Já acompanho o Niall há muitos anos. Os One Direction fizeram parte da minha adolescência e, ainda hoje, vou ouvir aquela música quando sinto aquela saudade. Continuei a acompanhá-los nos seus percursos a solo. Esta música faz-me sentir calma e voltar aos tempos em que não me preocupava com nada. Faz-me ter memórias e sentir-me em casa onde quer que esteja. É das músicas que mais oiço ultimamente e, agora, a música da semana.
domingo, 24 de setembro de 2017
quinta-feira, 21 de setembro de 2017
Realizações de 2017 #8: Colocação em Mestrado
Terça-feira regresso à cidade do meu coração. Há uns tempos escrevi um post sobre o facto de querer que Coimbra me recebesse de novo. Na segunda-feira, ao acordar, tive a melhor notícia de sempre: fui colocada em Mestrado.
Quando concorri, concorri só para Coimbra. Passei o último ano da Licenciatura a ponderar e cheguei à conclusão de que não queria lugar nenhum a não ser a FLUC. Infelizmente, não o consegui à primeira. Mas insisti porque acho que somos do tamanho dos nossos sonhos. Assim, tentei mais uma vez e o resultado foi positivo. A prova de que nunca devemos desistir daquilo que realmente queremos. Vejo, assim, começar uma nova etapa na minha vida: o Mestrado em Jornalismo e Comunicação, na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. A faculdade que me viu nascer e aquela que fez de mim o que sou hoje.
Estou tão feliz e ansiosa que nem imaginam. Agora, desejem-me sorte. Sinto que vou precisar.
Nunca desistam daquilo que querem!
terça-feira, 19 de setembro de 2017
Mulher para presidente? Não!
Colocaram-me
a questão: “porque é que um homem teme uma mulher para presidente?”. Tentei
refletir e encontrar uma resposta certa para essa pergunta, mas percebi que não
a tinha. Lembrei-me, então, de um título que li algures “homem não teme mulher
independente, mas teme mulher autónoma”.
A
verdade é que, durante muitos séculos, a
mulher foi sustentada pelo marido. Era vista como incapaz e impotente. E,
atualmente, as coisas já não funcionam assim. As mulheres ganham o seu próprio
dinheiro e são independentes. Mas penso que não seja a independência o que mais
assusta os homens, mas a autonomia. Sim, porque autonomia e independência são
duas coisas distintas. Enquanto uma mulher independente pode não ser autónoma,
uma mulher autónoma vai ser sempre independente. Isto porque vai à luta,
procura, investiga, toma iniciativa e não tem medo de mostrar que não precisa
de ninguém para se afirmar.
Ora,
partindo deste princípio, talvez se encontre uma possível resposta para a
difícil questão colocada no início deste artigo. Quando uma mulher decide que
quer ser presidente é, claramente, autónoma. Aliás, é dos maiores atos de
autonomia que podem existir. É o querer ir mais além, é o querer governar. E se
uma mulher que tem autonomia quanto a si mesma já assusta um homem, imaginem com
autonomia quanto a um país inteiro. Isso, aliado ao facto de a mulher já ter
sido dependente e vista como um ser inferior, assusta. Nem todos os homens
estão habituados ou aceitam que o estatuto da mulher tenha mudado ao longo dos
anos. Alguns ainda a encaram como incapaz de assumir algumas funções, funções
essas que, para eles, são funções apenas de homens. E quando uma mulher tenta
assumir essas funções, nem todos estão de acordo.
Posto
isto, penso que a questão “porque é que um homem teme uma mulher para
presidente?” vai ser sempre difícil de responder. Acho que nem os próprios
homens têm a resposta certa para essa pergunta. Mas também penso que é
exatamente por aí que temos de começar a refletir. Não será que o facto de não
termos resposta para essa questão já é, por si só, uma resposta?
Publicado em Repórter Sombra.
domingo, 17 de setembro de 2017
Música da Semana #90
É uma das músicas que mais tenho ouvido ultimamente. Adoro a letra e identifico-me bastante. Por isso, só podia tê-la escolhido como música da semana.
quarta-feira, 13 de setembro de 2017
Sara Madeira: «Sinto que já nasci com uma grande paixão pela arte em geral.»
Em 2009, vimo-la ganhar
asas no programa Uma Canção Para Ti. A “voz limpa” da Sara não passou
despercebida ao público, que contribuiu para que a jovem chegasse às meias
finais do concurso da TVI. Mas a sua paixão pela música –e pelas artes em
geral- não a deixou desistir e, atualmente, Sara Madeira é vocalista da banda Secret Lie, primeira banda portuguesa a
alcançar o top internacional da Balcony TV.
Para além da música, Sara
está também ligada ao teatro. E, nesta entrevista, fala-nos de todos estes
aspetos e, sobretudo, de todo o seu percurso no mundo artístico.
Estás
ligada à música e ao teatro. Sentes que nasceste para ser artista?
Sinto que já nasci com uma grande paixão pela arte em
geral. Não só pela música ou pelo teatro. Adoro dança, apesar de não ser de
todo o meu dom, mas também pela pintura. Adoro pintar sempre que tenho tempo
livre, por isso estaria sempre envolvida neste meio que é o que mais me
apaixona.
O
que é que ser vocalista de uma banda te tem ensinado?
Tem-me ajudado muito no meu desenvolvimento
profissional e pessoal, obviamente. Sempre fui tímida em ambientes que
desconheço, e um concerto é uma exposição, é estar num espaço novo a actuar
para pessoas que nos admiram mas que não conhecemos. Foi preciso crescer e ter
uma certa coragem e disponibilidade, que teria de adquirir mais tarde ou mais
cedo, visto que tanto na música como no teatro é fundamental.
E
como surgiu essa oportunidade de seres vocalista dos Secret Lie?
Fiz um casting no Teatro São Carlos, na altura dos
Santos Populares. Lembro-me perfeitamente. Estava muito descontraída porque, na
realidade, não esperava de todo ser escolhida, tinha 16 anos e estava a
"competir", digamos, com vozes muito mais maduras e com uma
experiência que eu não tinha. Pelos vistos era exactamente isso que eles
procuravam, o que foi óptimo para mim.
Numa
palavra, como definirias o vosso percurso?
Posso utilizar duas? Rico e complicado.
Hoje
em dia, ainda há muita gente a abordar-te como sendo a “Sara do Uma Canção Para Ti”?
Hoje em dia já não. Na altura lembro-me que foi uma
febre, e era estranho porque éramos crianças e andávamos sempre juntos. Mas ao
mesmo tempo achávamos muita piada a esse reconhecimento e a esse
"cheirinho" do que é ser conhecido.
Quando
olhas para trás e regressas a esse tempo, que memórias se sobressaem?
O descobrir do mundo por detrás das câmaras, a
loucura que era estar em bastidores, ser maquilhada e penteada ao lado de caras
que conhecemos da televisão e que acompanhamos. Tive o prazer de cantar com
Simone de Oliveira, Anabela e Fernando Tordo, grandes nomes que sempre admirei,
acompanhada de uma orquestra de músicos extraordinários. E, claro, todos os
amigos que fiz e que se mantêm até hoje e que com certeza serão meus amigos
para sempre!
Em
que é que o programa foi benéfico para te ajudar a chegar onde estás hoje?
Eu digo sempre que tudo começou com o programa. Foi o
empurrão e a ajuda que precisava para fazer o que já faço hoje em dia. Foi a
primeira vez que cantei em público, e acho que esse choque foi necessário. Conheci
muitas pessoas com quem já trabalhei entretanto e aprendi muitas coisas que me
são indispensáveis hoje em dia.
E
o teatro: em que momento surge na tua vida?
Sempre fez parte dos meus objectivos, mas só apareceu
mesmo quando entrei na universidade.
Estas
duas áreas acabam por completar-se na tua vida profissional. No entanto,
preferes que as pessoas te recordem como a Sara cantora ou a Sara atriz?
É uma boa questão! Se conseguir ser mesmo boa nas
duas áreas prefiro que me recordem como actriz cantora!
Para
além da voz, o que é que tu e a Vaiana têm em comum?
Temos as duas pêlo na venta (risos) e não ficamos
felizes com um "não", somos teimosas e determinadas e queremos sempre ver mais
além do que nos é imposto. Sonhamos muito e achamos que conseguimos mudar o
mundo!
Terminada esta entrevista resta-me agradecer à Sara por ter aceitado o meu convite e, acima de tudo, por toda a disponibilidade e simpatia.
terça-feira, 12 de setembro de 2017
Opinião: «Porta com Porta»

Se seguem atentamente o blog sabem que sou apaixonada por teatro. E, sendo assim, sempre que posso não dispenso ir assistir a uma peça. É revitalizante e faz-me um bem à alma que nem imaginam!
No sábado passado, não hesitei em ir assistir à peça Porta com Porta. Assim que vi que ia estar aqui e que ia poder ver, pela primeira vez, a minha atriz favorita em cena fui logo comprar o bilhete! Sou fã do trabalho da Sofia Alves há anos. É a minha atriz portuguesa favorita e é também a mulher mais bonita que Portugal já viu, na minha opinião, é claro. Quando a vi, finalmente, em cena e à minha frente nem queria acreditar. Foi quase um sonho tornado realidade. A atriz não desiludiu e o ser humano também não. No fim do espetáculo -e já no exterior do auditório- não faltou simpatia, sorrisos e muitos abraços a quem por ela passava. E é tão bom ver alguém tão grato e que, acima de tudo, é tão lindo por fora quanto o é por dentro!
Para além da Sofia, claro que também estava bastante ansiosa para ver o desempenho do João de Carvalho. Desde pequenina que o acompanho e é um ator fantástico. E mostrou isso ao longo de toda esta peça. Muito profissionalismo e, acima de tudo, uma paixão incrível naquilo que faz!
Agora que já falei um pouquinho sobre os atores, claro que vos vou falar também da peça em si. Portanto, Porta com Porta é uma comédia escrita por Lázaro Matheus, que estreou em Portugal "nas mãos" da atriz Sofia Alves e do ator João de Carvalho, e cuja direção é de Celso Cleto. Esta peça apresenta-nos Rute, uma mulher independente na casa dos 40 anos que resolve comprar um apartamento num local de prestígio. O que ela não esperava é que viesse a viver porta com porta com o seu ex-marido, Tony. De facto, Tony está longe de ser o vizinho ideal para Rute e a relação de ambos revela-se bastante atribulada.
No final do espetáculo, saí daquela porta com um novo humor e uma nova alma. É incrível o poder que o teatro pode ter sobre nós. E recomendo vivamente esta peça. Já li diversas opiniões sobre a mesma, mas a minha não podia ser mais positiva. O trabalho do João e da Sofia é incrível, não podendo esquecer-me de todos aqueles que estão por trás da peça e que contribuem para que ela esteja tão bem conseguida. Por isso, e se também são amantes de teatro, não percam esta peça e tirem um bocadinho do vosso tempo para valorizar a cultura e os nossos atores portugueses que são, sem dúvida, um orgulho para o nosso país.
domingo, 10 de setembro de 2017
Música da Semana #89
Por motivos de força maior, esta rubrica tem saído prejudicada nas últimas semanas. Há algum tempo que não elegia a música da semana mas... está de volta!
Esta semana escolhi uma das minhas músicas favoritas de sempre! Flashlight é tipo aquela música que me fez apaixonar assim que a ouvi pela primeira vez. Já perdi a conta ao número de vezes que a ouvi (porque sou viciada) e, mesmo assim, não me canso! A letra é tão linda e toca-me de uma forma que não tem descrição. E a Jessie J é, simplesmente, espetacular!
Quem daí gosta desta música? :)
quarta-feira, 6 de setembro de 2017
Aprender a viver com TPM
Quando
somos pequenas, somos preparadas para sermos mulheres e tudo o que isso
implica. E, claro, a menstruação é o tema que nunca falta quando falamos sobre
feminilidade.
Crescemos
e chegamos à tão aguardada (ou não) fase. “Estás uma mulherzinha” é aquele
cliché que todas –ou quase todas- ouvimos. Mas a verdade é que, por mais
positivo que seja, não é fácil. A TPM ataca e nem sempre sabemos lidar com ela
da melhor forma. Isto porque chegam as cólicas, as dores de tudo e mais alguma
coisa, as mudanças de humor e a sensibilidade excessiva. Todos os meses há
aquela fase em que nos transformamos completamente, tudo nos irrita ou nos
deixa sensível e, em alguns casos, é inevitável pensar “bolas, não quero ter de
conviver com isto”. A relação com esta fase da nossa vida nem sempre é fácil, é
verdade. Mas a verdade é que, lá no fundo, tudo se trata de uma questão de
aprendizagem. Há que aprender a viver com tudo o que o nosso corpo nos dá. E a
menstruação vai sempre fazer parte de nós. E ter orgulho em ser mulher é,
também, ter orgulho em tudo o que isso implica. Há imensos cuidados que podemos
ter para vivermos essa fase da melhor forma possível, métodos que nos deixam
mais descontraídas e soluções eficazes. Portanto, não é um bicho de sete
cabeças desde que saibamos lidar com o nosso corpo da melhor forma possível.
Penso
que a coisa mais importante que podemos fazer para cuidar de nós é ouvir o
nosso corpo. E se a menstruação é algo que nos acompanha todos os meses, porque
não aprendermos a lidar com ela? É uma aprendizagem contínua em que ouvir o que
o nosso corpo nos tenta transmitir é extremamente importante. Se o fizermos
vamos, certamente, conviver de forma muito mais saudável com cada
característica que a TPM traz aliada a si. E vamos começar a tratar cada
sintoma por “tu”.
Uma
vez, li uma frase que dizia “namora com alguém que entenda que em dia de TPM és
outra pessoa”. Eu prefiro usar essa frase de outra forma: entende que, em dia
de TPM, és outra pessoa. Se tu souberes lidar contigo e com todas as tuas
emoções vais, certamente, viver muito melhor cada fase que a tua feminilidade
te trouxer. E isso só será possível quando te conheceres por completo. A ti e
ao teu corpo.
Publicado em Repórter Sombra.
terça-feira, 5 de setembro de 2017
Realizações de 2017: Belieber Party e Red Bull Air Race #7

Photo: Porto © Arq. Turismo de Portugal
Estou de volta depois de um fim de semana in-crí-vel! E, claro, vou contar-vos tudo! Esta minha ausência do blog nos últimos dias foi sofrida, é verdade, mas foi tudo por dois bons motivos!
No sábado, tive a minha primeira emissão em direto na Rádio Radical. Estivemos em direto da Belieber Party, no Hard Club, no Porto. Foi fantástico! Em primeiro lugar, porque nunca tinha ido ao Hard Club (para minha eterna vergonha) e é um espaço fabuloso! E, em segundo lugar, porque estava ansiosa por um evento deste calibre com a rádio. A verdade é que estava super nervosa, mas assim que lá cheguei senti-me completamente em casa e isso deve-se muito à equipa fantástica que me acompanhou. Acho que foi uma tarde incrível para todos nós.
Por outro lado, terminei o fim de semana da melhor forma. Estive no Red Bull Air Race e amei! Há imenso tempo que ansiava por isto e estar, finalmente, lá foi um sonho! Amei o ambiente, os aviões, a energia, a multidão e, acima de tudo, a paisagem. Não havia melhor sítio para um evento destes. É uma conjugação perfeita e única e é das imagens mais bonitas que vou guardar na minha memória. Foi uma tarde repleta de sorrisos, emoção e beleza.
Posto isto, só vos consigo dizer que não há palavras para descrever a forma como setembro entrou na minha vida. O mês não podia ter começado de melhor forma e isto só me faz pensar naquilo que já pensei tantas vezes este ano... 2017 está a ser O ano! E eu não me podia sentir mais sortuda pelas coisas fantásticas que estou a vivenciar!
Acompanharam o Red Bull Air Race?
E a emissão da rádio? :)