fazer a
mixagem e masterização do álbum.
Esse
foi também o motivo por teres apostado no indie-pop, porque é um estilo que te
caracteriza?
Quando comecei a fazer o álbum não pensei que se iria
inserir no indie-pop, pensei apenas em fazer músicas que me soassem bem e que
eu gostasse de fazer. Como sempre ouvi de tudo um pouco, acho que é importante
um artista não se limitar a um género, ou fazer músicas para soarem a um certo
estilo. Ao aproximar-me do processo final do álbum, seguindo uma certa linha
melódica, reparei que no geral fazia sentido o mesmo encaixar-se nessa
categoria.
Em
2015 lançaste o teu primeiro single, “A Thousand Miles”, que consta também
neste álbum. Isso é importante para trazer a Isabela de há três anos para o
agora?
Bem, a Isabela de há três anos atrás mudou muito. No
entanto, "A Thousand Miles" foi uma música que gostei muito de fazer,
encaixa-se no registo de Young e é a
faixa mais acústica que o álbum tem. Como as restantes são mais mexidas, achei
que esta se enquadrava perfeitamente.
Quais
foram as tuas inspirações para estas composições?
Eu inspiro-me nas coisas do dia-a-dia, em pormenores.
Acho que tudo pode servir de inspiração visto de uma certa perspetiva.
E
existe alguma relação entre todas as músicas, há alguma linha que tenhas
seguido durante a sua construção?
Cada música tem a sua história. Gosto de saber que
cada pessoa que ouve as minhas músicas tem a possibilidade de imaginar
diferentes cenários, assim como eu imaginava ao ler livros enquanto criança.
Porque
é que as pessoas têm mesmo de ouvir este álbum?
Agradar a gregos e a troianos é impossível. No entanto,
acredito que, da mesma maneira que eu me identifico com alguns artistas que
adoro, as pessoas podem ouvir o meu álbum e identificarem-se com as mensagens
que transmito.
Fotografia gentilmente cedida pela Isabela Nóbrega
Entrevista publicada em MiraOnline